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Pai e filho juntos no apito

19-12-2012 | 07:06
Por Liga Nacional de Basquete

Fernando Serpa e seu filho Bruno da Costa Oliveira apitarão uma partida juntos pela primeira vez no NBB. Será no jogo entre Bauru e Tijuca, nesta quinta

Fernando Serpa e Bruno da Costa Oliveira apitarão uma partida juntos pela primeira vez no NBB (Gaspar Nóbrega/Inovafoto)

O Natal está chegando, boa época para reunir a família e celebrar a união com quem mais se ama. No NBB não será diferente, mas dessa vez, a parceria familiar virá do trio de arbitragem. Pela primeira vez, pai e filho apitarão uma partida juntos: Fernando Serpa e Bruno da Costa Oliveira farão parte da arbitragem do confronto entre Paschoalotto/Bauru e Tijuca/Rio de Janeiro, nesta quinta (20/12), no Ginásio Panela de Pressão, em Bauru (SP), às 20h00.

“É uma emoção muito grande, ele está iniciando a carreira a nível nacional, e sem dúvidas, vai se tornar um grande profissional, a mãe também é árbitra então ele sempre nos acompanhou e foi gostando”, disse Fernando Serpa.

“É um momento único, muito legal. É algo muito bom apitar com os dois porque existe um entrosamento muito grande. Recentemente apitamos a final dos Jogos Intermunicipais do Rio Grande do Sul e acho que fomos muito bem”, comentou o filho, Bruno.

No basquete brasileiro, já houve casos de pais e filhos juntos em quadra, como Hélio Rubens e Helinho, sempre juntos no Franca, e hoje, no Unitri/Universo. O técnico Raul Togni e seu filho, Raulzinho, no Minas Tênis Clube. E também Oscar Schmidt, o “mão santa”, e seu filho Felipe Schmidt jogando juntos no Flamengo. Mas no apito, em nível nacional, é a primeira vez.

“Acompanhei muito eles em todos os jogos. Minha mãe é minha professora e meu pai o meu ídolo. Eu me espelho muito nos dois, mas é ele que apita a Liga Nacional e procuro seguir mais seus passos”, confessou Bruno.

Fernando Serpa ainda conta como o filho começou a se interessar pelo mundo do apito: “O Bruno jogou basquete até os 15, quando ele acabou o ensino médio, eu ia ter um curso de arbitragem, e ele simplesmente me perguntou como fazia para participar, a partir daí, gostou e foi se profissionalizando. Mas isso sempre partiu dele”, falou o pai.

É o primeiro ano de Bruno no NBB, mas ele já sonha alto e quer se tornar árbitro internacional: “Mesmo com o suporte que tenho dos meus pais, não dá para ficar tranquilo. Espero ser aprovado porque é meu sonho pegar o carnê da FIBA”, declarou Bruno.

“Eu espero que possamos fazer uma grande arbitragem, porque além de filho, ele é meu grande amigo, isso é o mais importante na nossa relação, nos damos muito bem. Ele já apitou um jogo esse ano, e já é um grande árbitro”, finalizou Fernando Serpa.