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Qualquer semelhança…

22-04-2015 | 06:55
Por Liga Nacional de Basquete

Donos de histórias parecidas em playoffs, Mogi e Macaé iniciam série quartas de final nesta quinta-feira, no Hugo Ramos, com transmissão ao vivo via web

Nesta quinta-feira (23/04), Mogi das Cruzes/Helbor e Macaé Basquete darão início a uma das séries quartas de final da temporada 2014/2015, no Ginásio Hugo Ramos, na cidade de Mogi das Cruzes (SP), às 20 horas (de Brasília), com transmissão ao vivo via web, através do link www.lnb.com.br/tempo-real. O confronto, por outro lado, envolve duas equipes que, apesar de momentos diferentes, possuem histórias bem semelhantes em playoffs.

Em sua segunda temporada no NBB, a agremiação do litoral norte fluminense chegou à pós-temporada pela primeira vez na história, enquanto isso, os mogianos, que estão na elite do basquete brasileiro há três temporadas, vão para sua segunda participação na fase de mata-mata, sendo a primeira delas classificando-se direto às quartas de final por ter encerrado a primeira fase no G-4 – ficou na quarta posição.

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“O Macaé é um time perigoso, muito físico, que corre e joga com muita intensidade. Precisamos freá-los, marcando bem e tendo tranquilidade para jogar no nosso ritmo. Eles estão motivados, mas estaremos em casa. Ficamos em quarto porque fizemos por merecer. Temos jogado um bom basquete e, se a motivação deles é grande, a nossa é maior ainda por ter ficado entre os quatro. Ter a torcida perto nos dois primeiros jogos vai fazer toda a diferença para nós”, explicou o armador Gustavinho, do Mogi.

Depois de um susto contra o Macaé, Shamell já se recuperou e joga pelo Mogi das Cruzes contra a Liga Sorocabana na terça-feira (Cleomar Macedo/Helbor)

Após fazer história nos playoffs do último NBB, Mogi avançou direto às quartas nesta temporada e desafiará seu “pupilo” Macaé  (Cleomar Macedo/Helbor)

A situação que hoje vive o Macaé é bem semelhante da que viveu o Mogi na temporada passada. Na ocasião, o esquadrão do técnico espanhol Paco García avançou aos playoffs na 12ª colocação, mesma posição alcançada pelos macaenses na atual edição, e também venceu sua série oitavas de final, sobre o Pinheiros, por 3 a 1, placar idêntico ao que os comandados de Léo Costa aplicaram sobre o Minas na fase anterior do NBB 7.

Quando venceu os pinheirenses na edição passada e foi às quartas, o time do Alto Tietê fez história e se tornou o primeiro 12º colocado na primeira fase a vencer uma série de playoff e chegar às quartas. Agora, o Macaé Basquete repetiu o feito com o êxito sobre os mineiros e está na segunda fase do mata-mata logo em sua primeira experiência na pós-temporada do maior campeonato do país.

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“O Macaé ter vencido o quinto colocado não foi surpresa nenhuma. É um time muito forte, que sofreu com lesões durante a temporada e perdeu uns sete ou oito jogos na última bola. Se não fossem essas derrotas, eles certamente teriam ficado mais bem colocados na classificação. Tudo isso foi semelhante a nós no ano passado, quando perdemos nove ou dez jogos na última bola. Da mesma forma, se tivéssemos vencido metade desses jogos, teríamos ficado entre os oito também”, acrescentou Gustavinho.

Pedrinho Rava, do Macaé

Macaé, do jovem Pedrinho Rava, quer seguir os passos do Mogi e surpreender nas quartas (Raphael Bózeo/Macaé Basquete)

O contexto de ambas as classificações nas oitavas também foram iguais. Tanto Mogi quanto Macaé saíram perdendo suas séries fora de casa, mas venceram o Jogo 2 e levaram a decisão da vaga para seus respectivos ginásios. Diante de seus torcedores, os dois não decepcionaram, levaram a melhor nos Jogos 3 e 4 jogando em casa e selaram suas idas às quartas com muita festa ao lado de seus fanáticos fãs.

