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o que esperardo jogo 3?
Por Liga Nacional de Basquete
Acaba em Franca? Volta para Mogi? Helinho e Cadum analisam sequência da série semifinal; partida será nesta sexta, com transmissão ao vivo na ESPN
O Sesi Franca Basquete conseguiu fazer valer o mando de quadra na segunda partida da semifinal contra o Mogi das Cruzes/Helbor, na noite desta quarta-feira, e venceu por 89 a 78.
A vitória deixou o time francano em uma situação para lá de boa (2 a 0) e agora precisa de apenas mais um triunfo para conseguir a vaga para as Finais. Já para a equipe do Alto Tietê é tudo ou nada. Só a vitória interessa aos atuais vice-campeões do NBB CAIXA.
O Jogo 3 desse confronto paulista acontecerá nesta sexta-feira (10/05), no Ginásio Pedrocão, em Franca (SP), às 20 horas, com transmissão ao vivo na ESPN.
Para entrar ainda mais no clima dessa decisão, falamos com os treinadores da duas equipes. Confira o que cada um falou sobre o confronto e suas particularidades!
Em vantagem, Franca espera fechar série no Jogo 3
No lado francano, o torcedor está de lua de mel com a equipe. Líder da fase de classificação e invicto nos playoffs, o Franca conta com duas vitórias seguidas na série semifinal contra o Mogi.
Agora, a equipe da Capital do Basquete precisa somente de mais uma vitória para chegar à tão sonhada final do NBB CAIXA 2018/2019. Mas mesmo com a vantagem, o treinador Helinho Garcia prefere manter os pés no chão, pois nada está ganho.
“O mais importante é termos a consciência que para passarmos para a final temos que ter três vitórias. Precisamos ter os pés no chão, jogar com intensidade, buscar a terceira vitória e naturalmente a vaga na final, o que para nós vai ser muito importante. Temos que manter a consistência defensiva, melhorar o ritmo de jogo e buscar o resultado positivo”, disse o comandante francano.
A fase do Franca na competição é ótima. A equipe está em uma sequência positiva de 13 vitórias, sem perder nenhum jogo nos playoffs. Segundo Helinho Garcia, os resultados são frutos da consistência que a equipe conseguiu durante a competição.
“É uma consistência da nossa equipe, que conseguiu impor seu ritmo durante os 40 minutos, que para nós é importante. Contar com o plantel completo também é muito importante e faz uma grande diferença, pois podemos revezar e ter variações táticas. Isso fortalece e nos dá mais confiança. Conseguimos através dessa consistência, tanto no ataque quanto na defesa, e com nosso ritmo de jogo, atuar um pelo outro. Isso fez a nossa produção durante a temporada crescer gradativamente”, avaliou Helinho Garcia.
Os bons resultados não são por acaso. As boas atuações da equipe acontecem, principalmente, por causa do forte elenco francano. Mas dentre as estrelas da equipe, um jogador vem chamando a atenção nos playoffs: o ala/pivô Lucas Dias.
Prova disso são os números alcançados pelo jogador, que acumula médias de 21,2 pontos, 6,2 rebotes e 22,0 de eficiência nessa pós-temporada. Para Helinho Garcia, o bom momento de Lucas Dias é importantíssimo, mas ressalta a força coletiva da equipe.
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“A boa fase do Lucas sem dúvida é importantíssima, assim como a de outros jogadores também têm sido. Nossa equipe é forte pelo todo e falo sempre para eles que cada dia pode ser de um jogador, mas a consistência defensiva e o desprendimento ofensivo têm que ser o fator principal para buscar as vitórias e os nossos objetivos. Sem dúvidas o Lucas é um cara importante e está passando por um grande momento na carreira, mas os outros jogadores têm sido fundamentais, seja com um trabalho defensivo, na garantia de rebotes, ou no ataque. Isso tem sido muito importante para a equipe crescer como um todo”, finalizou o treinador.
Mogi tem missão complicada para seguir vivo
A situação do Mogi das Cruzes/Helbor está bem complicada. Depois de ser batido nas duas primeiras partidas da série, o time mogiano precisa vencer o Jogo 3 de qualquer maneira para se manter vivo na disputa por uma vaga nas Finais.
Para isso acontecer, será necessário conseguir um resultado positivo em pleno Ginásio Pedrocão, local em que o Franca perdeu apenas uma partida em 16 disputadas na atual temporada (93,7% de aproveitamento).
No Jogo 2 da série, Mogi conseguiu manter o duelo equilibrado até o terceiro período, momento em que o time francano conseguiu abrir uma boa vantagem. A partir daí, foi muito difícil voltar para a partida.
“Faltou manter o mesmo potencial físico e técnico nos 40 minutos. Jogamos contra um time mais forte, procurando controlar o ritmo do jogo e tivemos um certo sucesso no primeiro tempo. Qualquer descuido na maneira de jogar, faz com que a equipe adversária consiga impor seu jogo de transição e de volume no jogo, além de abrir uma vantagem muito difícil de recuperar, o que aconteceu no terceiro quarto”, avaliou Cadum Guimarães, que comanda Mogi nas ausências de Guerrinha e Danilo Padovani.
Para vencer Jogo 3, Cadum espera mais regularidade de sua equipe durante toda a partida, evitando ao máximo que o time da casa consiga jogar de maneira confortável.
“Fazer de diferente seria buscar o mesmo ritmo de jogo durante os 40 minutos. Errando muito pouco e tirando a equipe de Franca de sua zona de conforto, que é jogar em transição e aproveitar os arremessos de 3 pontos”, disse o ex-jogador.
Um fator que pode deixar a torcida mogiana mais confiante são os atletas acostumados com pressão no elenco da equipe. Liderados por Shamell, maior cestinha da história do NBB CAIXA, e por JP Batista, finalista do prêmio de MVP Bud da Fase de Classificação do NBB CAIXA, Mogi terá a última chance nesta sexta-feira e fará de tudo para levar a série de volta ao “Hugão”.
Para Cadum, a experiência desses atletas pode ser benéfica, mas sem importância direta no resultado, pois Franca também possui jogadores do mesmo calibre.
“Claro que ajuda, mas não é um fator que pode determinar a vitória. A equipe de Franca também possui atletas experientes em decisões e acostumados a jogos de playoffs”, completou Cadum.
+Confira as curiosidades das semifinais do NBB CAIXA
O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com os patrocínios oficiais da CAIXA, Budweiser, INFRAERO, Avianca, Nike e Penalty e os apoios de UNISAL, Açúcar Guarani, Ministério do Esporte e Governo Federal.