quintetos ideais

O bom jogador é o que se recupera durante o jogo. E o bom analista é que reconhece erros e muda de opinião. Afinal, a mudança é uma virtude e ter olho clínico para isso é fundamental para a evolução dentro e fora de quadra.

Não tinha escalado nenhum jogador pinheirense na 2ª fase entre os quintetos ideais. Uma vez que o trabalho coletivo proposto pelo técnico Bruno Porto sempre foi o que se sobressaiu sobre o individual.

Mas entender como vencer o jogo e conseguir se impor diante de uma fase final são aspectos que também reforçam as qualidades individuais dos atletas que vestiram azul e preto e foram incontestáveis para conquistar a medalha de ouro.

O Pinheiros deu uma aula de defesa! Não só na final, mas durante toda a fase final.

O estilo de jogo foi digno de um Colege Basketball de altíssimo nível. Pressão na bola, quadra toda, atropelando os bloqueios indiretos, nos picks passando bem e dando um step forte nos principais jogadores e “enrugando” a quadra sem tomar cestas fáceis no garrafão.

Contra o Paulistano na fase de grupos, deixou o melhor ataque da competição e invicto até então em 41 pontos. Na finalíssima, destruiu os principais jogadores rivais com muita intensidade e pressão na bola.

Sem conseguir criar bons arremessos, o CAP partiu para a individualidade e chutou bolas contestadas uma atrás da outra, com 7/31 nas bolas de três pontos e 12/34 nas bolas de dois.

Do outro lado da quadra, o Pinheiros teve categoria para sair da pressão defensiva, criando muitos desequilíbrios nos cortes, botando a bola para correr e constantemente tocou o garrafão do adversário, castigando o rival a cada posse.

Partida espetacular de Cauã Pacheco, com 11 pontos e 7 assistências, organizando o time com autoridade e categoria. Gregate um monstro dos dois lados da quadra: 10 pontos, 7 rebotes e 5 assistências.

 

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Lucca, vindo do banco novamente, teve ótimas leituras e foi capaz de manter a engrenagem do time.

Pedro Pastre, mais uma vez, demonstrou uma maturidade impressionante e foi quente nas bolas de três pontos (4/8), somando 12 pontos e 6 rebotes.

Vitor Meili seguiu na mesma pegada e matou duas bolas importantes de longe.

Os pivôs Afonso, Brayan e Agapy firme na defesa e na briga pelo rebote ofensivo, com boas leituras nos ângulos de bloqueio.

É uma obra de arte de Reynan! Intenso nas duas tabelas, demonstrou que é o melhor jogador do campeonato por muito. Finalizando forte, próximo ao aro e afiado nos chutes de longe, deixou um duplo-duplo super expressivo de 34 pontos e 10 rebotes para ser eleito MVP da Final com todos os méritos.

Vitória incontestável por 24 pontos de diferença no Dérbi!

O Pinheiros e o ótimo trabalho de Bruno Porto confirmam que, antes de mais nada, o basquete se joga coletivo e que defesa não só ganha jogos, mas ganha campeonatos.

1º Quinteto ideal

Cauã Pacheco (Pinheiros)
Felipe Gregate (Pinheiros)
Reynan Gabriel (Pinheiros)
Leandro (Paulistano)
Kauan Raymundo (Corinthians)

2º Quinteto ideal

Gabriel Landeira (Paulistano)
Yuri Nep (Minas Tênis Clube)
Pedro Pastre (Pinheiros)
João Paulo (Sesi Franca)
Afonso (Pinheiros)

3º Quinteto ideal

Lucca Boracina (Pinheiros)
Tico Faria (Corinthians)
Piá (Sesi Franca)
Cardoso (Corinthians)
Silvio Neto (Paulistano)

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