#JOGAJUNTO

NBB Caixa

Sai da frente

Pinheiros PIN 81
x
65 Paulistano CAP
22
1ºQ
X
16
13
2ºQ
X
19
21
3ºQ
X
12
25
4ºQ
X
18

Poliesportivo H. Villaboim

6 de dezembro de 2017
Por Liga Nacional de Basquete

Superior no segundo tempo, Pinheiros vence clássico contra Paulistano, mantém invencibilidade e assume liderança provisória do NBB CAIXA

DOCUMENTOS:
Súmula Borderô
81
+1 POSIÇÕES
1º Colocado (*)
X
65
-2 POSIÇÕES
9º Colocado (*)
81
PTS
65
6
A3C
5
26
A2C
19
11
LLC
12
55
RT
36
15
ASS
15

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

O 22º dérbi da capital paulista da história do NBB CAIXA foi vencido pelo EC Pinheiros. Na noite desta quarta-feira (06/12), no Ginásio Henrique Villaboim, a equipe do técnico César Guidetti foi superior no segundo tempo, levou a melhor sobre o atual campeão estadual Paulistano/Corpore, pelo placar de 81 a 65, e manteve os 100% de aproveitamento na décima edição do maior campeonato do país.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, os patrocínios da SKY, INFRAERO, Avianca, Nike e Penalty e o apoio do Ministério do Esporte.

Põe na conta: Vivendo seu melhor início de temporada na história do NBB CAIXA, o Pinheiros estendeu sua invencibilidade para cinco partida e assumiu a liderança provisória da competição ao igualar a campanha do Mogi das Cruzes/Helbor, levando vantagem no saldo de cestas – 77 contra 38 dos mogianos. Já o Paulistano tem campanha de dois triunfos em cinco oportunidades (40% de aproveitamento) e permaneceu na oitava colocação ao lado do Solar Cearense.

Vantagem no histórico: Com o resultado, o Pinheiros estendeu sua vantagem no histórico do clássico contra o Paulistano no NBB CAIXA. Agora, a equipe pinheirense tem 12 vitórias, contra 11 do CAP. Apesar de estar em vantagem no geral, o clube do Jardim Europa ficou quatro temporadas sem vencer seu rival pelo campeonato nacional – o jejum que durou sete jogos foi quebrado no segundo turno da edição passada.

Big Three: O triunfo pinheirense no dérbi contra o Paulistano teve sotaque gringo. Com 46 pontos combinados, o trio norte-americano da equipe se sobressaiu na pontuação e foi responsável por 56,7% dos pontos do time na partida. Corderro Bennett foi o grande destaque, com 19 pontos e nove rebotes, seguido pelo atual MVP Desmond Holloway, autor de 15 pontos, oito rebotes e seis assistências, e o pivô Chris Ware, que saiu do banco e registrou 12 pontos e sete sobras.

Números comprovam: O Paulistano tem como característica explorar bastante os arremessos de fora. No entanto, no dérbi desta quarta-feira, o aproveitamento foi bastante baixo – foram 30 tentativas, sendo nove delas de Kyle Fuller, e somente cinco acertos (16,5% de aproveitamento). O mau aproveitamento nas finalizações gerou um número altíssimo de rebotes para o Pinheiros, que fechou o duelo com 55 sobras, sendo 40 defensivas e 15 ofensivas.

Boa, garoto! Uma peça bastante útil da equipe do Pinheiros no dérbi foi o jovem ala Gui Bento, de 20 anos. Vindo do banco, o esguio atleta ficou em quadra por 12 minutos e contribuiu com sete pontos sem errar nenhuma tentativa (3/3 nos arremessos de quadra), com direito a uma plástica enterrada em um contra-ataque.

Não foi dia: Não era o dia do Paulistano. Com mau aproveitamento ofensivo (65/190), a equipe do técnico Gustavo De Conti não foi feliz em suas duas maiores armas: as bolas de 3 pontos e a defesa. Nos tiros longos, foram cinco acertos em 30 tentativas – sendo nove de Fuller e seis de Lucas Dias. Já na defesa, foram 81 pontos sofridos, número igual à média da equipe neste NBB CAIXA, que é de 80,5 – a pior de todo o campeonato.

Tentaram: No setor ofensivo, a pontuação alvirrubra foi construída através do ala/armador peruano Kyle “Zoom” Fuller, autor de 15 pontos, e do ala Lucas Dias, com nove pontos, além de três atletas com oito pontos: os pivôs Guilherme Hubner e David Nesbitt, ambos vindos do banco, e o ala Jhonatan, que beirou o duplo-duplo ao pegar dez rebotes.

Desfalques: Ambos os clubes foram para o dérbi com importantes desfalques. Pelo lado do Pinheiros, o ala/pivô Marcus Toledo sofreu uma fratura no pé e ficará de fora por tempo indeterminado. Pelo lado do Paulistano, a ausência ficou por conta do armador Yago Mateus, que diante de uma grande maratona de jogos – Seleção Brasileira e Final Four do Sub-19, em que o CAP foi campeão – sofreu uma distensão na coxa e foi poupado pela comissão técnica.

E agora: Depois do emocionante dérbi, as duas equipes voltarão à quadra no sábado (09/12). O Paulistano fará o “desempate” com o Solar Cearense, no Ginásio Antonio Prado Jr, às 14 horas (de Brasília), com transmissão ao vivo da Band. Já o Pinheiros embarcará para o Sul do país para enfrentar o Banrisul/Caxias Basquete, no Ginásio Vasco da Gama, em Caxias do Sul (RS), às 19 horas, com transmissão ao vivo dos canais SporTV.

Dois momentos: O primeiro tempo do clássico teve dois momentos distintos. No início, o Pinheiros foi superior no jogo interno e chegou a abrir dez pontos (20 a 10). O Paulistano foi tirando a diferença aos poucos e deu o bote no segundo quarto, em que tomou as rédeas do confronto e chegou a tomar a frente no placar (29 a 26). Diante de tanto equilíbrio, as equipes foram para o intervalo empatadas, em 35 a 35.

Abriu: Foi na volta do vestiário que o Pinheiros construiu sua vantagem. Através de uma forte defesa, o time da casa forçou o Paulistano a diversos erros no ataque e inclusive fez seu rival refugar diversos arremessos de fora. Com isso, os pinheirenses limitaram seu adversário a apenas 12 pontos no terceiro período e aproveitaram para abrir uma decisiva vantagem de nove pontos antes dos dez minutos finais: 56 a 47.

Matou o jogo: A equipe do técnico César Guidetti tratou de matar o jogo logo no início do último quarto. Com uma sequência de 12 a 2 impulsionada por dois contra ataques e duas bolas de 3 pontos (Holloway e Gemerson), o clube da casa jogou a vantagem para 19 pontos e praticamente fechou a conta do dérbi (68 a 49).

Controlou: O Paulistano teve uma rápida reação com uma rápida corrida de 10 a 0 (68 a 59) e até chegou a se animar ao cortar o prejuízo para sete pontos (70 a 63), mas uma bola de 3 pontos de Chris Ware a dois minutos e meio do fim praticamente tirou as chances da reação dos comandados de Gustavo De Conti no clássico (73 a 63). A partir deste momento, o Pinheiros só administrou a diferença na casa dos dez pontos e fechou o duelo com 81 a 65 de frente.