HOJE
Plantar para colher
Por Liga Nacional de Basquete
LNB, Governo do Distrito Federal e Secretaria de Estado de Esporte e Lazer do DF promovem clínica para jovens durante o Torneio de Abertura NBB
Para colher os melhores frutos no futuro, é essencial ter o cuidado de plantar no presente. Fomentar o basquete é fundamental para o desenvolvimento da modalidade. Com esse objetivo, Liga Nacional de Basquete, Governo do Distrito Federal e Secretaria de Estado de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SELDF) promoveram uma clínica na noite de quarta-feira (02/10), na Arena Nilson Nelson, em Brasília.
Quase 50 crianças e adolescentes entre 11 e 16 anos do Brasília Basquete/Clubex, projeto criado em 1999 pelo técnico Raphael Brum, atualmente assistente do CAIXA/Brasília no NBB CAIXA, participaram da atividade. A garotada pôde treinar fundamentos de passe, finalização e controle de bola. Depois eles tiveram uma rica troca de experiências em uma roda de conversa.
A clínica contou com participação do técnico Léo Figueiró, do R10 Score Vasco da Gama, e dos jogadores Matheus Eugeniuz (R10 Score Vasco da Gama), Alexey Borges (Flamengo), Daniel Von Haydin (CAIXA/Brasília Basquete), Arthur Pecos (Botafogo Basquete), Isaac Gonçalves (Caxias do Sul Basquete) e Franco Baralle (KTO Minas). Eles estão em Brasília na disputa do Torneio de Abertura NBB.
Mathias Crocco, de 14 anos, um dos garotos que participou da clínica, falou da importância de estar próximo dos jogadores que ele costuma ver em quadra no NBB CAIXA. “Foi muito interessante estar perto dos nossos ídolos, de quem admiramos, pegar um pouquinho da experiência deles, algo que vai agregar muito para mim como jogador de basquete ou qualquer outra profissão. Foi bom ouvir um pouco da história deles e como conseguiram se tornar jogadores profissionais, que é algo que desejo muito”, afirmou. “Foi uma experiência muito importante porque eles conseguiram passar o que eles viveram e acredito que eu vou evoluir muito depois disso. Foi uma experiência incrível ter participado da clínica”, completou Miguel Castelo, de 15 anos.
Responsável pelo projeto Brasília Basquete/Clubex, Raphael Brum enalteceu o trabalho do Governo do Distrito Federal e da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer do Distrito Federal. “É uma iniciativa que dá esperança de que Brasília possa voltar a ser a capital do basquete. Foi uma experiência única para esses garotos, com uma referência te ensinando basquete. Isso gera uma motivação, uma empolgação para os meninos continuarem a se desenvolver. Esse momento vai ficar marcado para sempre para eles, independentemente de virar jogador”, afirmou.
Armador do Botafogo Basquete, Arthur Pecos reforçou a importância do trabalho de fomento realizado em Brasília. “É um momento diferente para essa criançada, onde você pode estar com pessoal que vivem daquilo que você quer viver, daquilo que você gosta. É importante ter esse momento de bater bola, tirar foto, trocar ideias, escutar sobre a vivência das pessoas que já trilharam esse caminho que você deseja. Tenho essa ligação com as crianças, algo que vem de família, passar experiências. É muito importante essa iniciativa. Tenho certeza que isso vai ficar marcado para sempre na vida deles. E espero vê-los, daqui a pouco, em uma equipe profissional e ouvir que eles aproveitaram alguma coisa do que eu falei e que aquilo fez diferença na vida deles.”
“Foi uma experiência incrível compartilhar o que aprendi com o basquete desde o início. Já estive no lugar deles. Quando eu vi os caras que eram meus espelhos, que eram inspirações para mim, tinha total admiração, parava para ouvi-los, tentando aplicar o que eles faziam. Isso foi super importante para mim e tenho certeza que tem o mesmo significado para eles. Somos olhados como uma referência e isso é um prazer enorme. É muito legal ter essa troca e passar um pouquinho de conhecimento que temos de basquete”, acrescentou Matheus Eugeniuz, ala-armador do R10 Score Vasco da Gama.
Para o técnico Léo Figueiró, é sempre importante ter essa interação com os garotos que sonham em viver do esporte. “O basquete tem uma característica pedagógica na formação das crianças. Todo profissional que milita no basquete tem o privilégio de poder estar com essas crianças e, de alguma forma, influenciá-las positivamente. Apresentar o basquete e todos os seus atributos pedagógicos, apresentar todos os valores que vêm da prática esportiva para que, caso eles não se tornem grandes jogadores, possam ser grandes pessoas que possam interferir no futuro da sociedade.”