HOJE
Dia do Árbitro
Por Juvenal Dias
11 de setembro é marcado pelo Dia do Árbitro Esportivo e Gustavo Mathias fala da experiência de apitar na final paralímpica em Paris
O dia 11 de setembro é marcado pela homenagem feita a personagens que despertam sentimentos nos torcedores, seja de qual modalidade for. No entanto, são extremamente necessários para o jogo acontecer, afinal o Dia do Árbitro Esportivo faz parte do contexto esportivo. A Liga Nacional de Basquete conversou com Gustavo Mathias, árbitro que teve a honra de apitar na final paralímpica feminina do basquete em cadeira de rodas.

Gustavo Mathias antes da final paralímpica de basquete em cadeira de rodas de Paris. Foto: Acervo pessoal
O árbitro precisa julgar lances e apitar faltas. Isso faz com que os torcedores não gostem dessa figura, mas é um personagem que faz parte do meio esportivo e é o único que está presente em todos esportes. E seu ápice em um campeonato de nações é contar que seu país não vá para a final para que possa ser um dos árbitros na partida decisiva. Ou seja, ele torce contra ele mesmo para torcer por seu país ganhar o campeonato.
No caso de Gustavo Mathias, ele não precisou torcer contra o Brasil, já que o time feminino de basquete em cadeiras de rodas não esteve presente nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. Portanto, o árbitro foi o representante brasileiro indicado pela Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas (CBBC) para a Federação Internacional da modalidade (IWBF – sigla em inglês).
“Foi uma experiência incrível, receber a escala, saber quanto almejei estar escalado na final. Estar entre os selecionados para estar no grupo dos árbitros nos Jogos Paralímpicos já é um privilégio, descobrir na última escala que está entre os melhores deste grupo e vai fazer uma das finais é simplesmente indescritível”, enalteceu Gustavo, que estava no time com Celine Villard (FRA) e Fengqin Wang (CHN).

Gustavo Mathias durante a final paralímpica. Foto: acervo pessoal
A final foi entre Holanda e Estados Unidos e o time europeu conquistou a medalha de ouro ao derrotar os norte-americanos por 63 a 49, no último dia de Jogos, domingo (08/09), na Arena Bercy. “No jogo a atmosfera foi incrível, arena lotada mesmo não envolvendo a seleção da França o público compareceu e foi uma festa muito bonita, com um basquetebol de altíssimo nível, o tempo passou muito rápido de tanto que eu me senti bem durante o jogo”, lembrou o árbitro brasileiro.
Gustavo, que foi orientador de árbitros na Liga de Desenvolvimento de Basquete da edição de 2024, considera que apitar na final paralímpica mudou o patamar de sua carreira. “É uma grande conquista, uma mudança de prateleira, porém também é uma grande responsabilidade em continuar trabalhando duro e não debruçar sobre essa conquista, mantendo assim o alto nível.”
Por fim, o árbitro brasileiro falou do que significa ser árbitro e ter o dia de homenagens. “Ser árbitro significa amar muito a sua modalidade e se esforçar ao máximo para que a justiça sempre prevaleça dentro do esporte. É uma homenagem muito merecida para uma classe que não está acostumada com homenagens e elogios.”
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