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LDB / Prancheta do Gustavinho

A convocação

24-07-2024 | 09:45
Por Gustavinho Lima

Gustavinho Lima se transforma na figura de treinador e define na prancheta os 21 jogadores que se destacaram na primeira fase da LDB 2024

Pegando carona nos Jogos Olímpicos de Paris, esse analista/comentarista encarnou o papel de técnico da seleção da primeira fase da Liga de Desenvolvimento de Basquete 2024. Reproduzindo o sonho do amante da modalidade, e levando em conta a performance dos atletas durante essa LDB, faço aqui uma convocação fictícia.

Essa seleção certamente nos daria ou ainda vai dar, num futuro próximo, muitas alegrias, mas, dessa vez, esse timaço não entra em quadra. Infelizmente não veremos os treinos desses talentosos jogadores brigando por uma vaga entre os 12 escolhidos.

Faço nesta coluna o difícil exercício de exercer a função de técnico na escolha dos jovens sub-22 que mais se destacaram até o momento na atual edição da LDB. Analisando com cuidado atuações, postura em quadra e números, tentei montar o “Time dos Sonhos da LDB”. O entendimento de jogo e a fome em quadra foram fatores inegociáveis na escolha desses 21 convocados.

As vaias estão liberadas, até porque cornetar o treinador faz parte. Além do que, esse comandante aqui é fictício, e de perfil que não chora pitangas e conta com um bom equilíbrio emocional, por isso está habituado às críticas. No cargo, acredito em ser do tipo que foca no positivo, daqueles que não tira o jogador após o erro. O erro, assim como vaias, pode ser só um pequeno deslize de percurso, nada que comprometa o resultado da partida ou de um trabalho.

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Basquete é confiança e quero sempre ter um time motivado para realizar a próxima melhor ação. Ao longo desses 156 jogos pude observar o real nível do basquetebol de base no Brasil. A LDB oferece a oportunidade para jovens aprimorarem seus fundamentos, melhorarem as tomadas de decisão e mais importante que tudo, a competirem. Competirem 100%, um dia após o outro.

Com jogos em sequência fica evidente a importância do trabalho coletivo, e as equipes mais profundas (por investimento e/ou planejamento) acabam se sobressaindo. O convívio em grupo expõe fragilidades individuais e coletivas, e acredito ser dever de todo o elenco (não somente do treinador) conseguir captar quem necessita de suporte e ser capaz de oferecer cuidado e acompanhamento.

Acompanhei de perto os jogos, fazendo anotações e procurando avaliar o crescimento e evolução dos jovens ao longo dos jogos. Um dos grandes ensinamentos do esporte é aprender a lidar com vitórias e derrotas e a LDB oferece esse valor em escala nacional e imediata. Para além das estatísticas, gosto de observar a linguagem corporal, liderança e na minha convocação a equipe pensada em quadra terá, acima de tudo, um perfil coletivo, sempre intenso, com pegada defensiva e espírito competitivo. Levei em conta, além do desempenho individual, a campanha do time e o entendimento do seu papel dentro da equipe.

Como bom entendedor de basquete você tem certamente uma seleção melhor do que a minha, mas essa é a grande beleza do esporte e torço para que você torcedor continue acompanhando, se informando, e principalmente, sendo formador de opinião sobre o nosso basquete pelo Brasil.

