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Raio X – São José x Brasília

28-05-2012 | 06:15
Por Liga Nacional de Basquete

Confira as principais informações das equipes de São José e Brasília, que decidem o título do NBB no próximo sábado

Restam apenas duas equipes na briga pelo título da temporada 2011/2012 do NBB. Neste sábado (02), às 10h, o São José/Unimed/Vinac tenta acabar com o domínio do Uniceub/BRB/Brasília, que busca o tricampeonato consecutivo no NBB. Será a primeira vez que a final será decidida em jogo único e o palco escolhido é o Ginásio Municipal Professor Hugo Ramos, em Mogi das Cruzes (SP). Quem vai levar a mehor?

Raio X São Jose x Brasilia

São José - LOGOSão José/Unimed/Vinac  – 23 vitórias e 5 derrotas (1º colocado)

Quartas de Final: 3 a 0 vs. Franca

Semifinal: 3 a 2 vs. Flamengo

Time base: Fúlvio, Laws, Dedé, Jefferson e Murilo

Ponto forte: Conjunto

São José vive um momento iluminado no NBB. Repetindo o bom trabalho alcançado na fase de classificação os joseenses figuram entre os líderes em muitas das principais estatísticas dos playoffs. O time do Vale do Paraíba é o dono do melhor ataque, com média de 92,8 pontos por jogo, sendo líder no aproveitamento de 3 pontos, 40,9%, e de 2 pontos, 60,0%. A equipe também é a que mais distribui assistências, 17,8, e tocos, 3,2.

Murilo e FulvioPonto fraco: Roubos de bola

Difícil encontrar algum fundamento onde São José não figure, pelo menos, entre os cinco primeiros da lista. A única estatística que os joseenses não se destacam é a de roubos de bola. Nos playoffs, a equipe recuperou, em média, 5,7 bolas por partida, sendo apenas o décimo colocado no quesito.

Destaque: Dupla dinâmica

Qualidade e entrosamento não faltam à dupla Fúlvio e Murilo, que são os principais responsáveis pela ótima campanha dos joseenses. Nos playoffs, o armador soma 15,0 pontos por jogo e lidera nas assistências, com 7,9. Já o pivô, forte candidato ao prêmio de MVP da temporada, é o cestinha dos playoffs, com 22,6 pontos anotados por jogo, além de coletar 8,5 rebotes e distribuir 1,3 tocos.

6º homem: Chico

Os números de Chico, nos playoffs, são discretos, 5,2 pontos e 2,6 rebotes. Mas a principal contribuição do ala/pivô não é no ataque, e sim na defesa. Atlético e explosivo, Chico traz para a quadra intensidade na marcação, o que  lhe rendeu uma média de 1,0 tocos por partida no mata-mata.

Brasilia LOGOUniceub/BRB/Brasília – 21 vitórias e 7 derrotas (3º colocado)

Quartas de Final: 3 a 0 vs. Bauru

Semifinal: 3 a 2 vs. Pinheiros

Time base: Nezinho, Alex, Arthur, Giovannoni e Alírio

Ponto forte: Ataque

Embora a defesa seja o maior foco dos jogadores do Brasília, é o ataque da equipe que vem fazendo a diferença nos playoffs. O time da capital federal é o segundo que mais pontua no mata-mata, com média de 85,7 pontos por jogo, atrás apenas do São José. As bolas de 3 pontos é parte fundamental desse sucesso ofensivo, com um aproveitamento de 37,2%, o terceiro melhor dos playoffs.

Alex, Nezinho e GiovannoniPonto fraco: Erros

Em busca sempre do contra-ataque e de saídas em velocidade, o time do Brasília acaba cometendo um alto número de erros. Por partida, são 14,4 desperdício de bola, o segundo pior índice dos playoffs. Nezinho é quem lidera a estatística, com 3,8 erros por jogo.

Destaque: Trio de Ferro

Alex, Nezinho e Giovannoni formam o “Trio de Ferro” da equipe candanga. Presenças constantes em convocações da Seleção Brasileira, os três estão em sua terceira temporada atuando juntos e buscam o tricampeonato do NBB. Somados, eles são responsáveis por 49,5 pontos por jogo na fase de mata-matas, 57% do total da equipe.

6º homem: Tischer

Titular durante boa parte da temporada, Lucas Tischer foi utilizado como arma foi utlizado como arma vindo do banco de reservas na série semifinal contra o Pinheiros. O grandalhão, de 2,07m,  ficou em quadra 16,6 minutos por jogo diante dos paulistas e acumulou médias de 9,4 pontos e 2,6 rebotes.