NBB en la Copa América

Disputando a Copa América 2013 pela República Dominicana, o armador Ronald Ramon vai para sua terceira temporada no NBB, com a camisa do Limeira (Samuel Vélez/FIBA Américas)

Não é porque o Brasil foi eliminada precocemente da Copa América da Venezuela que o NBB deixou de ser representado na competição. Quando o selecionado verde-amarelo ainda estava no campeonato continental, 12 jogadores presentes estarão na temporada 2013/2014 do maior campeonato do basquete brasileiro.

Este fato faz com que o NBB seja o segundo campeonato que mais fornece jogadores à copa, perdendo apenas para a Liga ACB, da Espanha. Os brasileiros Alex Garcia, Guilherme Giovannoni e Arthur (Uniceub/BRB/Brasília), Larry Taylor (Paschoalotto/Bauru), Caio Torres (São José/Unimed), Vitor Benite e Cristiano Felício (Flamengo), representam a Seleção Brasileira na lista, além do ala/pivô paraguaio Guillermo Araujo, que atua no NBB há duas temporadas e ainda está sem time, porém, ainda aparece como jogador do Pinheiros/SKY, seu último clube.

Apesar da saída dos brasileiros, quatro outros atletas estrangeiros que estarão na próxima edição da liga nacional ainda continuam na disputa. São eles:

Ronald Ramon (DOM) – Limeira

Dentre todos, o único que já disputou o NBB. Principal jogador do Winner/Kabum/Limeira, o armador Ronald Ramon atua no Brasil desde a temporada 2010/2011 e já é bem conhecido pelos amantes do basquete brasileiro.

Já atuando pela seleção da República Dominicana, o atleta de 27 anos é boa opção do banco de reservas. Na Copa América 2013, o jogador já esteve em quadra em cinco partidas e está com médias de 2,8 pontos em 11,6 minutos por confronto.

Atleta de suma importância no Limeira, Ramon liderou sua equipe até as oitavas de final da última edição do NBB. Na temporada, o dominicano terminou como cestinha do time do interior paulista, com média de 14,3 pontos por jogo, além de distribuir 3,4 assistências por duelo.

Nicolás Laprovittola (ARG) – Flamengo

Recém-contratado pelo Flamengo, Nicolás Laprovittola (pronuncia-se Laprovíttola) é um jovem armador de 23 anos e uma das maiores promessas do basquete argentino. Extremamente habilidoso e inteligente, o atleta de 1,87m é o reserva imediato do genial Facundo Campazzo, titular absoluto e sensação em seu país.

Até então na Copa América, Laprovittola tem média de aproximadamente 20 minutos em quadra, acumulando 7,0 pontos e 2,2 assistências por jogo. Fiquem de olho, fãs de basquete, pois ele o pequeno “hermano” chega para ser titular do atual campeão do NBB e promete barbarizar as defesas do campeonato brasileiro.

Após a Copa América, Laprovittola se juntará ao elenco do atual campeão Flamengo (Samuel Vélez/FIBA Américas)

Pablo Espinoza (ARG) – Macaé Basquete

Também argentino, Pablo Espinoza fará sua estreia no NBB, juntamente com sua equipe, o Macaé Basquete. O Ala de 2,00m já deu as caras durante a trajetória da equipe macaense até chegar à elite do basquete brasileiro, se mostrando um jogador muito interessante. Muito “raçudo”, o atleta tem boa envergadura e enorme explosão física, muito bem usadas por ele no ataque, além de ser um excelente defensor.

A serviço da seleção da Argentina na Copa América 2013, o jogador de 26 anos aparece como opção para o decorrer da partida. Atuando em média 15 minutos por jogo, Espinoza soma 4,4 pontos por duelo. É válido prestar bastante atenção neste ala argentino, pois ele vem para justificar a convocação dele para a seleção de seu país.

Emílio Taboada (URU) – Universo/Goiânia

Para sua primeira temporada no NBB, o Universo/Goiânia vem montando um time experiente, porém, com uma peça chave: o ala uruguaio Emílio Taboada, de 31 anos. Em seu arsenal de qualidades, a principal delas é a facilidade de pontuar, além de ser um jogador de muita raça, sempre disputando todas as bolas, e muito bom marcador. Em terras brasileiras, o atleta já deu as caras e, como cartão de visitas, foi eleito o MVP (Jogador Mais Valioso) da Supercopa Brasil.

Na Copa América 2013, o experiente ala de 1,91m acumula média de 6,6 pontos em aproximadamente 16 minutos jogados por confronto. Com certeza, Taboada não passará batido na sexta edição do NBB e mostrará a todos os que não acompanharam a Supercopa o porquê de ter sido escolhido o melhor do torneio classificatório.

Emílio Taboada em ação contra Jamaica, pela Copa América 2013, na Venezuela (Samuel Vélez/FIBA Américas)