Se tem uma coisa que faz a torcida levantar da cadeira no NBB CAIXA, é a bola de três caindo limpa na redinha. E quando o assunto é arremesso certeiro de longa distância, alguns jogadores parecem ter mira de sniper!

Cook do CAIXA/Brasília é praticamente um assassino: a bola sai da mão dele e já pode somar três pontos no placar. O ala-armador é o segundo do campeonato com 2,9 bolas convertidas por jogo.

Com uma identidade muito clara, criada pelo treinador Dedé Barbosa, o CAIXA/Brasília é o time que mais mata bolas de três pontos no NBB CAIXA (11,7 bolas por jogo). A artilharia é pesadíssima e, além do americano Cook, Lucas Lacerda, Von Haydin e Gemadinha também estão no top 10 da Liga.

O técnico Jece Leite, do Corinthians, já foi assistente de Dedé e traz uma filosofia com algumas semelhanças, também priorizando os chutes de longe. O Alvinegro do Parque São Jorge tem dois entre os seis melhores chutadores do campeonato. Melvin Johnson e Victão tem mais de 40% de aproveitamento, chutando mais de seis bolas por partida.

E o que falar da evolução de Dontrell Brite, do Bauru Basket, também nos tiros atrás do arco (líder da Liga com três por jogo). Criando seu próprio chute no step back, o armador arremessa com muita facilidade após desequilibrar o defensor, levando a torcida do Dragão à loucura.

Reynan com muita liberdade com o técnico Vitor Galvani, do Pinheiros, vem cada vez mais confiante, tem a segunda melhor marca de bolas convertidas em um jogo (8/9 na vitória contra o São Paulo) e ainda tira onda e dá aquela piscadinha para câmera e para o adversário.

O Pato Basquete, dirigido por Renan Gitiony, é outra equipe que vem com bastante volume de arremessos de três pontos. Os melhores gatilhos do time em aproveitamento/volume são Materán e Wrighten. E pensar que o time ainda conta com o talento nos arremessos de Nate Barnes, mas que não figura no top 12.

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Renan Lenz elevou o nível de competitividade do Fortaleza Basquete Cearense dos dois lados da quadra. Além de ser um dos líderes de toco, o ala-pivô mata 2,1 bolas de três por jogo. Com sua presença, o treinador Flávio Espiga pode ter um time mais versátil e espaçado em quadra.

O Paulistano/CORPe de Demétrius Ferraciú é um dos times que não chuta tanto dos três (apenas 24,7 chutes por jogo), mas em função da boa criatividade e talento dos seus jogadores tem ótimo aproveitamento (37,4%, o melhor da Liga). O armador argentino Santi Ferreyra é o líder de bolas convertidas do CAP. Se passar por trás no bloqueio, com o hermano, é melhor já ir cobrando o fundo bola.

Esses caras transformam o NBB CAIXA em um verdadeiro festival de bolas de três. Se a defesa cochilar, o castigo vem rápido e certeiro.

TOP 12 CHUTADORES DO NBB CAIXA:

Brite (Bauru Basket) – 3 3PC 40% – 20,5 ppj
Cook (CAIXA/Brasília) – 2,9  3PC 39% – 18,9 ppj
Materán (Pato Basquete) – 2,9 3PC 49% – 14,8 ppj
Lucas Lacerda (CAIXA/Brasília) – 2,7 3PC 43% 15,1 ppj
Melvin Johnson (Corinthians) – 2,6 3PC 41% – 15 ppj
Victão (Corinthians) – 2,5 3PC 43% 15,5 ppj
Santi Ferreyra (Paulistano/CORPe) – 2,5 3PC 40% 13 ppj
Gemadinha (CAIXA/Brasília) – 2,5 3PC 34% 12,7 ppj
Daniel Von Haydin (CAIXA/Brasília) – 2,4 3PC 34% – 15,2 ppj
Wrighten (Pato Basquete) – 2,2 3PC 42% – 14,7 ppj
Reynan (Pinheiros) – 2,2 3PC 38% – 17,7 ppj
Renan Lenz (Fortaleza Basquete Cearense) – 2,2 3PC 32% – 14,3 ppj