*Critério de escolha – Mínimo de cinco jogos na LDB 2024

ARMADORES

Tiago Faria – Corinthians

Léo Abreu – Cruzeiro Basquete

Lucas Rodriguez – Minas Tênis Clube

Vitinho Brandão – Paulistano

ALA -ARMADORES

Adyel Borges – Pinheiros

Enrico Bianchi – Corinthians

Felipe Gregate – Mogi Basquete

Thiago Marques – São Paulo

ALAS

Kauê Klinowski – Sociedade Thalia

Léo Cravero – Caxias do Sul

Murilo Souza – Paulistano

Nathan Mariano – Sesi Franca

Yuri Neptune – Minas Tênis Clube

ALA-PIVÔS

Agapy Santos – Pinheiros

Afonso Pacheco – São José Basketball

Bruno Cardoso (Brunão) – Paulistano

Emanuel Silva – Flamengo

Kauan Raymundo – Corinthians

Lucas Brandão – LDPG

N’Tio Modibo Diarra – Flamengo

Wini Braga – Minas Tênis Clube

Perfil dos convocados

Tiago Faria – Corinthians – 05/03/2003 – 1,79m e 73 kg

Se na temporada passada, ainda no Pinheiros, Tico Faria liderou a LDB em assistências (8,1 apj), nesta edição, vestindo a camisa do Corinthians, o armador vem mostrando toda sua mentalidade “assassina” em relação à cesta. São 16,3 pontos com 1,9 bola de 3 pontos convertidas por partida, com 47% de aproveitamento. Reveza bem a função a organização do jogo com o ótimo Jamelão e tem 4,2 assistências por jogo. Na minha seleção, assim como manda o técnico Guilherme Filipin, teria carta branca pra arremessar nas saídas de bloqueio.

Tiago Faria, o Tico, se destacou pelo Corinthians. Foto: Felipe Martins

Léo Abreu – Cruzeiro – 20/07/2002 – 1,88m e 85 kg

Nesta edição Léo vem fazendo um pouco de tudo em quadra e tem excelentes médias, com 12,4 pontos, 7,8 rebotes e 8,6 assistências. Depois de flertar em várias oportunidades, o maestro conseguiu um triplo-duplo pelo Cruzeiro e de quebra ainda conseguiu o feito incrível de quebrar o recorde de assistências em uma partida (que era do Tico Faria pelo Pinheiros com 18) com 20 passes para cesta e ainda se tornar líder histórico em assistências de todos os tempos da LDB, ultrapassando a marca do armador Gegê, conquistada como jogador do Flamengo. Sinal claro de quem sempre privilegiou o jogo coletivo, atuando de cabeça erguida e municiando seus companheiros de diversas formas. Na minha convocação não abro mão de ter um pensador que entende tão bem o jogo e faz seus parceiros de time melhor.

Léo Abreu se tornou o maior jogador em número de assistência da história da LDB. Foto: João Pires/LNB

 

Lucas Rodriguez – Minas Tênis Clube – 23/09/2007 – 1,85m e 79 kg

Prodígio aos 16 anos, Rodriguez impressiona pela leitura de jogo e boas tomadas de decisão. É o 3° em assistências da LDB, com médias de 6,4, e também dosa bem a procura dos companheiros com a agressividade ao aro, anotando 12,5 pontos por jogo, com 48% de aproveitamento na linha dos 3 pontos (2 convertidas por partida). Gostaria muito de contar com um armador com esse estilo de jogo na minha seleção. O jovem tem dupla nacionalidade uruguaio/brasileiro e já serviu a seleção uruguaia, mas no Time dos Sonhos cai bem com a camisa “Time LDB”.

Lucas Rodriguez demonstrou muita personalidade pelo Minas. Foto: Matheus Maranhão/LNB

Vitinho Brandão – Paulistano – 16/07/2004 – 1,88m e 87 kg

Um dos melhores defensores da LDB, Vitinho vem sendo um dos responsáveis pela dificuldade dos armadores rivais organizarem o jogo contra o Paulistano. Forte fisicamente e com boa leitura defensiva pode defender jogadores de 1 a 5, o que o torna muito especial em quadra. O Paulistano foi a defesa menos vazada da competição com 53,5 pontos por jogo, e Vitinho vem sendo um dos símbolos desse time difícil de ser batido. Ofensivamente pode atuar em mais de uma posição, é muito forte na batida para dentro, furando a defesa, tanto para passar como para pontuar, e soma 9,6 pontos com 51% de aproveitamento nos arremessos de quadra, além de 3,5 assistências. Um “combo guard” desse perfil cai bem em qualquer equipe e no meu time não é diferente.

