HOJE
Pesando muito
Por Vicente Machado
Poder do 1º quarto, bolas de 3 e quintetos utilizados: saiba o que vem sendo fundamental nas Finais do NBB CAIXA até o momento
Quando se trata de uma decisão, cada detalhe tem um peso imenso, e Paulistano/Corpore e Mogi das Cruzes/Helbor vêm comprovando isso. Domínio do primeiro quarto, aproveitamento nas bolas de 3 pontos e as rotações utilizadas pelos dois times foram fatores determinantes nas três primeiras partidas dessas Finais. Confira como esses três fatores vem pesando de forma significativa ao longo dos jogos:
O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, os patrocínios da SKY, INFRAERO, Avianca, Nike, Penalty e Wewi e os apoios do Açúcar Guarani e do Ministério do Esporte.
Poder do 1º quarto
As três primeiras partidas da série foram vencidas pela equipe que ganhou o primeiro quarto. No Jogo 1, o Paulistano fez história dentro do Hugão. Com o placar de 30 a 14 no primeiro quarto, o time da capital paulista anotou a maior marca de um time e a maior diferença sobre o rival (16 pontos) no primeiro período de uma decisão em toda história do NBB CAIXA. Na sequência do confronto, os comandados de Gustavo De Conti alternaram entre altos e baixos, mas conseguiram administrar a vantagem e venceram, por 99 a 82.
+ Quebra-cabeça dos quartos: confira o desempenhos dois finalistas quarto a quarto
No segundo duelo da série, já no Ginásio Wlamir Marques, foi a vez do Mogi dar o troco. Em um primeiro quarto movimentado, os visitantes defenderam muito bem, tiveram grande aproveitamento próximo à cesta (6/7 nas bolas de 2) e aplicaram 21 a 10 sobre o Paulistano. Assim como os rivais no Jogo 1, os mogianos souberam muito bem controlar o ritmo na sequência da partida e não perderam mais a frente do placar, chegando a vitória, por 84 a 70.
No Jogo 3, novamente no Ginásio Wlamir Marques, filme invertido. Em um início fulminante, com 5/7 nas bolas de 3 pontos, o Paulistano fez 21 a 12 no primeiro quarto. Assim como nos dois outros jogos, o Paulistano, que abriu o jogo na frente, soube muito bem segurar a reação do rival. O Mogi lutou, encostou no placar na parcial final, mas não foi suficiente e acabou derrotado, por 88 a 84.

Liderado por Fuller, Paulistano fez 30 a 14 no primeiro quarto do Jogo 1 e levou a melhor (João Pires/LNB)
Números do primeiro quarto:
Jogo 1 – Mogi 14 x 30 Paulistano – Resultado: Mogi 82 x 99 Paulistano
Jogo 2 – Paulistano 10 x 21 Mogi – Resultado: Paulistano 70 x 84 Mogi
Jogo 3 – Paulistano 21 x 12 Mogi – Resultado: Paulistano 88 x 84 Mogi
Bolas de 3 pontos
Assim como o domínio no primeiro quarto, o aproveitamento nas bolas de 3 pontos é certeiro em decretar quem levou a melhor nas três primeiras partidas da série decisiva. No Jogo 1, o Paulistano teve desempenho invejável nos tiros de fora do perímetro. Ao todo, foram 16 acertos em 32 tentativas (50,0%), contra nove conversões em 25 chutes do Mogi (36,0%).
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No segundo confronto, os dois times tiveram aproveitamento próximos, mas com leve vantagem para os mogianos, que terminaram vencedores. Tanto uma como a outra equipe converteram 12 bolas de 3 pontos. A diferença, ficou nas tentativas. Enquanto o Paulistano arremessou 36 vezes, tendo aproveitamento de 33,3%, o Mogi tentou 33 chutes, totalizando 36,4% de eficiência no fundamento.
No Jogo 3, mais um aproveitamento incrível do Paulistano, que contemplou outra vitória na série. Ao todo, foram 29 arremessos de fora do perímetro para o time da capital paulista, com 15 conversões, registrando incríveis 51,7% de sucesso no quesito. Já o Mogi teve seu pior aproveitamento em toda série. Em 28 tentativas, os comandados de Guerrinha converteram apenas dez tiros, terminando com 35,7% no fundamento.
Números nas bolas de 3 pontos
Jogo 1 – Mogi 9/25 (36,0%) x CAP: 16/32 (50,0%)
Jogo 2 – CAP 12/36 (33,3%) x Mogi 12/33 (36,4%)
Jogo 3 – CAP 15/29 (51,7%) x Mogi 10/28 (35,7%)

