HOJE
LNB tem projeto pioneiro para arbitragem
Por Liga Nacional de Basquete
Serão realizadas, em Campinas, as primeiras avaliações do estudo sobre condições físicas e de saúde dos árbitros do NBB no I Seminário de Arbitragem Eletrobrás
São Paulo – Começa a ser posto em prática neste sábado, em Campinas, com o I Seminário de Arbitragem Eletrobrás, um estudo pioneiro para os árbitros de basquete, por iniciativa da LNB e com o apoio da CBB. Os principais pontos do projeto, em parceria com a Escola de Educação Física (FEF) da Unicamp, são avaliar as condições físicas e de saúde dos árbitros, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida desses profissionais e, por consequência, a atuação em quadra. “A Liga Nacional de Basquete se preocupa com o árbitro como um todo: saúde, alimentação, aspecto psicológico”, diz Antônio Carlos Affini, coordenador de arbitragem. “Com esse projeto, que vai além do aspecto físico e do conhecimento das regras, eles vão conseguir até lidar melhor com o estresse e as cobranças que sofrem.”
Segundo o Dr. Paulo Cesar Montagner, da FEF da Unicamp, coordenador do projeto, a literatura sobre o assunto é quase inexistente. “A proposta da LNB é, de fato, inédita. Vamos iniciar uma investigação com os 50 melhores árbitros e, com isso, traçar alguns parâmetros para orientar o trabalho desses profissionais.” Além
de exames clínicos e antropométricos, a movimentação dos árbitros em jogos do NBB (a serem escolhidos) será registrada em vídeo, o que vai permitir estabelecer até mesmo a distância percorrida em quadra e a velocidade de cada um.
O trabalho está dividido em três etapas, como explica o Dr. João Paulo Borin, da Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp. A primeira, antes do início do NBB, vai verificar o nível de aptidão física dos árbitros e, a partir daí, orientá-los quanto ao treinamento durante a temporada. Na segunda, após as festas de fim de ano, os árbitros serão reavaliados para verificar possíveis alterações na capacidade biomotora. “A terceira será realizada no final do NBB para avaliação da evolução e ou manutenção das capacidades e dar orientações para o futuro”, diz Borin.
As avaliações englobam toda a aptidão física dos árbitros, com dados sobre composição corporal, velocidade, capacidades anaeróbia e aeróbia. As informações serão armazenadas em um banco de dados e servirão de indicadores em trabalhos futuros. “Com os resultados, os árbitros receberão orientação nas áreas nutricional, bioquímica, fisiológica e metodologia do treinamento, entre outras. A partir daí, eles vão saber como estão e como melhorar ou manter a condição física”, diz Borin.
As avaliações começam neste sábado, na Unicamp. Depois da apresentação do projeto, a partir das 8 horas, serão realizadas avaliação antropométrica, neuromuscular, aeróbia, percepção subjetiva de esforço (PSE), lactato, nutricional e qualidade de vida.
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