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Rio 2016

Não deu!

13-08-2016 | 05:49
Por Liga Nacional de Basquete

Em um jogo extremamente emocionante, Seleção Brasileira é derrota pela Argentina na segunda prorrogação e se mantém na quinta colocação do Grupo B

Em uma verdadeira batalha dentro das quatro linhas, a Seleção Brasileira conheceu sua terceira derrota nos Jogos Olímpicos do Rio, neste sábado (13/08). Diante da campeã olímpica, Argentina, o Brasil teve grande vantagem no segundo tempo, mas com um arremesso de 3 pontos de Nocioni, a três segundos do final do último quarto, viu o jogo ir à prorrogação. Após novo empate no primeiro tempo extra, os argentinos contaram com uma ótima sequência de Campazzo, abriram vantagem e venceram, por 111 a 107, na segunda prorrogação.

Dominante: Muito proativo e intenso dentro do garrafão, Nenê foi o principal nome da Seleção na partida. Com 64,7% de aproveitamento nos arremessos, o pivô brasileiro anotou 24 pontos (cestinha da equipe) e ainda pegou 11 rebotes, anotando seu primeiro duplo-duplo nos Jogos Olímpicos do Rio.

Extremamente importantes: Outros atletas que se destacaram na Seleção Brasileira foram Marcelinho Huertas e Alex Garcia. Extremamente ativo, o armador do Los Angeles Lakers tentou 11 arremessos, seu maior número nessas Olímpiadas, converteu cinco e anotou 14 pontos, além de distribuir três assistências. O ala do Bauru Basket atuou por 34 minutos na partida, também contribuiu com 14 pontos, além de oito rebotes e mais três assistências.

Que momento: Depois de perder o primeiro quarto por 28 a 19, a Seleção Brasileira reagiu muito bem na segunda metade do primeiro tempo. Com Giovannoni e Benite inspirados, o Brasil fez 33 a 16 no período e foi para o intervalo com oito pontos de vantagem (52 a 44).

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Foi por pouco! : Faltando 21 segundos para o final da partida, o Brasil liderava por 85 a 82. O ala Manu Ginobili, da Argentina, errou o arremessos para 3 pontos, mas contou com o rebote do baixinho Facundo Campazzo, que passou para Nocioni, que em mais uma tentativa de fora do perímetro, converteu o chute de forma chorada, levando o duelo para prorrogação.

“Tivemos duas chances de fechar a partida, uma no final do último quarto. Poderíamos ter feito a falta embaixo, não tomamos a atitude e a bola acabou caindo. Também na primeira prorrogação, abrimos vantagem e sofremos o empate. É difícil fazer uma análise muito técnica assim tão cedo, temos que rever o jogo e analisar”, disse o armador Marcelinho Huertas, da Seleção Brasileira.

Manteve vivo: Zerado ao longo de toda partida, Leandrinho cresceu na segunda prorrogação, quando a Seleção mais precisou. Após oito pontos seguidos da Argentina, o ala/armador passou a comandar o ataque brasileiro em quadra e anotou 11 dos 12 pontos do Brasil naqueles cinco minutos. Apesar da grande atuação de Leandrinho na parcial, os argentinos ainda se mantiveram à frente e venceram o duelo.

Seguir brigando: Com a derrota, o Brasil chegou ao terceiro resultado negativo em quatro partidas e continua ocupando a quinta colocação no Grupo B. Para se classificar, a Seleção terá que torcer para pelo menos uma derrota da Espanha nos seus dois próximos jogos (contra Lituânia e Argentina). Já o elenco brasileiro precisa fazer sua parte e bater a Nigéria na última rodada da primeira fase, com uma boa margem de pontos, na segunda-feira (15/08), novamente às 14h15 (de Brasília).

Imparável: Em um dia iluminado, Andrés Nocioni passou por cima da defesa brasileira. Com incríveis oito bolas de 3 pontos convertidas, sendo uma delas a que levou o jogo à prorrogação, o ala argentino anotou 37 pontos (melhor marca desta Olimpíadas) e ainda pegou 11 rebotes, chegando ao seu primeiro duplo-duplo nestes Jogos Olímpicos.

Ruim de marcar: Não foi só o ala do Real Madrid que deu trabalho para a Seleção Brasileira. O baixinho Facundo Campazzo ditou o ritmo argentina dentro de quadra e desconcertou a defesa verde e amarela. O armador converteu cinco tiros de fora do perímetro, anotou 33 pontos, pegou quatro rebotes e distribuiu 11 assistências, nos quase 43 minutos que esteve em quadra.

Somaram! : Os experientes Luis Scola e Manu Ginobili tiveram atuações mais apagadas do que de costume, porém também foram muito importantes no triunfo argentino. Mesmo com baixo aproveitamento (28,6%), o ala do San Antonio Spurs anotou 13 pontos e distribuiu quatro assistências. Já o ala/pivô argentino converteu seis dois nove arremessos que tentou, fez 14 pontos e pegou dez rebotes.

Próxima parada: Na última rodada da primeira fase, a Argentina terá pela frente a Espanha, adversária direta do Brasil pela classificação. O duelo ocorrerá na segunda-feira (15/08), às 19 horas (de Brasília).