HOJE
Identificação imediata
Por Marcius Azevedo
Matheus Eugeniusz reencontra o técnico Paulo Jaú, com quem trabalhou no Taubaté, tem ótimo começo de temporada e conquista o exigente torcedor do Bauru Basket
O início da trajetória de Matheus Eugeniusz no Bauru Basket tem justificado o esforço para contratá-lo. Com intensidade, atuações consistentes e uma entrega que salta aos olhos, o ala-armador rapidamente conquistou espaço no elenco do técnico Paulo Jaú e começou a escrever sua história diante de uma torcida apaixonada. Mais do que números, o que se vê em quadra é a confiança de quem agarrou a oportunidade e já transmite a sensação de que pode ser peça importante na disputa do NBB CAIXA 2025/26.

Matheus Eugeniusz conquistou os torcedores do Bauru Basket em pouco tempo. Foto: Andrews Clayton
“O começo de temporada tem sido muito legal. Estar representando o Bauru Basket, do tamanho que é o clube no cenário nacional do basquete. Toda vez que eu tenho a oportunidade, eu falo isso, porque sabemos da história que o Bauru tem, e estar morando aqui, estar jogando aqui, é bom demais. É uma experiência que eu vou levar para o resto da minha vida, para o resto da minha carreira, e também estou muito feliz com o apoio dos torcedores que estão me dando nesse início de temporada”, afirmou o jogador de 25 anos, que registra médias de 13,2 pontos, seis assistências e três rebotes no Campeonato Paulista.
Outro ponto que chama a atenção é a rápida identificação com a torcida bauruense. Eugeniusz tem correspondido com uma postura competitiva, o que gera empatia imediata nas arquibancadas. O jogador demonstra, a cada jogo, disposição para lutar até o fim, algo que agrada ao perfil exigente do torcedor. Essa postura sempre o acompanhou na carreira e fez com que ele, por exemplo, se tornasse o alvo principal sempre que jogou no Panela de Pressão.
Agora, vive uma situação bem diferente. Os torcedores até levaram cartazes com pedidos de desculpas nos jogos do Campeonato Paulista. Essa conexão tende a ser um fator que fortalece a confiança individual. “Isso é maneiro demais. Foi uma coisa muito bacana. Enfrentei o Bauru algumas vezes durante essas últimas temporadas que eu estava no Vasco e isso criou uma rivalidade entre os times. E, como eu estava fazendo uma boa temporada pelo Vasco, a torcida, quando eu vinha jogar aqui, ficava no meu pé. Agora eu tenho eles a meu favor, podendo fazer isso com os adversários e tornando o Panela de Pressão cada vez mais um lugar difícil de jogar”, afirmou Eugeniusz.
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A confiança para o bom desempenho em quadra não vem apenas das arquibancadas. O técnico Paulo Jaú conhece o jogador desde os tempos em que Eugeniusz ainda era um adolescente e dava seus primeiros passos no basquete, em Taubaté, e essa afinidade facilita a comunicação e compreensão tática em quadra. Sob o comando de alguém que conhece sua formação e suas características, ele ganha confiança para explorar seu potencial e se desenvolver em um nível mais alto de competição.
“É muito legal, gratificante também. As voltas que o mundo dá, que o basquete faz. O Jaú é um cara que me ensinou praticamente tudo de basquete, foi responsável pela minha formação. Aprendi sobre o entendimento de jogo, sobre perfil de atleta. Hoje estar trabalhando de novo com ele, depois de alguns anos, é bom demais. Já o conheço, já sei o jeito que ele joga, o jeito que ele gosta que as coisas caminhem. Isso facilita muito para trabalhar e se sentir confortável e feliz aqui”, afirmou.
Em quadra, Eugeniusz quer aprender com Alex Garcia. A lenda está confirmada em mais uma temporada do NBB CAIXA aos 45 anos. “Não é à toa, o Brabo é o logo do NBB CAIXA. Desde que eu me conheço como atleta, desde que comecei a jogar basquete, eu escuto o nome dele. São poucos que têm a chance de aproveitar o máximo disso, de extrair o máximo de informação, de tática, de técnica, de basquete… Ele tem muito para nos dar. O jeito competitivo que demonstrou durante todos os anos da carreira. Ele é competitivo nos treinos, na academia é impressionante mesmo, isso daí só vai agregar.”
Eugeniusz confia que o Bauru Basket pode desempenhar um bom papel no NBB CAIXA. Nas últimas duas temporadas, o Dragão terminou entre os quatro melhores times. Será que chegou o momento de dar um passo adiante? O ala-armador está confiante. “É se preparar fisicamente e mentalmente para esses dois turnos, ida e volta, e jogar o melhor basquete possível nos playoffs para chegarmos e buscarmos o título”, finalizou.
Bauru Basket
Botafogo
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Caxias do Sul Basquete
Corinthians
Flamengo
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São Paulo
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Basket Osasco
Cruzeiro
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Vitória (BA)
L. Sorocabana
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ADRM
B.Cearense
Botafogo
Caixa Brasília Basquete
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Caxias
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Flamengo
Minas
Paulistano
Pinheiros
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Vasco/Tijuca