Aproveitamento nas bolas de 3 pontos tem sido determinante para decidir o vencedor de cada jogo nestas Finais (João Pires/LNB)
Quintetos utilizados
O número de quintetos utilizados ao longo de cada jogo ilustra muito bem a necessidade dos dois times se adaptar ao longo da série. Sem exceção, os dois times aumentaram o número de quintetos utilizados em quadra jogo a jogo. Na primeira partida, o Mogi, por exemplo, usou apenas 15 formações diferentes. Metade daquelas utilizados por Guerrinha no Jogo 3 das Finais. Já o Paulistano, por mais que tenha mantido números mais próximos, também aumentou suas formações a cada partida.
Números dos quintetos:
JOGO 1
Mogi – 15 quintetos
Maior tempo: Larry – Shamell – Jimmy – Fabrício – Tyrone (16:42min – 35×42)
Melhor formação (7pts de vantagem): Larry – Shamell – Jimmy – Tyrone – Caio Torres (5:58min – 15×8)
Menor rendimento (7pts de desvantagem): Larry – Shamell – Jimmy – Fabrício – Tyrone (16:42min – 35×42), Larry – Shamell – Jimmy – Tyrone – Wesley (2:54min 2×9) e Larry – Filipin – Shamell – Fabrício – Caio Torres (2:00min – 2×9)
Paulistano – 21 quintetos
Maior tempo: Elinho – Fuller – Jhonatan – Lucas Dias – Nesbitt (6:36min – 22×10)
Melhor formação (12pts de vantagem): Elinho – Fuller – Jhonatan – Lucas Dias – Nesbitt (6:36min – 22×10)
Menor rendimento (5pts de desvantagem): Elinho – Fuller – Eddy – Lucas Dias – Nesbitt (5:24min – 12×17)
JOGO 2
Paulistano – 27 quintetos
Maior tempo: Elinho – Fuller – Jhonatan – Lucas Dias – Nesbitt (6:42min – 7×14)
Melhor formação (5pts de vantagem): Elinho – Deryk – Jhonatan – Alex Doria – Vitão (2:29min – 7×2)
Menor rendimento (7pts de desvantagem): Elinho – Fuller – Jhonatan – Lucas Dias – Nesbitt (6:42min – 7×14)
Mogi – 21 quintetos
Maior tempo: Larry – Shamell – Jimmy – Tyrone – Caio Torres (10:30min – 24×29)
Melhor formação (11pts de vantagem): Larry – Shamell – Jimmy – Fabrício – Tyrone (9:37min – 18×7)
Menor rendimento (5pts de desvantagem): Larry – Shamell – Jimmy – Tyrone – Caio Torres (10:30min – 24×29) e Vithinho – Lessa – Carioca – Filipin – Jimmy (1:10min – 0x5)
JOGO 3
Paulistano – 29 quintetos
Maior tempo: Yago – Deryk – Jhonatan – Nesbitt – Guilherme Hubner (4:42min – 11×5)
Melhor formação (10pts de vantagem): Elinho – Yago – Jhonatan – Vitão – Guilherme Hubner (3:02min – 10×0)
Menor rendimento (5pts de desvantagem): Elinho – Fuller – Jhonatan – Lucas Dias – Guilherme Hubner (0:49seg – 0x5) e Yago – Elinho – Jhonatan – Lucas Dias – Guilherme Hubner (0:29seg – 0x5)
Mogi – 30 quintetos
Maior tempo: Larry – Shamell – Jimmy – Fabrício – Tyrone (9:05min – 17×22)
Melhores formações (5pts de vantagem): Vithinho – Filipin – Shamell – Fabrício – Caio Torres (0:45seg – 5×0) e Larry – Carioca – Shamell – Fabrício – José Carlos (0:26seg – 5×0)
Menor rendimento (6pts de desvantagem): Vithinho – Larry – Filipin – Tyrone – Caio Torres (0:42seg – 0x6)

Do Jogo 1 para o Jogo 3, Mogi dobrou seu número de formações dentro de quadra (João Pires/LNB)
Bauru Basket
Botafogo
CAIXA/Brasília Basquete
Caxias do Sul Basquete
Corinthians
Flamengo
Fortaleza B. C. / CFO
Sesi Franca
KTO Minas
Desk Manager Mogi Basquete
Pato Basquete
Paulistano/CORPe
Pinheiros
Farma Conde/São José Basketball
São Paulo
Ceisc/União Corinthians
UNIFACISA
R10 Score Vasco da Gama
Basket Osasco
Cruzeiro
E.C. Pinheiros (B)
Vitória (BA)
L. Sorocabana
Minas Tênis Clube (B)
ADRM
B.Cearense
Botafogo
Caixa Brasília Basquete
Campo Mourão
Caxias
IVV/CETAF
Flamengo
Minas
Paulistano
Pinheiros
São José Basketball
Thalia/PH.D Esportes
Vasco/Tijuca