HOJE
NBB, cada vez mais atraente para o mercado
Por Liga Nacional de Basquete
No rastro do sucesso da temporada de estreia, meta da LNB para a segunda edição, a partir de 1º de novembro, é deixar o torneio mais competitivo e interessante e ganhar espaço na mídia e com o público
São Paulo – Depois do sucesso de marketing e público da edição de estreia do Novo Basquete Brasil (NBB), a meta da Liga Nacional de Basquete para o torneio de 2009/2010, a partir de 1º de novembro, é ampliar cada vez mais seu espaço com uma temporada atraente para participantes e torcedores. “A responsabilidade aumenta a cada etapa”, destaca o ex-jogador Marcelo Vido, membro do Conselho de Marketing da LNB e há cinco anos responsável pelo marketing do Pitágoras/Minas. A LNB segue um planejamento cuidadoso de marketing estabelecido no início de 2008, nas áreas de Comunicação, Promocional e Comercial.
Mestre em marketing esportivo, formado na Inglaterra, Vido é categórico. “Temos de pensar a LNB como um produto rentável, buscando recursos para distribuir o mais igualitariamente possível. Esporte é o único mercado no qual você não pode pensar em aniquilar seus concorrentes, mas sim em fazer que sejam tão grandes quanto você. Ter um balanço competitivo homogêneo é essencial.”
A viabilização desse equilíbrio é uma das prioridades para o próximo NBB. “Nossa primeira atitude é melhorar tecnicamente as equipes e fortalecer os mais fracos. Criamos uma expectativa no público e não podemos deixar de atender a essa demanda. Queremos melhorar a cada ano. Por isso, colocamos o limite de três estrangeiros por time, o que pode mudar no futuro”, explica o presidente da LNB, Kouros Monadjemi.
A busca pela expansão, afirma o dirigente, será consciente e bem planejada. “Várias equipes com tradição no basquete nos procuraram para saber como participar da competição. A segunda temporada é a hora de colher os frutos do trabalho feito, mas não nos interessa apenas a quantidade, queremos qualidade”, ressalta Kouros, ratificando a priorização de vagas para os sócios-fundadores da LNB. “Temos consciência de que há potencial para o basquete em todos os campos”, complementa Luís Fernando Silva, o Luisão, diretor de Basquete do Ciser/Araldite/Univille/Joinville e também membro do Conselho de Marketing da LNB.
Marketing: fundamental
O planejamento cuidadoso da estratégia de marketing, fundamental para o alto nível do NBB já na temporada de estreia, ficou a cargo do Conselho de Marketing da LNB, composto por Jorge Bastos, do Universo, Luisão, do Joinville, e Marcelo Vido, do Minas, tendo ainda a participação do gerente-geral da LNB, Sérgio Domenici. Entre os pontos enfatizados estavam a revitalização da identidade visual e orientação de mídia e marketing dos clubes, a atualização dos canais de comunicação da Liga e da busca de novas mídias para divulgação e interação dos diversos públicos do basquete.
“Fizemos um mapeamento das necessidades financeiras da Liga para a melhor execução no NBB e buscamos recursos para isso”, explica Domenici. Temos ainda como meta produzir resultados financeiros com negócios complementares, buscando recursos perenes para a manutenção da Liga. “Na área de patrocínios, estabelecer uma cultura em que os investidores sejam vistos como parceiros e não apenas patrocinadores de ações pontuais. Spalding e Eletrobrás já renovaram o apoio para a temporada 2009/2010 do NBB, enquanto a parceira Rede Globo negocia projeto comercial”, acrescenta Domenici.
Vice-campeão em popularidade
Criada em dezembro de 2008 com o objetivo de reconduzir o basquete ao posto de segundo esporte mais popular do Brasil, a LNB fechou a primeira edição do NBB com números expressivos. O relatório final de marketing da competição comprovou o crescimento do espaço conquistado na mídia pela modalidade, com mais de R$ 138 milhões de retorno financeiro estimado e deixou representantes dos clubes e da LNB confiantes para a próxima temporada.
“Não tínhamos dúvida de que isso ocorreria e os números estão aí para provar”, avalia Kouros Monadjemi. “Sempre soubemos que o basquete tem potencial para ser o segundo esporte no Brasil e o interesse da mídia e as médias de público durante a competição ratificam nossa confiança.” Marcelo Vido concorda. “O basquete precisou desse momento de reconstrução para voltar a ser um produto visto com seriedade e transparência. Demos um passo importante.”
