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Quinta especial


Ginásio da ASCEB
Em noite histórica para Guilherme Giovannoni, Brasília derrota o Bauru, emplaca cinco vitórias seguidas e assume a quinta colocação do NBB6
Por Liga Nacional de Basquete


O Uniceub/BRB/Brasília está em grande fase na sexta edição do NBB. Nesta quinta-feira, a equipe comandada pelo argentino Sergio Hernandez conquistou sua nona vitória em 15 partidas no campeonato nacional (60% de aproveitamento), a quinta de maneira consecutiva, ao derrubar o Paschoalotto/Bauru, em casa, por 82 a 72, em noite especial para Guilherme Giovannoni.
Ao encerrar a partida com 20 pontos, nove rebotes e um belo aproveitamento de 76,9% nos arremessos, o camisa 12 do time candango ultrapassou a marca dos 3.000 pontos em sua trajetória no NBB e de quebra superou Marquinhos, do Flamengo, na lista geral e se tornou o sexto maior cestinha da história da competição, com 3018 pontos.
“Claro que é uma marca interessante e que me inspira a trabalhar cada vez mais duro. Mas eu acho que marcas individuais serão alcançadas durante a temporada e o mais importante é que o Brasília saia de quadra com vitórias e títulos”, disse Giovannoni.
Também com 20 pontos, o ala Alex Garcia ainda apanhou 11 rebotes e registrou um duplo-duplo. Já o armador uruguaio Martín Osimani também teve papel importante no triunfo e igualou sua maior marca no NBB: 16 pontos, além de distribuir cinco assistências. Pelo lado bauruense, o jovem ala Gui Deodato foi o destaque, com 15 pontos, mesma pontuação do pivô Tischer, que ainda pegou mais 11 rebotes e cravou um duplo-duplo contra sua ex-equipe.
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Guilherme Giovannoni, do Brasília
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Ricardo Fischer, do Bauru, e Bala, do Brasília
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Guilherme Giovannoni - ponto 3.000 NBB
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Alex Garcia, do Brasília
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Larry, do Bauru, e Osimani, do Brasília
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Nezinho, do Brasília, e Ricardo Fischer, do Bauru
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Goree, do Brasília, e Murilo, do Bauru
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Barrios, do Bauru, e Rossi, do Brasília
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Guilherme Giovannoni, do Brasília, e Murilo, do Bauru
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Ricardo Fischer e Lucas Tischer, do Bauru
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Alex Garcia, do Brasília, e Gui Deodato, do Bauru
“Foi um bom jogo. Bauru é uma equipe difícil, com um garrafão forte e mesmo assim conseguimos uma grande vitória”, contou Alex Garcia. “Tivemos que jogar com um time que não estamos acostumados. Tivemos problemas com lesão, alguns jogadores com muitas faltas e ainda assim conseguimos sair de quadra com a vitória”, completou o técnico Sergio Hernandez, citando as substituições forçadas de Marcus Goree e Arthur, lesionados.
Apesar do bom início de partida do pivô bauruense Murilo Becker, foi o Brasília que teve a superioridade no placar nos primeiros momentos do duelo (16 a 11). Com jogo agitado e bem movimentado, o Bauru engatou boa sequência e chegou ficar com a liderança do marcador (17 a 16), mas por pouco tempo, pois os donos da casa trataram de responder rápido e trataram de ficar com a vantagem nas mãos novamente (21 a 19), vantagem que se manteve até o final da parcial inicial do confronto (27 a 25). Com destaque para Guilherme Giovannoni, que anotou sete pontos no período e ultrapassou a marca dos 3.000 pontos na história do NBB.
Empolgado com a marca alcançada, Giovannoni continuou a todo vapor e foi importante no belo início de segundo quarto que os candangos fizeram, ao fazer um incrível 11 a 0 nos primeiros minutos e ficar com 13 pontos de vantagem (38 a 25). A equipe do interior do Estado de São Paulo se encontrou no setor ofensivo, mas não na defesa. Desta forma, o atual campeão da América do Sul chegou a ter 14 tentos de diferença a seu favor no final do segundo período (51 a 37), mas o armador bauruense Ricardo Fischer converteu uma bola de 3 pontos nos segundos finais que reacendeu a esperança do Bauru no confronto (51 a 40).
Na volta dos vestiários, o duelo ficou muito mais pegado e físico, o que deixou o nível do confronto cair significativamente. Os comandados de Guerrinha até esboçaram uma reação e cortaram o prejuízo para sete pontos (53 a 46). Mas foi só. Os bauruenses não se aproveitaram do mau momento do adversário, que se recuperaram e partiram para os dez minutos finais com dez pontos de frente (64 a 54).
O Bauru tentou, tentou, tentou incessantemente, mas o máximo que conseguiu fazer foi reduzir a vantagem candanga para seis pontos (70 a 64). Com o jogo mais acelerado, o Brasília foi administrando bem sua vantagem no final e confirmou sua invencibilidade contra o esquadrão bauruense em partidas válidas pelo NBB.
“É muito difícil vencer aqui em Brasília e hoje fizemos um jogo duro contra eles. Não era o resultado que queríamos, mas sabíamos das dificuldades que iriamos enfrentar. Temos mais três partidas antes do fim do primeiro turno e temos que vencê-las. Se conseguirmos isso iremos ficar perto dos 50% de aproveitamento e por tudo que passamos até agora, será uma boa colocação”, destacou o técnico do Bauru, Guerrinha.