HOJE
CLÁSSICO DOS JARDINS NA SEMIFINAL DA LDB
Por Arthur Posterizamos
Na Collab NBBxPosterizamos, vivemos a expectativa de mais um capítulo no duelo histórico entre Paulistano e Pinheiros
Termos que definem o conceito de rivalidade: oposição; antipatia; tradição; hegemonia; dominação e imposição.
Rivais foram feitos para eternamente menosprezar a presença alheia, mesmo dependendo totalmente dessa para preencher a sua própria existência. Essa relação paradoxal cria uma constante necessidade de superação do oponente que nunca se materializa de fato, e é combustível para uma combustão que jamais pode acontecer porque implode todos os sujeitos dessa relação antagônica.

Tico Farias, do Pinheiros (João Pires/LNB)
Paulistano e Pinheiros são rivais, mas não são opostos. São dois clubes da elite paulistana com raízes aristocráticas imutáveis e processo de formação análogo. Pouco mais de três quilômetros distanciam os vizinhos ginásios “Antônio Prado Júnior” do “Henrique Villaboim”, que servem de homenagem a duas figuras políticas da história dessa alta-sociedade de São Paulo. Essencialmente, Paulistano é Pinheiros e Pinheiros é Paulistano.
Mesmo assim há antipatia, e o Clássico dos Jardins é fruto não só dessa hiper semelhança, mas principalmente de uma briga pela hegemonia no basquete de formação que historicamente serve como método para definir o protagonismo na relação simbiótica entre CAP e PIN que não se limita à quadra.
Na LDB, o alviceleste da Rua Tucumã é o maior campeão do torneio e venceu as últimas três edições, enquanto o alvirrubro da Rua Honduras é o maior medalhista e o antecedente à hegemonia do Azulzinho. Vale lembrar que, somente em duas edições da Liga de Desenvolvimento não tivemos os rivais da Zona Sul de SP nas semis, e em 5 das 10 LDBs realizadas, a final teve presença de pelo menos um da dupla protagonista. O basquete de base é dominado por Pinheiros e Paulistano!
Em 2022, a parte azul dos Jardins ficou no Grupo A, enquanto a parte vermelha foi colocada no Grupo B. Ao fim da fase classificatória, os finalistas do ano passado lideraram as suas chaves como era esperado e chegam à fase de grupos decisiva só podendo se enfrentar no mata-mata: seja nas semis ou na finalíssima pela terceira vez (final mais recorrente em toda história da competição).

Anderson Barbosa, do Paulistano (João Pires/LNB)
Para que isso aconteça, Pinheiros e Paulistano precisam se impor como sempre fizeram no basquete de formação e dependem do apetite histórico de superar o seu maior rival. Para o Azulzinho, a hegemonia construída desde 2018 está em jogo e tem firmamento mais instável do que nunca. Para o CAP esse é o momento chave para conquistar o topo e quebrar um tabu pesado de forma épica na rivalidade mais tradicional da Liga de Desenvolvimento.
“Alguém para o CAP invicto em 2022? E será que tem quem tire a coroa do atual tricampeão?”
Não sei.
Mas com alguns anos de base aprendi que para todas as perguntas sobre Paulistano ou Pinheiros, a resposta costuma sempre ser Pinheiros ou Paulistano.
15h45 – Semifinais – Transmissão no YouTube do NBB
PAULISTANO x PINHEIROS – Ginásio Poliesportivo Henrique Villaboim
Bauru Basket
Botafogo
CAIXA/Brasília Basquete
Caxias do Sul Basquete
Corinthians
Flamengo
Fortaleza B. C. / CFO
Sesi Franca
KTO Minas
Desk Manager Mogi Basquete
Pato Basquete
Paulistano/CORPe
Pinheiros
Farma Conde/São José Basketball
São Paulo
Ceisc/União Corinthians
UNIFACISA
R10 Score Vasco da Gama
Basket Osasco
Cruzeiro
E.C. Pinheiros (B)
Vitória (BA)
L. Sorocabana
Minas Tênis Clube (B)
ADRM
B.Cearense
Botafogo
Caixa Brasília Basquete
Campo Mourão
Caxias
IVV/CETAF
Flamengo
Minas
Paulistano
Pinheiros
São José Basketball
Thalia/PH.D Esportes
Vasco/Tijuca