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Sempre um jogo duro

28-01-2014 | 10:04
Por Liga Nacional de Basquete

Após derrota no clássico contra o Flamengo, Brasília busca reabilitação no NBB6 diante do Franca; equipes reeditam final da temporada 2010/2011

Franca carimbou a faixa de campeão sul-americano do Brasília no primeiro turno e venceu no Pedrocão (Sergio Poppy/Divulgação)

Franca carimbou a faixa de campeão sul-americano do Brasília no primeiro turno e venceu no Pedrocão (Sergio Poppy/Divulgação)

O UniCEUB/BRB/Brasília teve sua sequência de sete vitórias seguidas quebrada pelo seu rival Flamengo, na última rodada. Agora, a equipe da capital federal terá a chance de se recuperar e voltar a vencer no NBB 2013/2014 em mais um clássico, nesta terça-feira, diante do Vivo/Franca, no Ginásio da ASCEB, em Brasília (DF), às 20h00, em confronto válido pela 23ª rodada e antecipado devido à participação da agremiação candanga na Liga das Américas, no mês de fevereiro.

Ao ser derrotado pelos rubro-negros cariocas, os comandados de Sergio Hernandez permaneceram na quinta posição, com 11 vitórias em 18 partidas (61,1% de aproveitamento), mas se distanciaram do grupo dos quatro primeiros colocados que avançam direto às quartas de final do NBB.

Os francanos, por sua vez, vêm de um imponente triunfo sobre o SKY/Basquete Cearense, no último sábado, no Ginásio Pedrocão, por 73 a 61. A equipe dirigida por Lula Ferreira ocupa a nona colocação na atual temporada, com oito resultados positivos em 17 partidas (47,1% de aproveitamento).

“Brasília é um forte adversário e um dos candidatos ao título do NBB. Mesmo jogando fora de nossos domínios, vamos lutar de igual para igual e tentar garantir o resultado positivo. Para isso, acredito que devemos aplicar uma defesa forte para tentar dificultar o sistema ofensivo deles”, afirmou o jovem pivô francano Lucão.

Depois de triunfar sobre o Basquete Cearense, Franca tentará vencer Brasília, fora de casa (Newton Nogueira/Divulgação)

Depois de triunfar sobre o Basquete Cearense, Franca tentará vencer Brasília, fora de casa (Newton Nogueira/Divulgação)

Na partida do primeiro turno, Franca derrubou o Brasília, que havia acabado de levantar o troféu de campeão da Liga Sul-Americana 2013, por 75 a 70, no Pedrocão. Agora, atuando como mandante, o esquadrão da capital federal quer dar o troco nos francanos para voltar a sorrir no NBB.

“Vai ser mais um jogo duro. Franca é um time forte, bem estruturado e que sabe jogar tanto individual, quanto coletivamente. Eles ganharam de nós no primeiro turno, mas acho que cometemos alguns erros durante a partida e, se esses erros forem corrigidos, temos totais condições de sair de quadra com a vitória”, disse Ronald, pivô do Brasília.

Para a partida desta terça-feira o Brasília não contará com o ala Arthur, que ainda se recupera de uma lesão no músculo adutor da coxa direita. O ala Alex, que sofreu uma pancada no nariz durante o jogo contra o Flamengo, ainda passará por avaliação médica e é dúvida para a partida.

Alex, do Brasília, deixa a quadra com uma fratura no nariz

Depois de levar a pior em uma disputa com Meyinsse, do Flamengo, Alex é dúvida para o jogo frente aos francanos (Brito Júnior/Divulgação)

Brasília e Franca é sempre um duelo especial. A rivalidade entre as duas equipes começa pela grande Final do NBB3, vencida pela agremiação do Distrito Federal, por três jogos a um. Além disso, o dérbi fica mais apimentado por mais um especial reencontro do técnico francano Lula Ferreira com o Brasília, time que dirigiu nas duas primeiras edições do NBB e conquistou um título nacional.

“O jogo contra o Franca é sempre muito difícil. Apesar de ter uma equipe jovem, vem jogando bem e ganharam da gente no primeiro turno”, disse o ala/pivô Guilherme Giovannoni, segunda maior cestinha do Brasília na competição, com média de 16,3 pontos por jogo.

Outro reencontro no clássico desta terça-feira é do pivô Paulão com o Brasília. Principal destaque do Franca na atual temporada, o atleta defendeu o time candango em 21 jogos na última temporada do NBB, porém, não conseguiu vingar e acabou não permanecendo na equipe tricampeã nacional.

Agora, com a camisa francana, a história é bem diferente. O camisa 15 é o quarto cestinha e terceiro reboteiro do campeonato, com médias de 19,8 pontos e 8,4 rebotes por jogo, números que os deixam na posição de jogador mais eficiente da sexta edição do NBB, média de 22,4 de valorização por partida.

Enquanto isso, a partida pode ser histórica para Nezinho. Com 997 assistências em sua trajetória no NBB, o armador do Brasília pode se tornar o terceiro jogador na história a ultrapassar a marca de 1.000 no fundamento, feito conquistado somente por Fúlvio, do São José/Unimed, e Larry Taylor, do Paschoalotto/Bauru.

“Com certeza é uma marca individual muito bacana, visto que apenas dois jogadores já atingiram essa meta. Fico feliz, mas o que vale para mim sempre são os títulos do time, e essa é uma partida importante nessa caminhada”, disse Nezinho.

“Dar assistências, pontuar, pegar rebotes, enterrar, todos os fundamentos são super importantes, mas há mais coisas no basquete que não saem nas estatísticas e também contam muito dentro de um time e em um jogo”, completou o camisa 23 candango.

Nezinho está próximo de atingir marca histórica no NBB (Allan Conti/Divulgação)

Nezinho está próximo de atingir marca histórica no NBB (Allan Conti/Divulgação)