Evolução comprovada
Os números comparativos de retorno de mídia do Pitágoras/Minas nas duas últimas temporadas reforçam a evolução. Em 2008, a equipe disputou 29 jogos, seis transmitidos ao vivo. Na primeira edição do NBB, foram 35 partidas, com 11 transmissões. Nos dois torneios, o Minas obteve a terceira colocação, classificando-se para a Liga Sul-Americana. A diferença de mercado provocada por essa situação já é sentida pelos times na captação de patrocínio. “Há um ano, fomos questionados sobre a continuidade do Brasileiro e enfrentamos uma situação bastante desfavorável. Este ano, renovamos com muita tranquilidade”, compara Vido.
No Clube Pinheiros, que reúne alguns dos principais atletas do país em várias modalidades, a situação foi semelhante. “Somos um dos maiores clubes poliesportivos da América Latina e a exposição que tivemos, juntamente com a credibilidade conquistada pelo torneio, tornaram possível resgatar nosso time como uma grande equipe, a exemplo da que temos na natação (com o campeão olímpico e mundial Cesar Cielo)”, explica o diretor de Esportes, Fernando Rossi. “Ficamos muito satisfeitos com nosso retorno e a parceria da LNB com a Globo foi muito importante para esta retomada.”
Repercussão na base
O mesmo aconteceu com o Ciser/Araldite/Univille/Joinville. Com um projeto amplo, que inclui escolinhas de basquete e times de categorias de base, o clube garantiu a renovação de suas parcerias por duas temporadas. “Nossos patrocinadores queriam isso já durante o NBB”, lembra Luisão. “E o retorno que conquistamos não foi só em dados mensuráveis, como os de mídia.” Segundo ele, a exposição do time elevou o interesse pelas escolinhas da modalidade mantidas no programa. O núcleo que tinha 150 jovens do início da temporada passou a ter 800 no fim, com a criação de mais três núcleos.
Sem a concorrência de um time de futebol de ponta – o Joinville disputa a Série C do Brasileiro –, a situação foi amplamente favorável à expansão do basquete. “Conseguimos atrair um público que não estava acostumado a acompanhar basquete e sempre mandamos nossos jogos com ginásio lotado. Com a projeção que o NBB deu ao time, ocupamos o espaço de esporte número 1 na cidade”, destaca Luisão, que vai mais além. “Com exagero, mas proporcionalmente, somos o Corinthians ou o Palmeiras em São Paulo.”
Números
O NBB é organizado pela LNB, em parceria com a Rede Globo, patrocínios da Eletrobras e da Spalding e apoio da Araldite. Durante os cinco meses de duração da primeira edição do torneio, de 28 de janeiro a 28 de junho, teve 7.007 inserções na mídia impressa, na internet e na televisão, com mais de 123 horas de divulgação de TV. O torneio somou 6h50min49 de divulgação em TVs abertas, além de 49 jogos com transmissão ao vivo, pelo SporTV, incluindo as cinco partidas do playoff decisivo entre Flamengo e Universo/BRB/Financeira Brasília.
Dividindo por tipo de mídia, foram 2.241 matérias com 1.360 fotos – o equivalente a 660 páginas – destinadas ao NBB pelos jornais de grande circulação nacional e massiva cobertura da mídia regional dos times envolvidos na competição, tais como Assis, Bauru, Brasília, Franca, Joinville e Vitória. Na internet, foram 4.220 matérias e 2.302 fotos – a rede tem vários sites especializados em basquete, outra característica marcante e peculiar do esporte.
O público total da competição é outro número que estimula o trabalho da LNB. Durante os cinco meses de disputa foram realizados 237 jogos, que atraíram 593.847 pessoas aos ginásios. As médias de público foram 2 mil na fase de classificação, 3 mil nas quartas-de-final e 3,5 mil nas semifinais.Os cinco jogos do playoff decisivo reuniram 62.847 torcedores nas arenas do Flamengo e Universo, expressiva média de 12.769 pessoas por partida (com ingressos vendidos em bilheterias).
Local da Comunicação
Bauru Basket
Botafogo
CAIXA/Brasília Basquete
Caxias do Sul Basquete
Corinthians
Flamengo
Fortaleza B. C. / CFO
Sesi Franca
KTO Minas
Desk Manager Mogi Basquete
Pato Basquete
Paulistano/CORPe
Pinheiros
Farma Conde/São José Basketball
São Paulo
Ceisc/União Corinthians
UNIFACISA
R10 Score Vasco da Gama
Basket Osasco
Cruzeiro
E.C. Pinheiros (B)
Vitória (BA)
L. Sorocabana
Minas Tênis Clube (B)
ADRM
B.Cearense
Botafogo
Caixa Brasília Basquete
Campo Mourão
Caxias
IVV/CETAF
Flamengo
Minas
Paulistano
Pinheiros
São José Basketball
Thalia/PH.D Esportes
Vasco/Tijuca