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Relatório 1º turno:Covid-19

25-01-2021 | 02:13
Por Liga Nacional de Basquete

Após 120 jogos, NBB tem mais de 4.600 testes de Covid-19 realizados e 0,9 casos positivos por dia

Medidas do Protocolo de Covid-19 limitou significativamente os números de casos positivos no NBB (Gilvan de Souza/LNB)

A Liga Nacional de Basquete (LNB) apresentou, nesta semana, um relatório final do primeiro turno do NBB em relação ao protocolo de saúde. Após 120 partidas realizadas em 68 dias na primeira metade da fase de classificação, os atletas, staff das equipes e árbitros realizaram 4.608 testes de Covid-19, com 61 casos positivos: 37 atletas, 15 membros de comissão técnica e 9 árbitros.

Os números implicam uma média de 0,9 casos positivos por dia e uma porcentagem de 1,32% de pessoas contaminadas com o coronavírus dentro do universo de exames realizados. Até o momento, 13,2% dos atletas do NBB foram contaminados pelo Covid-19 (37 casos positivos em 280 atletas testados); 12,5% dos membros de comissão técnica dos times (15 em 120); e 25,7% dos árbitros (9 em 35).

O relatório final do primeiro turno mostra uma evolução em comparação com o levantamento inicial realizado no primeiro mês da competição. Em dezembro, o departamento técnico-operacional da LNB divulgou um relatório prévio e a média de pessoas contaminadas pelo Covid-19 era de 1,24 por dia (26 casos positivos em 21 dias).

Um dos fatores para o avanço nos números se dá a um aprimoramento no protocolo de saúde inicial e uma atenção redobrada nos cuidados dentro e fora das quadras. A pedido do Conselho de Administração da LNB, foram produzidos vídeos educativos e informativos para os profissionais de todas as áreas envolvidas com a competição, com intuito de aprimorar ainda mais o sistema e proporcionar uma competição mais segura possível.

“Sentimos ali a necessidade de reforçar a mensagem e passar aos atletas que, por mais que o início do campeonato tenha apontado poucos casos, não poderíamos relaxar na atenção ao protocolo da competição”, afirmou Paulo Bassul, Diretor Técnico-Operacional da LNB. “As equipes entenderam a necessidade de ter uma rigidez maior nos procedimentos e, agora, com os casos aumentando no país de uma maneira geral, temos que estar mais atentos ainda”, completou.

Acrílico na mesa e face shield nos oficiais de mesa foram algumas das medidas do Protocolo do NBB (Marcello Zambrana/LNB)

Em 2021, os casos de Covid-19 no Brasil aumentaram significativamente, e os clubes, atletas, treinadores, árbitros e todas as pessoas que trabalham diretamente nas quadras estão determinadas a manter a atenção aos protocolos para a sequência do segundo turno e dos playoffs do NBB.

“Após a virada do ano, voltamos a viver um momento complicado e lamentamos muito o aumento nos números de casos de Covid no país. Desde o princípio, tivemos uma preocupação grande com a saúde dos atletas e vamos reforçar ainda mais nossa atenção aos protocolos dentro e fora dos ginásios”, afirmou o Presidente da LNB, Delano Franco.

A cada etapa realizada, os atletas, comissão técnica e árbitros são submetidos a alguns testes de Covid. No máximo 72 horas antes do início de cada sede, todos os membros de equipes devem fazer um PCR ou 2 antígenos (com espaço de 48 horas entre um e outro). Os resultados são protocolados e armazenados no banco de dados da LNB.

Quando as equipes chegam à sede, o protocolo exige um teste de antígeno aplicado na manhã do dia do primeiro jogo da equipe, além de outros antígenos subsequentes conforme a sequência de jogos de cada time. No primeiro turno do NBB, foram realizados em média 10,6 testes por pessoa (4.608 testes em 435 pessoas).

“O protocolo criado para o NBB nos passa muita segurança. Os frequentes testes que passamos na temporada fazem com que os infectados sejam rapidamente diagnosticados e, assim, diminuem muito as chances de contaminação em jogos”, afirmou Guilherme Teichmann, Presidente da AAPB (Associação dos Atletas Profissionais de Basquete). “Hoje os atletas já estão adaptados e confiantes que estamos seguros para entrar em quadra”, completou o pivô do Pinheiros.

Ao todo, 4.600 testes foram realizados e somente 61 foram positivos, o que representa 1,32% das pessoas testados (Divulgação/Flamengo)

Um dos grandes fatores para que os casos de Covid no NBB estejam mais baixos em relação a outras competições no Brasil é o sistema de sedes, que foi implementado com objetivo de minimizar ao máximo os deslocamentos das equipes, principalmente o transporte aéreo. Por esse motivo, os clubes decidiram, em dezembro, a manutenção do modelo para o segundo turno.

No dia 25 de janeiro, a segunda metade da fase de classificação tem início com duas sedes simultâneas: uma no Rio de Janeiro (Maracanãzinho) e outra em São Paulo (E.C. Pinheiros). Até o dia 06 de abril (última data de jogos antes dos playoffs), o NBB será disputado em mais seis ginásios: Arena Minas (Belo Horizonte), ASCEB (Brasília), Hugo Ramos (Mogi das Cruzes), Wlamir Marques, Antonio Prado Jr. e Morumbi (São Paulo). 

O Protocolo do NBB

O Protocolo de Covid-19 do NBB foi desenvolvido com o suporte do médico infectologista Max Igor Banks Ferreira Lopes, do Hospital das Clínicas da USP, que foi contratado pela LNB para auxiliar na elaboração e chancelar o mesmo. Durante o processo, o profissional tirou todas as dúvidas da LNB e dos clubes sobre os mais variados segmentos.

Versão completa do Protocolo de Prevenção à Covid-19 do NBB 2020/2021

Também participaram da criação do protocolo os médicos Cláudio Cardone (Flamengo), Diogo Vilar (Unifacisa) e Diego Gadelha (Unifacisa), sob coordenação do Diretor Técnico-Operacional da LNB, Paulo Bassul, que buscou inúmeras referências de outras ligas ao redor do mundo para embasar ainda mais as medidas apresentadas ao Conselho de Administração da LNB.

O NBB é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), com chancela da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) e em parceria com a NBA e o CBC, e conta com os patrocínios oficiais da Budweiser, Nike, Penalty, Plastubos, EY, BetMotion, IMG Arena e Genius Sports.