Sentiu-se em casa

Em quadra verde, com a camisa verde e amarela, a Austrália atuou de forma espetacular e parecia estar em sua própria casa. De forma dominante, com muito ritmo e jogo coletivo intenso, Austrália bateu a França com muita facilidade, por 87 a 66, e iniciou sua trajetória nas Olimpíadas do Rio de Janeiro com o pé direito.

Pivô Andrew Bogut foi o cara da partida com 26 de eficiência contra a equipe da França (Divulgação)

Dominante: O pivô Andrew Bogut, da Austrália, teve um jogo espetacular nesta tarde. O gigante australiano atuou por 22 minutos, anotou 18 pontos, errando apenas um chute, deu cinco assistências e acumulou quatro rebotes. Enquanto estava em quadra, seu saldo de pontuação foi positivo em 28 e ainda acumulou 26 pontos de eficiência. 

Fizeram até demais: Junto com Bogut, Patty Mills e Matthew Dellavedova fizeram sua parte com muita categoria. Matthew anotou apenas quatro pontos, mas conseguiu impressionantes dez assistências e dois roubos de bola, enquanto isso Mills anotou 21 pontos, acertando sete chutes de quinze, pegou quatro sobras e ainda deu cinco assistências.

Entrou com tudo: No começo da partia a seleção da Austrália deu trabalho para França com uma defesa muito intensa e forçou cinco roubos de bola logo no começo. Isto deu margem para a equipe abrir nove pontos para cima dos franceses. Baynes anotou oito pontos no primeiro quarto e foi importante para controlar o garrafão da equipe da Oceania, enquanto Ingles já acumulava três roubos de bola.

Segue o ritmo: Com Bogut como arma nas pontes-aéreas, Batum e Parker combinando para um único ponto, a Austrália abriu 15 pontos de vantagem contra a França na metade do segundo quarto (32 a 17).

Armador Patty Mills anotou 21 pontos e foi o cestinha desta primeira partida  (Divulgação)

Reação? Com muita raça, após um tempo pedido pelo técnico da França, a equipe azul contou com doze pontos seguidos de Tony Parker para diminuir a vantagem contra a Austrália. Ao final do segundo quarto, a vantagem que chegou a ser de 15 pontos caiu para apenas três pontos.

#JogaJunto: Na volta do intervalo, a Austrália novamente apareceu melhor dentro de quadra. A equipe estava melhor disposta, mais ligada e o técnico Andrej Lemanis colocou o foco da sua equipe embaixo do poste. Girando bem a bola, soube explorar todos os jogadores e sobrou muito espaço para Patrick (Patty) Mills acertar seus tiros do perímetro.

Números comprovam: A Austrália não deu brecha e dominou a França em todos os números: em rebotes (37 a 32), assistências (29 a 12), roubos de bola (11 a 6), aproveitamento em 2 pontos (58,3% a 46,5%), pontos em contra-ataque (13 a 4), pontos no garrafão (50 a 22), pontos do banco (26 a 23), pontos de roubos de bola (21 a 7) e ainda pontos de segunda chance (10 a 6).

Momento da partida: Já no começo do último quarto a situação complicou para a França. Mills, Bogut e Baynes acumularam 45 pontos, Dellavedova chegou a dez assistências. A equipe australiana não deu brecha alguma, enquanto os franceses sofriam na marcação e no cuidado com a bola. Tony Parker e Nando De Colo não anotaram um ponto no terceiro quarto e a equipe gaulês não deu nenhum sinal de retorno para a partida.

E agora? A Austrália descansa amanhã e logo na segunda-feira terá um difícil duelo contra a forte equipe da Sérvia pela segunda rodada, às 14h15 (horário de Brasília). Enquanto isso, a França tentará se reerguer diante da China, na mesma segunda feira (08/08), às 22h30 (horário de Brasília).