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NBB Caixa

Qual escolher?

24-04-2025 | 08:59
Por Juvenal Dias

Oitavas de final do NBB CAIXA colocam frente a frente Dedé Barbosa, do CAIXA/Brasília Basquete, e Fabrício Freire Rocha, do São Paulo; conheça sobre o estilo de jogo dos técnicos

A sexta série das oitavas de final dos playoffs do NBB CAIXA está para começar, com o duelo entre CAIXA/Brasília Basquete (4º) e São Paulo (13º). Grandes mentores das campanhas, seus respectivos treinadores, Dedé Barbosa e Fabrício Freire Rocha, que era auxiliar de Guerrinha e assumiu com duas partidas para o final da temporada regular, têm origens e vivências diferentes dentro do basquete, portanto pensam o jogo de forma distinta. A série Opção Tática vem para apresentar todos os coaches que estarão nas oitavas de um modo diferente. A cada um foi apresentado duas opções de jogadas ou sistema de marcação, transições e outras situações de jogo e eles tiveram que fazer suas escolhas. Além disso, quais os perigos que o oponente guarda. Veja o comparativo das respostas para entender um pouco do que cada time vai apresentar já nesta quinta-feira (24/04).

Dedé Barbosa orienta os jogadores do CAIXA/Brasília Basquete durante um pedido de tempo. Foto: Matheus Maranhão/ CAIXA Brasília

Passe quicado para dentro e enterrada ou passe extra para fora e bola de três?

Dedé Barbosa: Passe extra pra fora e bola de três.

Fabrício Freire Rocha: Passe e enterrada. Sigo o principio do jogo de quanto mais perto do aro, maior tende a ser o aproveitamento.

Jogo físico ou jogo de habilidade?

Dedé Barbosa: Os dois se completam, porque vai chegar num ponto que se faltar um dos dois, o time vai ter problema. Mas hoje, o físico ainda predomina. 

Fabrício Freire Rocha: Claro que o equilíbrio das duas coisas é sempre a melhor combinação, mas o basquete moderno nos mostra que o jogo físico virou um pré-requisito para se solidificar como um time de ponta.

Defesa sólida com contra-ataques ou ataque trabalhado e com arremessos precisos?

Dedé Barbosa: Defesa sólida e contra-ataque.

Fabrício Freire Rocha: Defesa sólida com contra-ataques. Reitero o princípio de buscar opções de maior aproveitamento. Forçar um arremesso ruim do adversário ou roubar uma bola te permite jogar com a quadra aberta e a defesa menos postada, o que aumenta as chances de criar um desequilíbrio que culminará numa finalização de alto aproveitamento.

Fabrício Freire Rocha era auxiliar de Guerrinha e comandou o São Paulo nos dois últimos jogos da temporada regular. Foto: Nilton Fukuda

Qual jogada te dá mais satisfação quando vê sendo executada pelo seu time?

Dedé Barbosa: Uma dobra defensiva e rotação completa parando o ataque.

Fabrício Freire Rocha: Sem dúvidas defender dentro das propostas do plano de jogo e, por causa dessa aplicação defensiva, criar uma situação de cesta fácil no adversário.

Marcação por zona ou individual?

Dedé Barbosa: Individual.

Fabrício Freire Rocha: Gosto das duas, desde que os jogadores defendam de forma agressiva, com disciplina e estratégia. A zona não pode ser banalizada e cair no senso comum de que é defesa de preguiçoso. Não acredito nisso.

Quais são as principais armas que vê no adversário que vai trabalhar para neutralizar?

Dedé Barbosa: Controle e ritmo do jogo. A equipe do São Paulo tem jogadores de qualidade, experientes e vencedores. Uma química perigosa.

Fabrício Freire Rocha: Brasília tem um poderio ofensivo muito forte. Pontua acima dos 80 pontos, com o coletivo sendo a grande estrela da equipe. Além disso, perdem poucas bolas por jogo e tem alta densidade dos 3 pontos. A combinação dessas duas coisas faz com que joguem sempre para um volume alto de pontos. Nosso maior desafio será sem dúvidas baixar esse volume ofensivo.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal, parceria do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e patrocínios oficiais Penalty e UMP e apoio oficial Infraero, IMG Arena, Genius Sports, EY e NBA.