Vitinho se destacou na armação do Paulistano. Foto: João Pires/LNB

Adyel Borges – Pinheiros – 17/03/2002 – 1,90 e 85 kg

Se o ala-armador pinheirense continuar a aprimorar sua leitura de jogo, linguagem corporal e seleção de arremessos, tem potencial para ser o MVP desta LDB. Extremamente atlético, é muito difícil de ser parado no 1×1, sendo capaz de cortar para dentro e matar bola de fora. Um talento ímpar no basquete brasileiro, mas precisa ter esse cuidado de lembrar que já passou por algumas equipes e, apesar da inegável qualidade, foi dispensado ao fim da temporada. Sob o comando de Guilherme Giovannoni tem mostrado uma boa evolução nesse aspecto e tem 19,3 pontos, 6 rebotes e 5,3 assistências por jogo na LDB. Se controlar seu ímpeto vai cair muito bem no meu time.

Adyel foi importante para o Pinheiros terminar com 100% de aproveitamento. Foto: João Pires/LNB

Enrico Bianchi – Corinthians – 06/07/2005 – 1,85m e 68 kg

É um jogador do tipo “assassino” em quadra. Com muita personalidade para matar bola de 3 pontos e com atleticismo absurdo para finalizar no tráfego com bandejas e até enterradas, Enrico Bianchi é um jogador especial. É um atleta que precisa ter cuidado com a seleção de arremessos e principalmente com a linguagem corporal para poder continuar evoluindo, mas me encanta sua coragem para jogar basquete. Sob o comando de Guilherme Filipin vem colecionando ótimos números 11,9 pontos com 1,5 bola de 3 pontos convertidas por jogo.

Enrico Bianchi demonstrou eficiência do perímetro. Foto: @weslleytremba/LNB

Felipe Gregate – Mogi Basquete – 09/11/2003 – 1,88m e 85 kg

Atacando o garrafão e partindo para cima dos pivôs, o ala-armador colecionou highlights nessa temporada. Com Gregate em quadra, bobeou tomou uma dunk na cabeça. Com ótima versatilidade para finalizar bolas de 2 pontos (57% de aproveitamento nos 2 pontos), trouxe muita energia para dentro de quadra, foi o cestinha do Mogi com 16 pontos, além de pegar 5,7 rebotes, 4,5 assistências e 1,9 bola recuperada por partida. Para continuar evoluindo pode aprimorar os chutes nas bolas de 3 pontos, mas é um dos jogadores mais impactantes dessa LDB.

Felipe Gregate se destacou pelas jogadas plásticas. Foto: João Pires/LNB

Thiago Marques – São Paulo – 18/09/2004 – 1,91m e 84 kg

Chutador, chuta! Depois de carimbar o logo, e quebrar o recorde de 51 pontos de Lucas Dias, marcando incríveis 54 pontos, Thiago continuou com faro de cesta e a mão afiada. São 2,9 bolas triplas convertidas com 37% de aproveitamento, somando 20,1 pontos para se tornar o cestinha da LDB. Poucos jogadores no mundo têm a capacidade para anotar mais de 50 pontos em um jogo e no meu time eu nunca vou abrir mão de um jogador com esse poder de fogo.

Tiago Marques quebrou o recorde de pontos da história da LDB. Yasmin Freitas/LNB

Kauê Klinowski – Sociedade Thalia – 26/11/2004 – 1,90m e 88 kg

Pontuando de diversas maneiras, Kauê foi o 2° maior cestinha da LDB nessa temporada. Foram quatro jogos acima dos 20 e dois acima dos 30, somando 19,8 pontos por partida. Difícil de ser parado no jogo em transição, demonstrou bom touch para finalizar nas bandejas, e poder de fogo para matar bolas de longe. Com 2,3 bolas de 3 convertidas por jogo, o ala foi um dos responsáveis pela classificação do Sociedade Thalia a Série Prata.

Kauê Klinowski se destacou pelo Thalia. Foto: Yasmin Freitas

Léo Cravero – Caxias do Sul – 14/05/2002 – 2,01m e 100 kg

Realmente Léo vem evoluindo a cada temporada. Jogador super atlético que finaliza muito bem no garrafão e ataca bastante o rebote de ataque 3,4 rebotes ofensivos por jogo. Nessa temporada foi a principal referência do elenco de Bruno Lopes e somou 16,7 pontos e 9,6 rebotes por jogo. No último NBB CAIXA já teve boas participações no elenco principal dirigido por Rodrigo Barbosa e, se conseguir aprimorar seu chute de longa distância, vai ser ainda mais efetivo dentro de quadra.

