HOJE
Novatos contra experientes!
Por Liga Nacional de Basquete
Em sua primeira temporada no NBB CAIXA, Caxias terá pela frente o Brasília, equipe presente em todos os playoffs da competição; confira informações e curiosidades da série
Logo em sua primeira temporada no NBB CAIXA, o Banrisul/Caxias do Sul conseguiu algo notável, a classificação para os playoffs da competição. Os gaúchos terão pela frente, na fase oitavas de final, nada mais nada menos que o tricampeão do campeonato, o UniCEUB/Cartão BRB/Brasília, sexto colocado na fase de classificação.
Na primeira metade da competição, as equipes tiveram campanhas basicamente inversas. Enquanto o Caxias terminou com nove vitórias e 19 derrotas, os candangos tiveram 18 resultados positivos e dez negativos. Com isso, o Brasília terá a vantagem de disputar um eventual Jogo 5 da série na capital federal.
O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, o patrocínio da SKY e o apoio do Ministério do Esporte, Avianca e Spalding.
Confira os dados, estatísticas e curiosidades do confronto entre Brasília e Caxias:
Experiência não falta
Presente em todas as edições do NBB CAIXA, o Brasília jamais ficou de fora dos playoffs. Nas sete temporadas passadas a equipe realizou um total de 65 jogos pela fase final e alcançou três títulos da competição. Confira como foram as campanhas dos candangos na etapa decisiva do campeonato:
NBB CAIXA 2008/2009
Quartas de final – Brasília 3 x 2 Franca
Destaque do Brasília na série: Alex Garcia 20,8 PPJ e 8,4 RPJ
Semifinal – Brasília 3 x 1 Minas
Destaque do Brasília na série: Alex Garcia 24,5 PPJ e 5,5 RPJ
Final – Flamengo 3 x 2 Brasília
Destaque do Brasília na série: Alex Garcia 18,0 PPJ e 4,6 RPJ
NBB CAIXA 2009/2010:
Quartas de final – Brasília 3 x 0 Bauru
Destaque do Brasília na série: Giovannoni 19,3 PPJ e 8,0 RPJ
Semifinal – Brasília 3 x 2 Minas
Destaque do Brasília na série: Giovannoni 19,8 PPJ e 8,2 RPJ
Final – Brasília 3 x 2 Flamengo
Destaque do Brasília na série: Alex Garcia 17,0 PPJ e 6,8 RPJ
NBB CAIXA 2010/2011:
Quartas de final – Brasília 3 x 2 Uberlândia
Destaque do Brasília na série: Giovannoni 19,8 PPJ e 6,6 RPJ
Semifinal – Brasília 3 x 1 Pinheiros
Destaque do Brasília na série: Giovannoni 26,2 PPJ e 9,5 RPJ
Final – Brasília 3 x 1 Franca
Destaque do Brasília na série: Giovannoni 22,2 PPJ e 8,2 RPJ
NBB CAIXA 2011/2012:
Quartas de final – Brasília 3 x 0 Bauru
Destaque do Brasília na série: Alex Garcia 21,0 PPJ e 4,7 APJ
Semifinal – Brasília 3 x 2 Pinheiros
Destaque do Brasília na série: Giovannoni 17,4 PPJ e 7,0 RPJ
Final – Brasília 78 x 62 São José
Destaque do Brasília na partida: Giovannoni 26 PTS e 8 REB
NBB CAIXA 2012/2013:
Quartas de final – São José 3 x 2 Brasília
Destaque do Brasília na série: Nezinho 20,4 PPJ e 5,2 APJ
NBB CAIXA 2013/2014:
Quartas de final – São José 3 x 0 Brasília
Destaque do Brasília na série: Alex Garcia 24,0 PPJ e 5,0 RPJ
NBB CAIXA 2014/2015:
Oitavas de final – Brasília 3 x 1 Pinheiros
Destaque do Brasília na série: LaMonte 17,8 PPJ e 2,8 RPJ
Quartas de final – Limeira 3 x 1 Brasília
Destaque do Brasília na série: Giovannoni 20,2 PPJ e 6,2 RPJ
Ao todo, são 39 vitórias e 26 derrotas para o Brasília na história dos playoffs do NBB CAIXA.
Que venham os playoffs!
Em sua primeira temporada no NBB CAIXA, os gaúchos alcançaram um feito incrível. Após a edição inicial, 13 equipes estrearam na competição e apenas seis (incluindo o Caxias) chegaram à fase decisiva. Os outros caçulas a se classificarem foram: Uberlândia (2010/2011), Liga Sorocabana (2011/2012), Tijuca (2011/2012), Basquete Cearense (2012/2013) e Vitória (2015/2016).
Representando o Rio Grande do Sul
O Caxias é a segunda equipe a representar o Estado do Rio Grande do Sul no NBB CAIXA. O Bira Lajeado disputou a primeira edição da competição, desde lá nenhum outro time gaúcho esteve presente no maior campeonato do basquete nacional.
