HOJE
Pai e atleta:missão em dobro
Por Liga Nacional de Basquete
Sualisson, Gegê e Olivinha contam um pouco sobre as dificuldades e como funciona a vida dupla de ser pai e jogador ao mesmo tempo
A palavra pai vem do latim, de “pater”, que significa aquele que gerou um ou mais filhos; o genitor de uma pessoa. Mas na prática, ser pai é muito mais que gerar alguém. Tem a ver com criar, amar, dar atenção e passar ensinamentos. Isso exige tempo, esforço e muita paciência.
Na vida de um jogador de basquete muitas vezes falta-se tempo para exercer de forma plena essa função tão honrosa, devido a rotina de treinos, jogos e viagens para ganhar o pão de cada dia com o esporte da bola laranja. No meio dessas idas e vindas, de viagens e longos períodos longe de casa, alguns se apegam em pequenas coisas para se lembrar de seus filhos. Esse é o caso do ala Sualisson, do Basquete Cearense.
Pai do pequeno Ian, o jogador do Carcará, que às vezes também tira uma onda como fotógrafo, registra sempre que pode em suas redes sociais um pouco da rotina que tem com o filho. Para ele, as fotos e vídeos é uma forma de lembrar da família quando se está longe.
“As fotos e os vídeos que tiro, além de ser para deixar guardado, é uma coisa que faço com meu filho por que não tive isso na infância. Tenho poucas fotos da minha infância, então com a era digital tudo ficou mais fácil. Quando estou longe, saco o celular, vejo alguns vídeos e fotos e mato a saudade de casa e do Ian. Sempre faço isso”, disse o jogador.
Outro que também exerce essa missão dupla de ser pai e atleta é o armador Gegê, pentacampeão do NBB CAIXA. Pai de duas meninas, Sophia, de 2 anos, e da pequena Manu, de apenas sete messes, o jogador não esconde a felicidade de ser pai.
“Escolhi ser pai e essa vida dupla é muito gratificante. Chegar no dia a dia em casa e presenciar a alegria das meninas ao me ver é indescritível. Fico muito feliz de acompanhar as coisinhas delas, ir na escola, dar banho, trocar de roupa, trocar fralda. Tudo isso são coisas que me marcam muito e tenho vontade de fazer cada vez mais para suprir o tempo que fico fora de casa. Trato essa situação da melhor maneira possível e o diferencial é levar tudo com alegria e acompanhar o crescimento das meninas”, afirmou.
De casa nova, o armador já se instalou em Pato Branco, pequena cidade ao sudoeste do Paraná, onde irá defender o Pato Basquete durante a próxima edição do NBB CAIXA.
Acostumado com a rotina de mudanças, assim como qualquer outro atleta, nem sempre as filhas do jogador entendem os motivos das mudanças. Segundo Gegê, o assunto é tratado da melhor maneira possível com as duas meninas.
“Elas sentem as mudanças, não tem como negar isso. A Sophia, agora na primeira mudança dela, perguntava da antiga escola, casa e dos amiguinhos. É uma coisa que, junto de minha esposa, tentamos fazer que elas aprendam e se desenvolvam cada vez mais. Quero que elas vejam essas mudanças como aprendizado e levem isso com muita desenvoltura. É difícil, mas como pais é a nossa função e obrigação”, salientou.
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25.07 Que a gente seja muito feliz nessa cidade que nos recebeu de braços abertos!
Mesmo com viagens e alguns sacrifícios devido a carreira como atleta, tudo fica mais simples e bonito no momento em que se está junto de quem ama. Isso não é diferente para o ala/pivô Olivinha, do Flamengo.
Pai de primeira viagem, Olivinha teve recentemente a pequena Alice, que nasceu durante as semifinais da última temporada do NBB CAIXA. Segundo ele, tudo mudou desde o nascimento da filha.
“Minha vida nesses últimos 3 meses, que será completado no dia 13, mudou completamente, e para muito melhor. A responsabilidade aumentou e muito. Agora tenho uma filha para criar, educar e isso me dá muita força para trabalhar cada vez mais forte e poder proporcionar um bom futuro para ela. Todos os dias que acordo e olho para ela, o sentimento de amor e felicidade aumenta cada vez mais. A cada sorriso que ganho me sinto o cara mais feliz do mundo e tenho certeza que esse sentimento vai crescer com o passar do tempo”, afirmou o jogador do Flamengo.
Se dentro de quadra Olivinha às vezes faz o trabalho sujo, como o de pegar rebotes e lutar por todas as bolas, em casa também não é diferente. Participativo, o ala/pivô conta histórias, dá banho e até troca as fraldas da pequena Alice.
“Começamos o nosso treinamento essa semana, então tive bastante tempo para ficar ao lado da Alice. Tento fazer de tudo para ajudar a minha esposa, até por que quero participar de tudo em relação a minha filha. Então, dou banho, troco fralda, coloco para dormir e também converso com ela. Só de ver um simples sorriso no rosto dela, já fico todo bobo e com certeza meu dia fica muito mais feliz”, finalizou.
O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com os patrocínios oficiais da CAIXA, Budweiser, INFRAERO, Nike e Penalty e os apoios de UNISAL, Açúcar Guarani e Pátria Amada Brasil – Governo Federal.
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