Aprovado

Que o NBB Trio foi um sucesso com o público amante do basquete de rua, isso é inegável. Na etapa final da competição, realizada no Viaduto do Chá, coração do Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo, neste sábado (05/10), a Liga Nacional de Basquete ouviu os atletas que engrandeceram o evento com suas jogadas mágicas e sua habilidade na meia quadra. Mais do que ninguém, os maiores astros do NBB Trio contaram suas experiências através dessas quatro etapas.

Jogadores do Pinheiros e Fortaleza no NBB Trio, debaixo do Viaduto do Chá, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo. Foto: João Pires/LNB

Matheus Gonzaga, jogador do Fortaleza

“O NBB abraçando o basquete 3×3 é muito bom para o esporte, porque é isso que o basquete 3×3 precisa. Ele precisa de mais visão e com o NBB junto, que é o maior campeonato brasileiro de basqueete, vai ajudar muito. E também teve a questão de transmissão, o pessoal acompanhou, muita gente agora me encontra na rua e fala que está jogando o NBB Trio. Está expandindo muito o basquete 3×3 para o Brasil. Isso é ótimo! A estrutura do NBB está perfeita nas quatro etapas, tanto em São Paulo quanto fora, foi maravilhoso. Nosso time todo demos o sangue pelo Fortaleza, que é um time muito grande, um time de nome já faz muito tempo. A camisa e a torcida também apoiando muito, que eu vejo muita gente falando lá de Fortaleza, no Ceará. Foi maravilhoso.”

Rafael Cançado, jogador do Minas

“É um campeonato que vai crescer muito, foi um primeiro ano genial. A estrutura, os patrocinadores estão ajudando muito. As transmissões estão sendo muito legais, organização muito legal. Agora, falando da nossa equipe, temos de melhorar muito, ainda na questão de jogar 3×3. Somos uma equipe acostumada com 5×5, mas todo campeonato é válido e muito importante para todos nós.”

David Teles (Cidão), jogador do Bauru Basket

Eu vi quando surgiu o NBB CAIXA na quadra, a transformação que foi para o basquete brasileiro, eu não tenho dúvida que para o 3×3 vai acontecer o mesmo processo. Estamos vendo o enriquecimento da Liga de 3×3 agora com o valor dos times do NBB. Isso traz valor para o esporte, um esporte que é olímpico, que tem tudo para explodir no nosso país. Da região onde eu venho, Presidente Prudente/Bauru, isso aqui está alastrado, o pessoal só fala nisso, só fala no NBB Trio, é animal! A molecada está louca, os parques estão locados lá em Prudente, só tenho a agradecer ao NBB, a Deus por ter saúde para participar. Eu estou, de verdade, encantado com tudo isso que veio no basquete brasileiro.”

André Marone, jogador do São Paulo

“É uma camisa que tem muita tradição, muito peso, foi uma honra poder representar o São Paulo na primeira edição do NBB Trio. O evento foi muito bem organizado, todas as etapas muito bem programadas, foi muito bacana poder competir. Foi incrível estar ao lado do NBB, maior liga de basquete do nosso país, e o 3×3 tem ganhado muito espaço depois que virou um esporte olímpico. Agregar a marca NBB ao basquete 3×3 é incrível e isso foi um marco histórico. Vamos voltar mais fortes no ano que vem e, quem sabe, levar o título.”

Rapha Figueiredo, jogador do Pinheiros

“Isso para nós é revolucionário. Estamos na caminhada do 3×3 já faz um tempo e agora tem essa oportunidade de ter uma grande organização como o NBB ao nosso lado. Isso traz muita visibilidade para o 3×3, para os jogadores e para toda a modalidade se espelhar agora, nos ver como uma referência no esporte. Está sendo espetacular tudo isso. Ficamos em êxtase, no primeiro momento, de ter a oportunidade de representar um time expressivo, de camisa. Tivemos toda essa questão da ansiedade do draft e depois tudo aconteceu de uma forma muito legal. O nosso time, particularmente, representando o Pinheiros. Quando mais jovem, joguei várias vezes contra o Pinheiros, então sempre foi um sonho de jogar também no clube e hoje com o NBB Trio tivemos essa oportunidade, é muito massa.”