Léo Cravero se destacou pelo Caxias. Foto: Yasmin Freitas

Murilo Souza – Paulistano – 06/06/2002 – 2,08m e 95 kg

Com um biótipo absurdo, Murilo me brilhou os olhos em quadra. Jogando na posição 3 no elenco dirigido por Renan Custódio, o ala demonstrou extrema versatilidade e facilidade para pôr a bola no chão e finalizar tanto no garrafão tanto nos chutes de média como longa distância, acumulando 10,7 pontos mais 4,3 rebotes. Defensivamente foi também um dos pilares do Paulistano dono da melhor defesa da LDB.

Murilo se destacou pelo Paulistano. Foto: João Pires/LNB

Nathan Mariano – Sesi Franca – 16/09/2003 – 2,06m e 102 kg

Nathan é uma joia rara do basquete brasileiro. Com muitos recursos para jogar na posição 3, durante essa LDB com a lesão de Zu Jr, foi sempre a principal referência do Sesi Franca em quadra. Com média de 14,6 pontos e 10,1 rebotes, Nathan vem demonstrando cada vez mais amadurecimento e conseguindo demonstrar protagonismo necessário para além de liderar o time de jovens ganhar mais minutos no time principal do Sesi Franca.

Nathan Mariano se destacou pelo Sesi Franca. Foto: Yasmin Freitas

Yuri Neptune – Minas – 27/09/2003 – 2,01m e 90 kg

Em franca evolução, Yuri tem um reportório vasto de finalizações próximas ao aro e de média distância, além de ser um um dos jogadores mais agressivos na briga pelo rebote de ataque (2,9 rebotes ofensivos). Nessa temporada tem duplo-duplo de média, com 13,3 pontos e 10 rebotes por jogo, além de 1,6 bola recuperada, sendo importante do lado dois dos lados da quadra.

Yuri foi muito regular pelo Minas Tênis Clube. Foto: João Pires/LNB

 

 

Agapy Santos – Pinheiros – 09/02/2003 – 2,05m e 95 kg

Enxergo Agapy como um pivô extremamente importante em qualquer time de basquete. Um cara que joga com extrema intensidade e sempre acima do nível do aro. Com ótimo biotipo para fazer o pick e rolar para pegar a ponte área como também para buscar os rebotes dos dois lados da quadra. Guardadas as devidas proporções é uma espécie de Hartenstein, jogador que foi do Knicks na última temporada da NBA e agora foi contratado pelo OKC. Resumindo, é um estilo de jogador que gostaria de ver em quadra jogando de dupla com esses talentosos armadores no “Time dos Sonhos”. Nesta LDB o pivô do Pinheiros tem 10,5 pontos com 58% de aproveitamento nos arremessos e 7,8 rebotes por jogo.

Agapy se destacou pelo Pinheiros. Foto: João Pires/LNB

Afonso Pacheco – São José Basketball – 19/02/2004  – 2,04m e 109 kg

Dominante na zona pintada é melhor maneira de definir as atuações de Afonso na LDB. Com sete duplos-duplos em 12 jogos, o pivô do São José ainda anotou a quarta maior marca de rebotes de todos os tempos com 26 rebotes. Com médias extremamente sólidas de 12,8 pontos e 11,8 rebotes (2° da LDB) ,o pivô demonstrou muita evolução nas finalizações próximas ao aro e tem 64% de aproveitamento nos arremessos em quadra.

Afonso se destacou pelo São José Basketball. Foto: Yasmin Freitas

Bruno Cardoso (Brunão) – Paulistano – 11/11/2002 – 2,03m e 95 kg

O MVP da última final de LDB possivelmente é o melhor defensor da atual edição. Muito forte fisicamente e com boa lateralidade, o ala-pivô é diretamente responsável pelo Paulistano ter a melhor defesa da competição. Já efetivo na rotação do time do NBB CAIXA, vem utilizando bem essa LBD para exercer liderança e ter mais protagonismo. São 11,4 pontos e 5,4 rebotes em 19 minutos de quadra. Essa pegada que Brunão tem em quadra é o que eu vejo como característica principal de jogador de basquete. Para continuar evoluindo precisa aprimorar o chute de 3 pontos, mas sua energia é totalmente contagiante.

