Temporada quase perfeita

A temporada 2014/2015 do Paschoalotto/Bauru foi quase perfeita. Foram quatro títulos, sendo dois deles internacionais (Liga Sul-Americana e Liga das Américas), vaga no Mundial garantida e um total de 70 vitórias em 84 jogos disputados. Neste sábado, a equipe bauruense fechou sua campanha com o vice-campeonato do NBB 7, melhor desempenho da equipe na história do maior campeonato de basquete do país.

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“Fizemos uma temporada histórica, chegamos a todas as finais e ainda temos pela frente o Mundial. Jogar a final do NBB diante do atual campeão mundial não é fácil, faltou um pouco de intensidade, mas nossa equipe está de parabéns por tudo que fez neste ano. Foi uma temporada vitoriosa”, destacou Guerrinha, um dos fundados da equipe Guerrinha.

Alex levantou o troféu de vice do NBB 7; segundo lugar no Nacional finalizou a temporada gloriosa do Bauru (Fotojump/LNB)

Junto do inédito vice-campeonato, Bauru também fez história no NBB 7 ao registrar a melhor campanha da fase de classificação de todas as sete edições da competição – 28 vitórias em 30 jogos (93,3% de aproveitamento) – e ainda estabelecer um novo recorde de invencibilidade, com 26 triunfos consecutivos, entre o final da temporada regular e o início dos playoffs.

“Tivemos um ano vitorioso, de muitas conquistas, mas deixamos essa escapar. Foram dois jogos muito duros, tivemos uma reação no final do jogo de hoje, mas não foi o suficiente. Ficamos tristes por esse resultado hoje, por chegar tão perto e de novo ficar longe, mas se pensarmos na temporada, foi brilhante e também somos vencedores”, frisou Larry Taylor, que ao lado de Gui Deodato faz parte do elenco do Bauru desde o NBB 1.

Das cinco competições que disputou na temporada, Bauru levou a melhor em quatro delas. Tudo começou com o título do Campeonato Paulista. Depois vieram as conquistas da Liga Sul-Americana e dos Jogos Abertos do Interior. Por fim, o esquadrão da “Cidade Sem Limites” conquistou o histórico troféu da Liga das Américas, que levou a equipe à Copa Intercontinental, o popular Mundial de Clubes. No mês de setembro, Guerrinha e seus comandados desafiarão o Real Madrid, campeão europeu, na disputa pelo título de melhor equipe do planeta.

“O importante é o balanço geral da temporada, dos sonhos, que o pior resultado foi o vice-campeonato nacional, diante do atual campeão mundial. Tivemos um ano brilhante e não podemos esquecer disso”, disse Vitinho Jacob, diretor do Bauru.

“Eles (Flamengo) foram melhores tecnicamente, não só emocionalmente, sofremos muito com a falta do Jefferson no revezamento final da temporada, não só por ter mais um jogador decisivo, mas principalmente pelo desgaste de outros e jogamos contra uma equipe que é a atual campeã mundial, que tem um elenco fantástico que não teve nenhum jogador machucado”, concluiu o dirigente bauruense.

Invicto, inédito e histórico: título da Liga das Américas levou Bauru à disputa do Mundial de Clube (Fotojump/LNB)