Afonso Henrique, jogador do Sesi Franca

“É sensacional essa parceria que o NBB, junto com a ANB, está organizando o NBB Trio. Nós, que somos lá de Florianópolis, ficamos muito honrados de ter representado o Sesi Franca, essa grande equipe, com essa camisa de peso. Então, estar aqui nas finais hoje para nós foi excelente, de extrema importância, porque nós temos também a base lá em Florianópolis, trabalhando junto com as crianças. Essa modalidade só tende a crescer. Basquete de rua, hoje o Basquete 3×3, modalidade olímpica, que todas as crianças podem vir a sonhar ser um jogador de basquete, porque é um basquete que é democrático, todo mundo pode jogar, não existe altura, não existe nome ou coisa do tipo. É simplesmente você entender do jogo, saber jogar o basquete e ter uma organização.”

Rodrigo Alves (Tiroga), jogador do Vasco da Gama

“Tenho certeza que o NBB Trio vai emplacar. Sabemos que é um projeto piloto, faltam alguns ajustes, coisas que ouvimos dos atletas nos bastidores. Mas toda iniciativa tem problemas, mas, no caso do NBB Trio, tem muito mais coisa boa do que problema. É reconhecer, agradecer e trazer todos os times do NBB para participar efetivamente do 3×3, apoiando os jogadores. O recurso é muito curto para viagens longas. Se entrar de coração, tudo vai funcionar certinho. Todos vão ganhar, o 3×3 e o 5×5.”

Gabriel Alves (Gabys), jogador do Corinthians

“Todas as pessoas que estão jogando o campeonato estão muito gratas, até pelo fato de se sentirem abraçadas. É um esporte que tem muita gente correndo para poder acontecer, a nossa principal Liga abraçar essa causa valoriza os talentos que se encontram no 3x. Os garotos têm talento, que precisam ser lapidados ou podem melhorar ainda mais. E o NBB Trio, além de trazer a cultura, traz muito para os atletas, acho que quem ganha a cultura disso é o esporte e a modalidade. Foi bom demais representar o Corinthians, mais uma vez grato pela confiança e de vestir o manto, nas quatro etapas entregamos tudo que tínhamos em quadra.”

Vibração do jogador do Corinthians no NBB Trio Finais. Foto: Yuri Reuters/LNB

Felipe Camargo, jogador da Unifacisa

“Foi um passo muito importante para profissionalização do esporte, o NBB ter encampado esses eventos, essas etapas. Foi uma organização muito boa comparada com os eventos que a gente tem no 3x aqui no Brasil. Na Europa, já é uma realidade, atletas de quadra vêm parando para jogar o 3×3, é o esporte que mais cresce no mundo. Os Estados Unidos tá começando a acampar também jogadores de NBA, tem o caso do DeMarcus Cousins que está na China jogando. Então, esse é um passo para profissionalizar aqui na América Latina também o esporte. Todo mundo que disputava o 3×3 repercutiu muito bem no meio, essa oportunidade está dando visibilidade para modalidade. Equipes muito competitivas, deu uma ligação com as equipes amadoras, com os clubes e isso eu creio que seja um passo para os times NBB também montarem seus próprios times de 3x.”

Luiz Felipe Soriani, jogador do São José Basketball

“Foi bom demais. Não tem o que falar da estrutura, do nível do torneio. Estamos muito felizes de poder participar disso. Nos preparamos muito. Fizemos um grande jogo na semifinal. Infelizmente perdemos num detalhezinho ali, que faz parte do esporte também. Por isso que o esporte é tão legal. Entramos firme na disputa do terceiro lugar, não deixamos cair. Estamos felizes de poder subir no pódio deste grande torneio.”

João Arrais, jogador do Caxias do Sul Basquete

“O NBB querer abraçar essa causa do 3x, só acrescenta ao esporte. O 3×3 já estava crescendo muito e a Liga Nacional de Basquete, a principal liga de basquete 5×5, que é a mais forte do Brasil, abraçar essa causa só acrescenta, só soma no nosso basquete 3×3. Tem que continuar por muito e muito tempo, só vai acrescentar e nosso nível de basquete vai aumentar no 3x e no 5×5. É uma satisfação muito grande estar jogando esse campeonato, do lado dos meus parceiros de equipe, com meus adversários também, foi um prazer enorme estar esse campeonato e que venham muitos outros para somar e ajudar muito nesse basquete nosso.”

Leandro da Silva, jogador do Paulistano

“Esse evento representou muito para nós, veio até gente da seleção feminina prestigiar, para ter noção do tamanho que o NBB Trio ganhou. Nosso país quase foi para os Jogos Olímpicos nessa edição, essa iniciativa é importantíssimo. Quero agradecer a todos os envolvidos, a Liga, o Paulistano, todos os clubes. Foi um passo muito grande para o 3×3 e o basquete nacional também, para o crescimento da modalidade. Juntos, com paciência, temos de acreditar no processo.”