HOJE
Merecedor demais
Por Liga Nacional de Basquete
Com papel crucial na final, Tyrone se firma como um dos grandes destaques do Mogi na Sul-Americana e conquista primeiro título internacional no Brasil

Tyrone estava “impossível” na decisão e foi um dos grandes nomes do jogo do título na Argetina (Divulgação/FIBA Américas)
Tyrone Denell Curnell chegou ao Brasil na temporada 2012/2013, mas soltou o grito de campeão pela primeira vez apenas em 2016. Com a conquista do Campeonato Paulista pelo Mogi das Cruzes/Helbor, o norte-americano faturou o primeiro troféu de sua trajetória em solo verde-amarelo. Mas na madrugada desta quarta-feira, a maior glória de sua carreira foi alcançada: a Liga Sul-Americana.
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Depois de bater na trave em 2014 no torneio, também pelo Mogi, o ala/pivô de 28 anos seguiu crescendo e consolidando cada vez mais seu nome em território brasileiro. Agora, a estrela do norte-americano brilhou na Sul-Americana. E como brilhou. Com papel crucial na competição, principalmente na série final, o camisa 0 foi um dos grandes responsáveis pela histórica conquista e merece todos os créditos.
Logo na fase de grupos, deu seu cartão de visitas sendo o cestinha de sua chave, com média de 19,7 pontos, além de pegar 7,6 rebotes por jogo. Depois, foi firmando sua importância nas vitórias da etapa semifinal. Já na final, chamou a responsabilidade em diversos momentos decisivos, mostrou mão quente nas bolas de fora e tamanha personalidade.
Diante de um Hugo Ramos fervoroso, Ty teve atuação apagada no Jogo 1, no qual fez apenas sete pontos. Mas no Jogo 2, também no “caldeirão”, a história foi diferente. Com atuação completa de 23 pontos, nove rebotes e quatro assistências, o norte-americano liderou os mogianos à essencial vitória que lhes deu a vantagem de 2 a 0 na série final.
Em Bahia Blanca (ARG), Tyrone tornou a brilhar. Em diversos momentos da partida, o Mogi falhou na organização ofensiva, mas o camisa 0 esteve lá e foi um dos grandes motores das reações mogianas. Aproveitando sua força física e seu arremesso, que esteve letal como nunca na série inteira, deixou a quadra com 21 pontos e o posto de destaque do time na partida do título.
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Atrás apenas de Shamell, MVP do torneio, Tyrone terminou a Liga Sul-Americana 2016 como segundo cestinha do Mogi, com média de 16,8 pontos por jogo. Além disso, acumulou 7,9 rebotes por partida e foi também o segundo reboteiro do time, somente perdendo para o pivô Caio Torres, que teve expressivos 9,7 de média e foi o segundo maior de todo o campeonato. Apesar de carregar nas costas o número zero, Tyrone foi, sem dúvidas, nota 10.
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