86

X

90

COMPARE AS EQUIPES

86

PTS

90

14

A3C

13

13

A2C

16

18

LLC

19

32

RT

33

16

ASS

10

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

Abrindo a série de quartas de final, um grande jogo na sexta-feira (09/05) ocorreu no ginásio de São Januário. Franco Baralle desequilibrou o confronto e o KTO Minas venceu o R10 Score Vasco da Gama por 90 a 86. O argentino superou sua maior pontuação em uma partida, que era de 25, e anotou 28 pontos no duelo. Desse modo, a Tempestade começa com a vantagem e justificando o favoritismo de ter sido o primeiro na temporada regular do NBB CAIXA 2024/25 e terá dois jogos como mandate. Já o Cruzmaltino mostrou mais uma vez que não vende fácil nenhuma partida e parte para tentar uma recuperação em Belo Horizonte

Artilharia de fora

Scott Machado deu o tom do que seria o quarto inicial para o KTO Minas no primeiro lance, que sofreu a falta na tentativa de arremesso de fora do perímetro. O armador norte-americano converteu os lances, mas Hollowell e Baralle (duas vezes cada) e Arengo e Rafa Mineiro converteram seis bolas de três em oito tentadas. Em contrapartida, o R10 Score Vasco da Gama acertou apenas duas em 11, com Marquinhos e Eddy. Isso fez o placar esticar em 14 pontos de vantagem para a Tempestade, que finalizou os primeiros dez minutos em 25 a 13.

Resposta Cruzmaltina

A forte marcação do R10 Score Vasco da Gama, alinhada com um grande jogo de assistências fez o placar se inverter. E soube usar o que o KTO Minas estava ofertando de melhor, acertando cinco bolas de três em seis tentadas e impediu que o time visitante convertesse qualquer arremesso da longa distância. Desse modo, o Cruzmaltino virou o marcador e até criou certa vantagem, com grande pontaria de Paulichi, Eddy e Marquinhos. O time mineiro reduziu os danos com o jogo do garrafão com Paranhos e Wini Silva e o placar foi para o intervalo em 40 a 39 para a equipe da casa. Marquinhos foi para o vestiário como cestinha da partida com 13 pontos.

Franco Baralhe, do KTO Minas, no confronto contra Marquinhos, do R10 Score Vasco da Gama. Foto: Mauricio Almeida/R10 Score Vasco

Baralle predatório

O armador argentino Franco Baralle já declarou que gosta desses jogos de maior tensão e que exige mais dos grandes jogadores. Se não estava aparecendo tanto no final da temporada regular e nas oitavas de final, deu o ar da graça no terceiro quarto do jogo. Fez 13 pontos em 15 tentados, acertando seus três arremessos de fora do perímetro e foi o principal responsável para a vitória por 25 a 20 do KTO Minas no período. Mas foi um quarto em que os dois ataques superaram os vinte pontos e funcionaram mais do que os sistemas defensivos.

Nervos para os dois lados

Com a proximidade do desfecho da partida, os nervos na quadra e nos bancos de R10 Score Vasco da Gama e KTO Minas tomou conta da atmosfera. Faltas técnicas e antidesportivas fizeram parte de um jogo que apresentava bons desempenhos técnicos. Uma cena um tanto rara, Marquinhos cometendo a quinta falta e deixando o Cruzmaltino quando era o principal cestinha do time com 17 pontos e faltando três minutos. A Tempestade suportou a pressão de São Januário e começou a série vencendo por quatro pontos.

Os argentinos Baralle e Arengo combinaram para 49 dos 90 pontos do KTO Minas, tiveram 11 dos 33 rebotes do time e sete das dez assistências. No fim, Jamaal assumiu a ponta de cestinha para o R10 Score Vasco da Gama, com 19 pontos, superando em dois a pontuação de Marquinhos.

Altos e baixos

“Foi um jogo de muitas subidas e descidas. O primeiro quarto foi nosso, o segundo foi deles, mas mantivemos a calma e paciência nos segundos finais. Foi um jogão, tanto o Vasco quanto o Minas fizeram um ótimo jogo, mas foi o primeiro passo apenas. Ainda não ganhamos nada, não há nada o que comemorar, temos que descansar e jogar as próximas duas em casa”, ponderou Baralle.

“Eles foram líderes do campeonato por um motivo, sabíamos que essa derrota poderia acontecer. Eles foram muito bem ofensivamente, não fomos tão bem defensivamente, tomamos 90 pontos. Não conseguimos diminuir a qualidade deles, principalmente dos argentinos. Temos que fazer ajustes para irmos melhor ainda”, lamentou Rafael Paulichi.

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