“NBB foi além da expectativa”, avalia Kouros Monadjemi

Divulgação/LNB

Organizar um campeonato equilibrado e emocionante até o fim, feito pelos clubes. Para o presidente da Liga Nacional de Basquete (LNB), Kouros Monadjemi, esta foi uma das grandes conquistas da primeira edição do Novo Basquete Brasil (NBB). A competição, que começou em fevereiro, terminou neste domingo, no Rio de Janeiro, com Flamengo e Universo/BRB/Financeira Brasília, campeão e vice de 2009, respectivamente. O NBB comemora o bom público de mais de 593 mil pessoas e 51 jogos transmitidos pelo SporTV na temporada.

O técnico da seleção brasileira masculina de basquete, Moncho Monsalve, que acompanhou alguns jogos do NBB, esteve também na decisão, neste domingo, na HSBC Arena. Moncho também participará a clínicas de técnicos marcada pela LNB para o início de julho.

“Fizemos uma competição além da expectativa”, avalia Kouros. “Nosso objetivo era correr e viabilizar o torneio nacional.” Criada em dezembro de 2008 por 19 clubes, a LNB conseguiu atingir o seu primeiro objetivo. Em três meses, a LNB transformou anseios antigos em uma competição com 15 times e de repercussão nacional, com chancela da Confederação Brasileira de Basquete (CBB). Com parceria da Rede Globo e patrocínio da Spalding, Araldite e Eletrobrás, o projeto tem números motivadores.

Durante os cinco meses de disputa foram realizados 237 jogos – 51 deles transmitidos ao vivo pelo SporTV -, que atraíram 593.847 pessoas aos ginásios. As médias de público foram 2 mil na fase de classificação, 3 mil nas quartas-de-final e 3.500 nas semifinais.Os cinco jogos do playoff decisivo reuniram 62.847 torcedores nas arenas do Flamengo e Universo, média de 12.769 pessoas por partida.

“Sempre quisemos mostrar que os clubes são fundamentais na gestão dos campeonatos e nós provamos que isto era possível”, destaca Kouros, lembrando que o sucesso do projeto abriu novas perspectivas para a modalidade. “O trabalho dos clubes não se distanciou da CBB. Pelo contrário, estamos mais unidos. A Confederação pode se dedicar à formação de atletas e ao desenvolvimento de categorias de base. Muito se reclamou, mas provamos que não adianta ficar sentado reclamando da situação. É preciso colaborar com a solução e foi o que fizemos.”

Para Kouros, dois elementos foram fundamentais para os bons resultados. “Os clubes se conscientizaram da necessidade de amizade entre eles para o sucesso de todos e se uniram em torno de um objetivo principal. Além disso, tivemos o apoio fundamental dos patrocinadores.”

Futuro

Os bons resultados obtidos pelo primeiro NBB, contudo, aumentam o desafio para as próximas edições. “Tivemos uma boa temporada, mas nosso objetivo é continuar evoluindo e aperfeiçoando nossa competição”, ressalta Kouros.

Uma das metas é garantir um campeonato mais longo, que ofereça aos clubes de Estados nos quais não há competições regionais, mais tempo de atividade. Para isso, o próximo NBB será um campeonato mais longo.

Apesar disso, o número de participantes não deve mudar muito, chegando ao máximo imediato de 16 clubes. “Mas vamos alterar um pouco o regulamento, fazendo ajustes na forma de disputa dos playoffs. Vamos criar novos eventos de apoio à competição e lapidar nosso torneio. Nosso objetivo é continuar evoluindo”, explica o presidente, que também acredita na chegada de novos parceiros como patrocinadores masters.

Moncho vê final

O técnico da seleção brasileira masculina de basquete, Moncho Monsalve, que acompanhou alguns jogos do NBB, esteve também na decisão, neste domingo, na HSBC Arena, juntamente com o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Carlos Nunes,. Moncho também participará a clínicas de técnicos marcada pela LNB para o início de julho.

Confira alguns números do NBB 2009:

Número de jogos: 237 – 210 de classificação (turno e returno), 15 nas quartas-de-final, sete nas semifinais e cinco nas finais

Jogos transmitidos pelo SporTV: 51

Público total: 593.847 pessoas

Público dos cinco jogos da final: 63.847

Médias de público: 2 mil na fase de classificação, 3 mil nas quartas-de-final, 3.500 nas semifinais e 12.769 na final

Recorde de público: 16 mil (Universo/BRB/Financeira Brasília x Flamengo, dia 1/5, em Brasília)