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Rio 2016

O bronze ou nada!

20-08-2016 | 04:46
Por Liga Nacional de Basquete

Derrotadas nas semifinais, Austrália e Espanha disputam um lugar no pódio, neste domingo, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro

Apesar da derrota na fase semifinal, a trajetória de Austrália e Espanha ainda não terminou nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Com os resultados negativos, as duas seleções disputarão a medalha de bronze da competição, no domingo, um pouco antes da grande decisão, às 11h30 (de Brasília), também na Arena Carioca 1.

Em sua pior atuação até aqui nas Olimpíadas de 2016, a Austrália foi anulada e atuou de forma irreconhecível, diante da Sérvia, nas semifinais. Com apenas 14 pontos e um aproveitamento de 20,7% nos arremessos, no primeiro tempo, os australianos tentaram correr atrás, mas já era muito tarde para evitar a inevitável derrota, por 87 a 61, e o fim do sonho de conquistar a medalha de ouro.

“Na partida contra a Sérvia, pela primeira vez a seleção foi desafiada neste torneio e as coisas não seguiram como o planejado. Então, agora teremos um bom teste de caráter para nós, dando um passo atrás e tentado voltar a jogar da forma que queremos e nos representarmos na partida pela medalha de bronze”, disse o técnico Andrej Lemanis, da Austrália.

Mesmo com a derrota grandiosa, a seleção australiana entra confiante. A equipe, que surpreendeu o mundo com a belíssima primeira fase que fez, conta com alguns dos maiores destaques destes Jogos Olímpicos, como o terceiro maior cestinha da competição, Patty Mills, que tem média de 19,8 pontos por jogo. Outros dois nomes famosos que também fazem um grande torneio olímpico, são Andrew Bogut, com 10,3 pontos, 5,2 rebotes e 3,7 assistências por partida, e Matthew Dellavedova, com 9,3 pontos e 6,9 assistências por confronto.

Patty Mills, da Austrália

Terceiro cestinha da competição, Patty Mills é um dos principais destaques da seleção australiana nos Jogos Olímpicos (Divulgação/FIBA)

Os australianos tentarão superar um trauma com a medalha de bronze, indo atrás de seu primeiro pódio na modalidade. Nas três vezes que disputou um lugar entre os três primeiros, a seleção australiana acabou derrotada. Isto aconteceu em Seul (1988), com derrota para os Estados Unidos, por 78 a 49, em Atlanta (1996), com derrota para a Lituânia, por 80 a 74, e dentro de casa, em Sydney (2000), novamente diante dos lituanos, por 89 a 71.

Os espanhóis, por sua vez, estiveram nas duas últimas finais olímpicas e buscam o quarto pódio da história da seleção na modalidade. Ao todo, são três medalhas de prata para a Espanha na competição, todas em derrotadas para os Estados Unidos na grande decisão. Isto aconteceu em Los Angeles (1984), por 96 a 65, em Pequim (2008), por 118 a 107, e em Londres (2012), por 107 a 100.

Na semifinal das Olímpiadas do Rio, novamente os carrascos norte-americanos estiveram no caminho. Depois de fazer uma primeira fase com altos e baixos, a Espanha despachou os franceses na quartas de final, por 92 a 67, mas acabou derrotada pelos Estados Unidos na fase seguinte, por 82 a 76, e agora lutará pelo bronze contra os australianos.

Oscilando entre grandes e más atuações, a seleção espanhola também conta com alguns dos principais destaques destes Jogos Olímpicos. Pau Gasol lidera o elenco em pontos e rebotes, com médias de 17,9 e 8,6, respectivamente, por partida; seu companheiro de garrafão, Nikola Mirotic, também é um dos grandes nomes da equipe, com médias de 12,7 pontos e 5,4 sobras por confronto; outro atleta de muita experiência e que se destaca na competição é Rudy Fernandez, com 10,3 pontos e 3,9 rebotes de média por jogo.

Espanha, do pivô Pau Gasol, avançou às quartas de final e eliminou o Brasil da disputa (FIBA/Divulgação)

Em uma campanha com altos e baixos, Pau Gasol lidera a seleção espanhola no torneio olímpico (Divulgação/FIBA)