“Foi uma classificação muito especial, mas tem que ficar para trás e agora só pensar nos novos desafios. Muda tudo. A característica do Mogi é diferente e temos que adaptar a parte tática. Temos que esquecer o plano que fizemos e fazer a adaptação para os próximos jogos. Eles têm a vantagem do mando de quadra, e nós temos uma produtividade grande em casa. Conseguimos reverter o mando contra o Minas e vamos tentar repetir isso contra o Mogi”, disse o treinador do Macaé, Léo Costa.

Agora resta saber se o clube fluminense ainda repetirá o outro feito alcançado pelo Mogi das Cruzes na temporada passada, quando superou também o quarto colocado Winner/Limeira nas quartas de final, por 3 a 2, e fez história ao chegar às semifinais do NBB 6, onde foi derrotado apenas pelo campeão Flamengo. Com o desempenho, os mogianos encerraram o campeonato na quarta posição e se classificou à Liga Sul-Americana 2015.

“Eles estão de parabéns pela classificação e tiveram muitos méritos por ter vencido o Minas, que vinha apresentando um ótimo basquete durante a temporada. Por isso temos que ter atenção. Não dá pra dizer que Limeira entrou despreparado ou nos menosprezou no ano passado, pois eles abriram 2 a 0. Fomos nós que tivemos a garra e a luta de buscar uma virada para 3 a 0. Por isso não podemos nos descuidar, temos que pensar jogo a jogo, pois o playoff só acaba quando alguém vence três jogos”, concluiu o mogiano Gustavinho.

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Embalados por uma classificação sólida e muito merecida em cima do Minas, o Macaé agora vai em busca de bater não só seu “mestre” Mogi, mas também passar por cima do histórico do NBB. Em todas as seis edições anteriores, somente três equipes de pior campanha levaram a melhor em quartas de final em 24 oportunidades, um deles por parte dos próprios mogianos e os outros dois vindos do São José/Unimed, ambos em cima do Brasília.

Mogi das Cruzes venceu os dois duelos contra Macaé na fase de classificação do NBB 7 (Cleomar Macedo/Helbor)

Mogi das Cruzes venceu os dois duelos contra Macaé na fase de classificação do NBB 7 (Cleomar Macedo/Helbor)

Quando se enfrentaram na fase de classificação da atual temporada, Mogi das Cruzes e Macaé fizeram duas partidas disputadas, mas ambas vencidas pelos paulistas: a primeira, no Ginásio Hugo Ramos, pelo placar 81 a 70, com bela atuação de Gerson, autor de 22 pontos e 11 rebotes, e a segunda, no litoral norte fluminense, por 95 a 89, desta vez em grande noite do norte-americano Tyrone, autor de 28 pontos – seu recorde pessoal no NBB.

“Precisamos fazer um bom trabalho, pois vamos encontrar uma equipe muito forte fisicamente, de muito ritmo e que mata muita bola de 3 e, além disso, com uma autoestima muito alta. O Macaé está jogando bem e marcando forte. Ninguém tem que achar que será um jogo fácil porque não será. Sabemos da dificuldade, mas vamos focalizar a importância destes dois primeiros jogos aqui, principalmente o primeiro. Agora começa uma nova competição”, disse o técnico do Mogi, Paco García.

Confira o calendário completo da série entre Mogi (4º) e Macaé (12º):

Jogo 1 – 23/04 (quinta-feira), às 20 horas, no Ginásio Hugo Ramos, em Mogi – ao vivo na WEB
Jogo 2 – 25/04 (sábado), às 21h20, no Ginásio Hugo Ramos, em Mogi – ao vivo no SporTV
Jogo 3 – 29/04 (quarta-feira), às 19h30, no Ginásio Juquinha, em Macaé
Jogo 4* – 01/05 (sexta-feira), às 19h30, no Ginásio Juquinha, em Macaé
Jogo 5* – Data e horário a definir – Ginásio Hugo Ramos, em Mogi

*Se necessário