#JOGAJUNTO

LDB

O bronze é do Leão!

Sport Recife LDB SPO 69
x
58 UniCEUB/BRB LDB BRA
17
1ºQ
X
19
18
2ºQ
X
16
13
3ºQ
X
4
21
4ºQ
X
19

Minas Tênis Clube

13 de dezembro de 2015

Melhor no segundo tempo, Sport abre vantagem no terceiro quarto, controla Brasília no período final e com o 3º lugar da LDB 2015

DOCUMENTOS:
Súmula
69
X
58
69
PTS
58
6
A3C
8
17
A2C
13
17
LLC
8
49
RT
35
5
ASS
10

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

A medalha de bronze da Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB) 2015 é do Sport Club do Recife. Neste domingo, na Arena Minas, em Belo Horizonte (MG), o Leão da Ilha levou a melhor sobre o UniCEUB/Cartão BRB/Brasília, pelo placar de 69 a 58, e ficou com o terceiro lugar da quinta edição da maior competição de base do basquete nacional.

A Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB) é um campeonato nacional de clubes Sub-22 organizado pela Liga Nacional de Basquete (LNB) em parceria com o Ministério do Esporte e chancelado pela Confederação Brasileira de Basketball (CBB).

Inédito: Depois da inédita classificação ao Final Four, o Sport ficou com a medalha de bronze logo em sua primeira aparição entre os quatro primeiros. Com a vitória final, o time do Recife encerrou sua participação na edição 2015 da LDB com 18 vitórias e dez derrotas (64,2% de aproveitamento), exatamente o mesmo desempenho que ficou o Brasília, quarto colocado no geral.

Fala aí: “É uma sensação muito gratificante. Estamos muito felizes por tudo que trabalhamos, pela evolução que tivemos no ano inteiro. Tínhamos em mente que classificar ao Final Four já havia sido um grande feito, mas seguimos acreditando e trabalhando forte. Dos times que vieram ao Final Four somos os únicos com um projeto Sub-22 e essa conquista foi muito importante para cada atleta, comissão técnica, diretoria, cidade e para o Sport. Esse bronze é nosso ouro”, comemorou o ala Luizinho, capitão do Sport.

Momento chave: Depois de um primeiro tempo igual (35 a 35), o Sport começou a construir sua vitória no terceiro quarto. Melhor na defesa, a equipe de Pernambuco abriu a parcial fazendo 10 a 0 nos primeiros seis minutos de bola em jogo (45 a 35) e foi para o período final com nove tentos de frente (48 a 39).

O cara #1: Reserva em grande parte dos jogos desta edição da LDB, o ala Leandro começou a disputa do bronze como titular e não decepcionou o técnico Ricardo Oliveira. Com 18 pontos e oito rebotes, o camisa 7 do Leão da Ilha foi um dos grandes destaques da partida.

O cara #2: Também com 18 pontos, o armador Gui, que na maioria dos jogos foi titular mas nesta partida começou no banco de reservas, apareceu bem principalmente no terceiro quarto, em que o Sport abriu a vantagem crucial para a vitória na disputa do bronze.

Números comprovam: A boa defesa do Sport pode ser refletida nos números. Com garrafão fechado, o Brasília foi obrigado a atirar muitas bolas forçadas, inclusive de 3 pontos, coisa que não condiz com a característica da equipe – foram 30 tentadas e apenas oito convertidas para 3 (26,7% de aproveitamento). Desta forma, os nordestinos pegaram mais rebotes que os candangos – 49, sendo 14 ofensivos, contra 35 do Brasília.

Tri quarto: Com a derrota na disputa do bronze, o Brasília terminou a LDB na quarta posição pela terceira vez na história.  A primeira aconteceu em 2011, em que perdeu todas as partidas no quadrangular final com Flamengo, Paschoalotto/Bauru e Paulistano/Corpore. A segunda foi em 2013, quando perdeu a disputa de terceiro lugar para o EC Pinheiros. Ambas as ocasiões aconteceram na Gávea, no Rio de Janeiro (RJ).

Bem que tentou: Um dos mais experientes do elenco do Brasília, Bruno Felipe foi o cestinha do duelo direto pelo bronze, com 22 pontos. Além disso, o armador de 22 anos ainda pegou oito rebotes e quatro assistências e totalizou 28 de eficiência – a maior da partida.

Ele também: Cestinha do Brasília nesta LDB, com 14,1 pontos de média por jogo, o ala Paulo deixou a quadra com 13 pontos e foi o segundo maior anotador da equipe candanga no confronto pelo bronze.

Fala aí #2: “Faltou seguirmos nossa própria identidade. Nos dois jogos deste Final Four não conseguimos jogar da maneira que sempre jogamos, parecia outro time, bem diferente daquele time que saiu desacreditado da outra fase, que ninguém esperava e surpreendeu todo mundo. Não fomos esse time e por isso não conseguimos as vitórias”, lamentou Bruno Felipe, do Brasília.

“Nossa campanha foi esperada. Estamos trabalhando juntos há três anos e esse era o mínimo que a gente esperava. Mas faltou aquele algo a mais pra gente sair desse óbvio que já era esperado. Aceitamos o óbvio, poderíamos ter feito mais e por isso não vencemos. Infelizmente ficamos com um gosto amargo porque poderíamos ter feito mais para ficar com esse bronze. Isso que chateia mais. É claro que um quarto lugar num campeonato com 24 equipes tem seu valor, ainda mais com todas as dificuldades que passamos, mas apesar de o resultado ser bonito, poderia ser mais”, finalizou Bruno.