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NBB Caixa

Terceira orquestra

27-05-2013 | 03:50
Por Liga Nacional de Basquete

Aos 36 anos, “maestro” Valtinho chega à sua terceira Final de NBB; técnico Hélio Rubens, Helinho e Estevam completam a lista dos finalistas no elenco do Uberlândia

Dono de uma fenomenal habilidade e leitura de jogo, o "maestro" jogará sua terceira Final de NBB, a primeira do Uberlândia na história (Raphael Oliveira/EAZ)

Há quem diga que toda boa equipe começa por um bom armador, e nesta função, o Unitri/Universo está mais do que bem servido. Valtinho, ou melhor, o “maestro”, como é popularmente conhecido, é o responsável por comandar as ações do time de Uberlândia, que chegou à sua primeira Final de NBB na história.

Já para o jogador de 36 anos, essa situação não será inédita, pois o jogador de 36 anos sentirá a emoção de brigar pelo título da maior competição de basquete do país pela terceira vez em sua carreira. Nas duas primeiras edições do NBB, em que defendeu as cores do Brasília, o experiente atleta jogou valendo o título do campeonato duas vezes: na temporada 2008/2009, o time candango acabou derrotado pelo Flamengo, e na edição seguinte, a equipe deu o troco nos rubro-negros, e levantou o troféu de campeão.

“Isso é um ideal para todo mundo. A única coisa que você pensa antes do campeonato é: quero ir para a Final, estar entre os dois melhores times. Mas apenas dois times conseguem isso, por isso é tão complicado chegar até onde chegamos”, comentou Valtinho.

Seu excelente desempenho nos playoffs da quinta edição do NBB, principalmente na série semifinal contra o Paschoalotto/Bauru, vencida pela equipe do Triângulo Mineiro por três jogos a zero foram essenciais para o a classificação inédita do Uberlândia para a decisão do campeonato.

Nas duas primeiras fases de mata-mata da competição nacional, Valtinho subiu de produção e somou médias de 11,6 pontos e 5,75 assistências por jogo, contra 6,8 pontos e 4,9 assistências por partida durante a fase de classificação.

Valtinho teve a melhor média de assistências das semifinais do NBB5: 8,7 por jogo (Raphael Oliveira/EAZ)

Cinco temporadas, agora três Finais, um título, 157 jogos, 784 assistências até aqui. Quem vê o invejável currículo de Valtinho NBB já imagina que ele possui a fórmula do sucesso para se chegar à Final. Porém, o armador nega, e diz que o ambiente entre os jogadores é o fator essencial para estar na finalísssima do campeonato.

“Não tem segredo. É degrau por degrau. Acontece muita coisa durante o ano, coisas boas e coisas ruins. E aconteceram muitas coisas ruins, muitas contusões, mas agora todo mundo está bem. Nosso time está jogando certinho, todo mundo entende um ao outro, respeita a hora de cada um. Sabe, às vezes você está em um momento difícil, e seu companheiro vem e te ajuda. Está tudo muito legal, entre nós está muito bom”, falou o camisa 9 uberlandense.

Ambos já finalistas, Valtinho e Hélio Rubens terão a chance de levantar o troféu de campeão juntos (Raphael Oliveira/EAZ)

A cada segundo que passa, a ansiedade de jogadores e torcedores do Uberlândia aumenta para esta inédita grande Final. Para Valtinho, não importa o adversário, e sim, a intensa preparação para erguer, pela primeira, a taça de campeão do NBB defendendo as cores da equipe do Triângulo Mineiro.

“Eu quero ser campeão. Ainda tem praticamente uma semana para a Final, e até lá, vamos treinar muito, sempre com seriedade, ajeitar todos os detalhes para chegar 100% para o jogo decisivo”, afirmou o armador.

Além de Valtinho, outras três peças do Uberlândia já estiveram em quadra pela Final do NBB. O pivô Estevam, que vestindo a camisa do Brasília – junto com Valtinho -, nas duas primeiras edições do campeonato nacional, disputou duas decisões e levantou o troféu uma vez, contra o Flamengo, na temporada 2009/2010. Enquanto isso, o técnico Hélio Rubens e o armador Helinho estiveram no jogo decisivo da edição 2010/2011, em que foram superados pelo time do Distrito Federal.