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26-03-2013 | 04:20
Por Liga Nacional de Basquete

Jogador mais velho da história a atuar no NBB, Rogério Klafke completa 42 anos nesta segunda-feira e segue cheio de motivação para se manter na ativa

Aos 42 anos de idade, Rogério segue em atividade nas quadras de basquete (João Pires/LNB)

O dia 26 de março é especial para um dos atletas históricos do NBB. Nesta terça-feira, Rogério Klafke, ala do SKY/Basquete Cearense, completa 42 anos e segue ampliando sua marca de ser o jogador mais velho a atuar em uma partida do maior campeonato de basquete do país.

E não é só pela idade que Rogério se destaca. O jogador é um dos destaques do time da boa campanha do time do Nordeste na competição, com média de 8,4 pontos por jogo. “Para mim é uma felicidade muito grande estar jogando ainda, estar bem fisicamente e ainda ser útil para o time. Me sinto muito bem , muito motivado, honrado e agradecido por todas as pessoas que me ajudaram até hoje, todos me dão o maior força, que acreditam em mim.  É um orgulho pra mim, chegar onde eu estou é uma consequência de tudo isso”, disse o aniversariante.

Nascido em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Rogério tem uma vasta experiência em sua carreira como profissional e está em sua quinta temporada no NBB. Nas três primeiras edições da competição, o jogador defendeu as cores do Vivo/Franca, enquanto que em 2011/2012 atuou pelo Winner/Kabum/Limeira.

Além dos times do interior paulista, o experiente ala, de 2,00m de altura, também passou por Vasco da Gama (RJ), Universo/Ajax (GO), e pelos os extintos Monte Líbano (SP) e Jales (SP). Pela seleção brasileira, o atleta possui um vasto currículo de conquistas.

Rogério representou o time verde-amarelo nos Jogos Olímpicos de Atlanta 1996 e em três edições do Campeonato Mundial (1994, 1998 e 2002). Além disso, conquistou a medalha de ouro no Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, em 1999, e o bicampeonato sul-americano, nos anos de 1993 e 1999.

“O que me motiva é o prazer de jogar basquete. Eu gosto de jogar basquete, me sinto bem jogando basquete. Gosto de competir, me sinto bem competindo, não fico desmotivado com derrota, me motivo muito com as vitórias e com as derrotas também. Eu tenho uma ambição muito grande de conseguir resultados, a cada jogo buscar sempre mais”, explicou.

Caso raro nos dias de hoje, Rogério afirma que sua longevidades nas quadras não é fruto de nenhum segredo e sim de uma série de fatores que o ajudam a estar apto a atuar na elite do basquete nacional aos 42 anos.

“Não é um segredo, são varias coisas. Primeiro de tudo é gostar do que faz, isso é o mais importante, sem prazer não tem a mínima condição de jogar, seja isso com qualquer idade. Outra coisa é se cuidar bastante, essa é uma qualidade muito boa que eu tenho, a minha genética física me ajuda muito também, não tenho lesões, graças a Deus. Procuro descansar bastante, me cuido muito, faço bastante exercícios na parte muscular. O importante é a alma, que tem que estar boa. Com a cabeça gostando do que faz, você com certeza, vai muito longe”, concluiu o camisa 14 do Basquete Cearense.