Histórico dos estreantes
Das 13 equipes que estrearam no NBB CAIXA da primeira edição para cá, o Caxias teve a sétima melhor campanha (empatado com Tijuca) na fase de classificação. Confira as melhores primeiras temporadas da competição:
1º Uberlândia (2010/2011) – 18 V e 10 D – 64,3% de aproveitamento
2º Basquete Cearense (2012/2013) – 18 V e 16 D – 52,9% de aproveitamento
3º Macaé (2013/2014) – 13 V e 19 D – 40,6% de aproveitamento
4º Liga Sorocabana (2011/2012) – 11 V e 17 D – 39,3% de aproveitamento
5º Palmeiras (2012/2013) – 12 V e 22 D – 35,3% de aproveitamento
6º Mogi (2012/2013) – 11 V e 23 D – 32,4% de aproveitamento
7º Tijuca (2011/2012) – 9 V e 19 D – 32,1% de aproveitamento
7º Caxias (2015/2016) – 9 V e 19 D – 32,1% de aproveitamento
Domínio candango
Nesta temporada, o Brasília levou a melhor nos dois encontros entre as equipes. Confira:
Primeiro turno
Caxias 82 x 91 Brasília – Ginásio Vasco da Gama
CAX – Alex 29 pontos (recorde pessoal no NBB CAIXA) e três assistências
CAX – Diego 14 pontos e cinco rebotes
BRA – Ronald 22 pontos e oito rebotes
BRA – Giovannoni 21 pontos e oito rebotes
BRA – Fúlvio cinco pontos e 17 assistências (recorde desta temporada)
Segundo turno
Brasília 90 x 79 Caxias – Ginásio da ASCEB
BRA – Giovannoni 26 pontos, seis rebotes e sete assistências
BRA – Deryk 22 pontos e sete assistências
CAX – Diego 16 pontos e seis rebotes
CAX – Betinho 16 pontos e dois rebotes
Dentro e fora!
A força da equipe candanga não se faz presente apenas na capital federal. O sexto colocado da fase de classificação do NBB CAIXA tem campanha exatamente igual como mandante e visitante nesta temporada. São nove vitórias e cinco derrotas para o Brasília, tanto nos jogos disputados em casa quanto nas partidas na “estrada”.
Fantástico!
A temporada de Deryk Ramos, do Brasília, afirmou seu nome como um dos maiores talentos do basquete brasileiro. O armador, que disputou seu primeiro Jogo das Estrelas do NBB CAIXA nesta edição, teve média de 14,8 pontos, 2,6 rebotes e 3,0 assistências por jogo, suas melhores marcas no campeonato e ainda registrou seus recordes de pontos (27), rebotes (sete), assistências (oito), arremessos de 2 pontos convertidos (seis) e arremessos de 3 pontos convertidos (sete).
Não ficou para trás!
Outro atleta candango a ter uma temporada incrível foi Ronald. O pivô, que está em sua sétima edição do NBB CAIXA com o Brasília, também fez sua estreia no Jogo das Estrelas da competição e demonstrou uma evolução fantástica. Confira as médias do pivô nas duas últimas temporadas:
NBB CAIXA 2014/2015: 17,9 minutos – 8,8 pontos – 60,6% aproveitamento nos pontos – 5,5 rebotes – 0,5 assistências – 11,26 eficiência
NBB CAIXA 2015/2016: 24,9 minutos – 13,8 pontos – 64,1% aproveitamento nos pontos – 6,1 rebotes – 0,7 assistências – 15,21 eficiência
Mais uma no topo!
Entra temporada, sai temporada e Guilherme Giovannoni se mantém entre os grandes nomes do basquete brasileiro. Nesta edição, o ala/pivô do Brasília figurou no Top 5 em três quesitos fundamentais. Líder de eficiência, com 19,08, quarto em pontos, com 17,24, e em rebotes, com 7,08 por partida.
Voltou por cima!
Presente no São José, na edição passada do NBB CAIXA, o ala Betinho começou esta temporada ausente da competição. Porém, após convite do Caxias, o atleta não pensou duas vezes, se integrou a equipe e foi fundamental para o sucesso dos gaúchos. O jogador foi o cestinha do alvirrubro na fase de classificação, com média de 12,1 pontos por partida.
“Magic” Fúlvio
Fúlvio é outro nome da equipe candanga que se mantém no auge da forma técnica. O armador do Brasília terminou pela quarta vez como melhor passador da fase de classificação, com média de 7,69 por partida, e ainda registrou o recorde de assistências desta temporada, com 17 passes decisivos distribuídos, na vitória diante do próprio Caxias, por 91 a 82.
Não é atoa!
A ótima campanha do Brasília, que teve 64,3% de aproveitamento na fase de classificação, não veio por acaso. A equipe candanga figurou entre os cinco primeiros em cinco estatísticas diferentes. Confira: 86,21 pontos (2º), 18,89 assistências (2º), 21,50 arremessos de 2 pontos convertidos (3º), 9,64 arremessos de 3 pontos convertidos (3º) e 101,00 eficiência (3º).