HOJE
Raízes
Por Liga Nacional de Basquete
Pedro, do Paulistano, foi homenageado como atleta exemplo na instituição onde começou a jogar basquete em Marília
Ser vice-campeão de um campeonato de qualquer modalidade, o segundo lugar entre tantos outro times, traz muitos bons frutos além de uma medalha e um troféu. Pedro, ala/armador do Paulistano, sabe bem disso. Depois de ter o seu contrato renovado com o clube pelo qual ganhou a prata do NBB, o jogador foi homenageado em sua cidade.
Natural de Marília, o atleta deu seus primeiros passos no SESI local. “Eu comecei quando tinha de 10 para 11 anos. O Michael Jordan foi meio que a minha inspiração para jogar basquete. Era por volta de 1997 e 1998, quando a carreira dele estava no fim. Foi aí que comecei a acompanhar e quis treinar”, conta Pedro.
O jogador ainda conta que não era lá tão habilidoso. “Fiquei no SESI dos 11 aos 14 anos. Eu não era muito bom, sabe? Era o 12º jogador do time. Ninguém me via como aquele jogador que ia “virar”, fazer sucesso. No último ano fiz um teste em Bauru e passei”, lembra.
Nesta semana, foi convidado por seu antigo técnico, Edney Souza, a voltar ao SESI de Marília. O motivo? Ser homenageado e receber um troféu e uma medalha como atleta exemplo. A emoção foi forte. “Foi espetacular. Fiquei muito emocionado e me senti muito honrado em receber esse prêmio. Eu queria falar para as crianças de lá que eu já havia sido uma delas e que eu não era o melhor jogador, mas sempre acreditei no sonho de querer jogar”, afirmou Pedro.
O jogador do Paulistano estava em um ambiente bem conhecido. Em sua cidade natal, estava acompanhado da esposa, da família e do seu antigo técnico, que foi quem preparou a homenagem.
Sobre a vida em Marília depois de se tornar campeão do NBB, Pedro afirma que a final fez com que ele fosse muito mais conhecido na cidade. “Depois que fomos vice parece que as pessoas me conhecem mais. O jogo passa na Globo, né? Todo mundo viu. No ano passado mais o pessoal do basquete me reconheceu quando vim para cá de férias, mas agora parece que mais gente sabe”, concluiu o atleta.