Brunão foi dominante na primeira fase da LDB. Foto: João Pires/LNB

Emanuel Silva – Flamengo – 01/7/2003 –  2m e 95 kg

O ala-pivô foi fundamental na excelente campanha do Flamengo nesta temporada. Extremamente agressivo no rebote ofensivo (4,2 rebotes ofensivos por jogo), Emanuel vem com ótimas médias de 12,8 pontos (50% FG), 9,8 rebotes, 3,2 assistências e 1,3 bola recuperada por partida. Jogador da posição 4 com boa mobilidade para defender e também para atacar o aro, formando possivelmente a melhor dupla de pivôs dessa LDB ao lado de Diarra.

Emanuel (esq.) se destacou pelo Flamengo. Foto: Yasmin Freitas

Kauan Raymundo – Corinthians – 16/03/2005 – 1,99m e 98 kg

Intimidador e dominante. Essas são as duas principais características de Kauan Raymundo nesta LDB. Defensivamente impõe respeito no garrafão alvinegro, ele tem 2,8 tocos e 1,9 bolas recuperadas por jogo sem falar no ótimo posicionamento nas coberturas fazendo os adversários pensar duas vezes antes de se aventurar na zona pintada. No ataque vem sacudindo os aros dessa LDB com 1,8 enterrada por jogo e totalizando 15,8 pontos e 10,7 rebotes por partida. Segundo em eficiência do campeonato é forte candidato a MVP da competição. Contagiante em quadra, torço para que continue com essa postura dentro de quadra e consiga cada vez mais tempo dentro de quadra no NBB CAIXA.

Kauan Raymundo registrou média de duplo-duplo na primeira fase. Foto: Yasmin Freitas

Lucas Brandão – LDPG – 27/02/2003 – 1,98m e 90 kg

Se o mote da LDB é desenvolver o atleta, há de se bater palmas para o ala-pivô do Ponta Grossa. É impressionante a evolução de Brandão de uma temporada para outra. Foi de 2,1 pontos e 1,3 rebote jogando pelo Praia Clube de Uberlândia para incríveis 18,7 pontos e 6,6 rebotes pelo LDPB. Muito atlético vem sacudindo as tabelas com 1,8 enterrada por jogo e diretamente responsável pela classificação do seu time para essa Série Prata.

Lucas (dir.) se destacou pelo Ponta Grossa. Foto: João Pires/LNB

N’Tio Modibo Diarra – Flamengo – 30/10/2002 – 2,02 e 98 kg

O pivô do Flamengo é um verdadeiro monstro dos dois lados da quadra. Muito sólido fazendo pick e rolando para cesta, tem 65% de aproveitamento nas bolas de 2 pontos e também ótimo protetor de aro, tem 1,4 toco por jogo. Vem fazendo uma ótima LDB e tem ótima sintonia com Emanuel no garrafão, além de ser muito feeling nas continuações dos cortes, somando um duplo-duplo de média com 13,3 pontos e 10,4 rebotes por partida.

Diarra foi dominante pelo Flamengo na primeira fase. Foto: Maurício Almeida/LNB

Wini Braga – Minas Tênis Clube – 15/01/2005 – 2,04m e 90 kg

Forte candidato ao MVP da temporada, notável a evolução do pivô em quadra. Saltou de 9,1 pontos e 6,3 rebotes em 2023 para 19,5 pontos e 12,1 rebotes em 2024 para se tornar a principal referência no time dirigido por João Lazier. Dominante nas finalizações no garrafão, é difícil de ser parado e é um dos jogadores que mais cobra lances livres, com 7,4 por jogo com 80% de aproveitamento. Além disso, vem sólido nos chutes de meia distância (60% nos 2 pontos) e também vem agregando os chutes de longa distância no seu repertório com 33% com 2,8 tentativas por jogo.

Wini Braga registou média de duplo-duplo na primeira fase. Foto: Matheus Maranhão

A LDB é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e Loterias Caixas, bola oficial Penalty, parceria do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), EMS, UMP e Genius Sports.