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08-09-2020 | 09:44
Por Liga Nacional de Basquete

Fundadores da LNB, Bauru, Flamengo, Franca, Minas, Paulistano e Pinheiros, chegam à 13ª temporada seguida e provam a força da união dos clubes

Entra a 13ª temporada do NBB e seis clubes confirmam a força da tradição na modalidade como as únicas equipes que disputaram todas as edições do maior campeonato de basquete do Brasil. Bauru, Flamengo, Franca, Minas, Paulistano e Pinheiros foram responsáveis pela fundação da Liga Nacional de Basquete (LNB), em 2008, e atuaram em todas as competições de forma ininterrupta.

Das 12 temporadas, 10 finais contaram com pelo menos um dos seis times. Nas outras duas temporadas, a última (2019/2020) não teve final e a decisão do NBB 2011/2012 foi disputada entre Brasília x São José, ambas equipes que também são fundadoras, mas não atuaram em todas as edições da competição.

Ao todo, são oito títulos de NBB (6x Flamengo, 1x Bauru e 1x Paulistano) e mais sete conquistas internacionais nesses 12 anos, com três Ligas Sul-Americanas (Flamengo 2009, Bauru 2014 e Franca 2018), três Ligas das Américas (Pinheiros 2013, Flamengo 2014 e Bauru 2015) e uma Copa Intercontinental (Flamengo 2014).

A representatividade dessas seis equipes é enorme dentro das quadras, mas principalmente, fora delas. Por terem feito parte da formação da Liga Nacional, os clubes têm papel fundamental na preservação dos principais conceitos que regem à entidade.

“Tenho grande orgulho do que os clubes participantes da LNB conseguiram montar ao longo dos anos, baseado na união, decisões democráticas e profissionalismo. Num período difícil que o mundo inteiro enfrenta, os clubes de basquete brasileiro mostraram mais uma vez sua força e sua unidade”, afirmou Delano Franco, vice-presidente de esportes olímpicos do Flamengo.

“Unidade na adversidade”, frase costumeiramente utilizada pelo primeiro presidente da LNB, Kouros Monadjemi, é o que determina a união e a decisão coletiva que sempre vigorou nas reuniões do Conselho de Administração e nos momentos mais complexos que os clubes do basquete brasileiro já passaram nessa última década.

“Se alguém desavisado participar de nossas reuniões, rapidamente vai perceber que o grande fator de união de todos é que, acima dos objetivos individuais, estão os propósitos e valores do coletivo. Assim, como deve ser um bom time de basquete”, disse Carlos Donzelli, presidente do conselho do Sesi/Franca Basquete e vice-presidente financeiro da LNB.

“Os clubes que ajudaram na fundação da LNB, a maioria centenários, são aqueles que dão a estabilidade para a Liga e demais esportes no Brasil. Todos possuem categorias de base e são os verdadeiros formadores de atletas deste país. Mesmo com dificuldades participaram de todos as edições do NBB, sendo fundamentais para o sucesso que se tornou este projeto visionário”, afirmou Éder Lago, diretor do Paulistano e vice-presidente jurídico da LNB.

A união dos clubes e o modelo vitorioso da Liga Nacional de Basquete ficou comprovado também através da mais recente parceria com o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), no último mês. O CBC, que apoia a Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB) há três anos, passará a ser parceiro também do NBB nas próximas quatro temporadas.

“Posso dizer, sem medo de errar, que muito da exitosa parceria celebrada com o CBC teve como suporte o fato destes clubes já serem filiados ao CBC desde a sua fundação. O CBC já vem trabalhando com os clubes há muito tempo e sabe da seriedade, histórico e credibilidade de todos eles”, comentou Lago.

CBC e LNB atuam juntos no desenvolvimento dos clubes de basquete desde 2017 na organização da LDB. A competição já revelou nomes importantes para o mercado brasileiro e mundial, como o armador Yago e o ala Didi, que defenderam a Seleção Brasileira na última Copa do Mundo FIBA, além do ala Jonas Buffat e dos pivôs Dikembe e João Vitor, que concorreram ao prêmio de Destaque Jovem na última edição do NBB.

O apoio do CBC contempla todo o suporte de logística dos clubes, árbitros e staff para ambas as competições, com o aporte das viagens aéreas e hospedagem das equipes visitantes que atuam fora de seu próprio estado ou em trechos acima de 500km dentro da mesma região.

“Ao olharmos os diversos manifestos dos clubes fica clara a importância da união de todos que fazem parte do ecossistema da Liga. É uma parceria que vai muito além da conquista financeira, mas principalmente na contribuição à formação do atleta na sua integridade, na construção de novos ídolos e no despertar pelo interesse dos jovens tão carentes de oportunidades”, completou Donzelli.

O NBB é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), com chancela da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) e em parceria com a NBA e o CBC, e conta com os patrocínios oficiais da Budweiser, Unisal, Nike, Penalty, Plastubos, EY, VivaGol, IMG Arena e Genius Sports.

Tradição que segue

Com o passar dos anos, novas equipes passaram a fazer parte do maior movimento de renovação do esporte e cravar seus nomes na elite do basquete brasileiro. Na quinta edição do NBB (temporada 2012/2013), o primeiro time do Nordeste a jogar a competição, o Basquete Cearense, estreou ao lado de uma tradicional equipe de São Paulo, o Mogi das Cruzes.

Com histórico vitorioso nos anos 90, o time do interior paulista retomou suas atividades no começo da última década e foi campeão da antiga Super Copa Brasil de 2012 para pleitear uma vaga no principal campeonato de basquete do país.

A Liga Ouro, que até 2019 foi a divisão de acesso ao NBB, também contribuiu com a ascensão de equipes que hoje são realidade do basquete nacional. Os campeões das edições 2014 (Rio Claro – time ainda não está confirmado para a próxima temporada), 2015 (Caxias do Sul), 2017 (Botafogo – time ainda não está confirmado para a próxima temporada), 2018 (Corinthians) e 2019 (Unifacisa) seguem firmes entre as principais equipes do Brasil.

Além deles, os vice-campeões da Liga Ouro, Campo Mourão Basquete (2016) e São Paulo F.C. (2018), também subiram ao NBB e seguem para mais uma temporada do NBB.