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NBB Caixa

Outro carioca pela frente

Tijuca TIJ 74
x
81 Uberlândia UBE
74
1ºQ
X
81

23 de abril de 2012

Após um jogo emocionante, Uberlândia vence o Jogo 4 da série contra o Tijuca e classifica para as quartas de final do NBB

DOCUMENTOS:
Súmula Borderô
74
X
81
74
PTS
81
2
A3C
8
22
A2C
18
24
LLC
21
22
RT
22
5
ASS
11

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

Crédito: Colin Foster/Tijuca TC

O Unitri/Universo garantiu presença nas quartas de final do NBB. Nesta segunda-feira, o time mineiro venceu o Tijuca/Rio de Janeiro, fora de casa, por 81 a 74, e fechou a série de oitavas de final por 3 a 1. O NBB é um campeonato organizado pela Liga Nacional de Basquete (LNB) em parceria com a Rede Globo e patrocínio Eletrobras, Caixa, Penalty e Netshoes.

A dupla norte-americana do Uberlândia formada por Robby Collum e Robert Day foi o grande destaque do jogo ao anotar 25 e 17 pontos, respectivamente. Pelo time da casa, o cestinha foi o pivô Rodrigo Bahia, que anotou 22 pontos.

Rodando bem a bola no ataque, o time de Uberlândia assumiu à frente do marcador logo no início do jogo (9 a 6). Aos poucos, o Tijuca foi se encaixando em quadra e no ritmo do armador Marcellus conseguiu equilibrar o jogo. As duas equipes trocaram a liderança por diversas vezes e terminaram o período empatados em 19 a 19.

O equilíbrio se manteve durante quase todo o segundo quarto. Enquanto os mineiros exploravam os arremessos de fora, principalmente com os norte-americanos  Collum e Day, os cariocas usavam a força do pivô Rodrigo Bahia embaixo no garrafão. Com menos de dois minutos para o final da etapa, o técnico do Uberlândia, Rodrigo Silva, colocou na partida o pivô Léo, que entrou muito bem e contribuiu para que sua equipe liderasse a primeira metade do jogo por 40 a 37.

A partida voltou do intervalo bastante pegada. As duas equipes apertaram as defesas e impediram que os ataques rodassem com tranquilidade. O Tijuca se manteve atrás do placar, por quase toda a terceira etapa, até os dois minutos finais, quando o armador Gegê acertou um arremesso de 3 pontos que colocou os cariocas na liderança (55 a 53).

Com esse ritmo do jogo não daria para imaginar um final que não fosse emocionante. O Tijuca esteve na frente, abriu dois pontos de vantagem, em seguida, o Uberlândia virou o placar e conseguiu abrir cinco pontos de diferença (75 a 70), com pouco menos de um minuto para o fim do jogo.

Os cariocas lutaram até os segundos finais e chegaram a ter uma chance real de virada, quando, perdendo por apenas três pontos (77 a 74), o ala/pivô do Uberlândia, Gruber, sofreu falta e errou os dois lances livres, com 17 segundos no cronômetro. Porém, a defesa do Tijuca deixou o ala/armador adversário, Robby Collum, pegar o rebote e, assim, acabar com qualquer chance de vencer a partida.

“Foi uma série muito difícil contra o Tijuca, mas acho que nosso time soube aproveitar os momentos decisivos dos jogos. Nesse jogo, principalmente, a gente teve tranquilidade para acertar os arremessos e isso é muito importante nos playoffs”, comemorou o ala/armador do Uberlândia, Robby Collum.

O Uberlândia já sabe quem será seu próximo adversário nas quartas de final. Os mineiros, que terminaram a fase de classificação na quinta colocação, enfrentam o Flamengo, quarto lugar. Outras duas séries também já estão definidas com os confrontos entre São José/Unimed/Vinac (líder) e o Vivo/Franca (10º) e Uniceub/BRB/Brasíllia (3º) contra Itabom/Bauru (6º). O segundo colocado Pinheiros/SKY ainda aguarda o vencedor entre Cia do Terno/Romaço/Joinville (8º) e Winner/Limeira (9º), que fazem o Jogo 5 da série nesta terça-feira.

De volta à elite

Apesar do resultado, a série contra os mineiros serviu para marcar a volta do Tijuca ao cenário do basquete nacional, com atuações de alto nível e que deixam a torcida esperançosa para as próximas temporadas. Segundo o técnico Miguel Ângelo da Luz, os tijucanos deixam a competição com a auto-estima elevada.

“Essa série de quatro jogos serviu para mostrar que o Tijuca pode jogar contra todo mundo. Saímos com a auto-estima elevada e perdemos nos detalhes. Mas foi a primeira vez que o 12º colocado abriu a série vencendo e isso tudo serviu para mostrar o que devemos corrigir para a próxima temporada”, analisou Miguel Ângelo.