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Seguir em frente

07-02-2017 | 11:40
Por Liga Nacional de Basquete

Depois de voltar vencer pelo NBB CAIXA, Olivinha analisa fase vivida pelo Flamengo e garante que descanso será positivo: “esse tempo vai nos ajudar”

Olivinha, do Flamengo

Depois de três derrotas seguidas e certa desconfiança, Flamengo se recuperou e Olivinha é otimista quanto tempo de folga (Ricardo Bufolin/ECP)

Com quase duas semanas entre a vitória contra o EC Pinheiros e o próximo compromisso no NBB CAIXA 16/17, o Flamengo descansa, trabalha para recuperar jogadores lesionados e se prepara para enfrentar mais um grande adversário na competição, o Mogi das Cruzes/Helbor, no dia 14/02 (terça-feira), às 19h30, com transmissão ao vivo dos canais SporTV.

Segundo colocado na tabela de classificação, com campanha idêntica ao líder UniCEUB/BRBCARD/Brasília – 13 vitórias em 18 jogos (72,2% de aproveitamento) -, o rubro-negro carioca busca seu quinto título consecutivo do maior campeonato de basquete do país.

Olivinha, do Flamengo, e Drudi, do Vasco

“Sem dúvidas esse descanso vai nos ajudar”, disse Olivinha sobre a pausa de 12 dias desde o último jogo (Luiz Pires/LNB)

“Sem dúvidas nenhuma esse descanso vai nos ajudar bastante a recuperar quem está de fora. Temos três jogadores que não estão jogando por lesão (Ricardo Fischer, Marcelinho e Humberto), então acho que esse tempo vai nos ajudar, além de recuperar os atletas, a corrigir alguns erros que estamos cometendo nos últimos jogos”, disse Olivinha, ala/pivô do Flamengo.

O início de NBB CAIXA do Flamengo foi “assustador”. Atual tetracampeão da competição, o elenco comandado por José Neto venceu os primeiros jogos da temporada, com atuações contundentes, como contra o Gocil/Bauru Basket (100 a 97, na prorrogação) e o Franca Basquete/Magazine Luiza (85 a 84), logo nas duas primeiras rodadas, ambas fora de casa, e

O embalo rubro-negro durou mais seis jogos e a equipe parecia caminhar tranquila para encerrar mais uma fase de classificação da competição na liderança. A primeira derrota foi para o Solar Cearense, por 94 a 88, na prorrogação, no dia 20/12. De lá para cá, a tranquilidade deu lugar a turbulência.

Após o revés, o clube da Gávea ainda venceu mais três jogos, antes de adentrar na fase ruim por qual o time passou. Foram três derrotas seguidas para o Flamengo, diante do Franca (83 a 80), do Bauru (72 a 63), ambas ao lado de sua torcida, e do arquirrival Vasco da Gama (78 a 77), no primeiro clássico entre os dois times pelo NBB CAIXA.

“Nós sabíamos que teríamos momentos ruins. Fizemos um início muito bom e assim como nos outros anos a oscilação é normal, até pela fase que nosso time está passando, com três jogadores no departamento médico, então isso já era meio esperado pela gente. Agora temos que focar, reta final de campeonato e nós sabemos a qualidade e poder da nossa equipe. Então é usar o tempo que temos para treinar e chegar nesta reta final bem”, analisou o camisa 16 rubro-negro.

Olivinha, do Flamengo

Foi diante do Pinheiros e com boa atuação de Olivinha, 21 pontos e 14 rebotes, que o rubro-negro voltou a vencer (Ricardo Bufolin/ECP)

A recuperação veio na última quinta-feira (02/02) e de forma muito emocionante. Com mais um adversário duro pela frente, o Flamengo contou com dois erros de lances livres cruciais por parte do armador Bennett, levou a partida para prorrogação, e nela encerrou de vez sua sequência de derrotas, ao bater o EC Pinheiros, por 84 a 77, fora de casa. Destaque para atuação de Olivinha, dono de 21 pontos e 14 rebotes no confronto.

“A gente já sabia que ia ser um jogo dessa forma, até pelo nosso momento e o do próprio Pinheiros, que vem de duas vitórias seguidas e nós de três derrotas. Então, complicado, mas acho que hoje a equipe se superou e conseguiu uma grande vitória na prorrogação”, completou o atleta.

Apesar da imensa pressão e repercussão diante da perda da liderança do NBB CAIXA nos últimos dias, o Flamengo já demonstrou que a primeira posição da fase de classificação da competição não precisa ser obsessão rubro-negra. Na edição 14/15, mesmo depois de terminar em terceiro lugar na tabela, a equipe carioca cresceu nos playoffs e “varreu” os dois times de campanha superior a sua, Limeira na semifinal, por 3 a 0, e Bauru nas Finais, por 2 a 0, para chegar a mais um título.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, os patrocínios da SKY, Nike e Avianca e o apoio do Ministério do Esporte.