#JOGAJUNTO

NBB Caixa

Teste de fogo

29-03-2017 | 03:27
Por Liga Nacional de Basquete

Decidindo seus futuros no NBB CAIXA 16/17, Bauru e Mogi fazem clássico paulista nesta quinta, com transmissão do SporTV

Lutando para continuar no G-4, Bauru recebe Mogi, que chega ao jogo com sete vitórias consecutivas no NBB CAIXA (Antonio Penedo/Mogi-Helbor)

Os últimos capítulos da fase de classificação do NBB CAIXA 16/17 estão chegando e muita coisa ainda pode mudar na tabela. Lutando para permanecer dentro do G-4, o Gocil/Bauru Basket recebe o Mogi das Cruzes/Helbor nesta quinta-feira (30/03), às 19h30 (de Brasília), no Ginásio Panela de Pressão e com transmissão ao vivo do SporTV.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, os patrocínios da SKY, Nike e Avianca e o apoio do Ministério do Esporte.

Os bauruenses lutam jogo a jogo para continuar dentro do G-4 e se classificar automaticamente à fase quartas de final dos playoffs. Com 17 vitórias e nove derrotas na temporada, a equipe paulista está hoje na quarta posição, com campanha idêntica ao Franca Basquete/Magazine Luiza, quinto colocado pelo critério de desempate, e a um jogo abaixo do terceiro, UniCEUB/BRBCARD/Brasília, time que teria vantagem sobre o Bauru em um eventual empate.

Os comandados de Demétrius Ferracciú veem de uma derrota amarga no último sábado (25/03). Com campanha idêntica ao Brasília, os bauruenses foram até a capital federal, e um duelo extremamente emocionante, acabaram derrotados no confronto direto, por 92 a 89, mesmo com as grandes atuações de Jefferson (24 pontos e sete rebotes) e Alex Garcia (23 pontos e sete assistências).

“Será um jogo muito equilibrado e para nós é vencer ou vencer para que possamos continuar sonhando com o G-4. É um momento que vamos precisar muito de nossa torcida nos apoiando e manter um alto nível técnico para vencer Mogi dentro de casa”, declarou Demétrius, técnico do Bauru.

Pelo lado mogiano, o momento é o melhor possível. Com sete vitórias consecutivas, os comandados de Guerrinha vivem sua melhor fase no NBB CAIXA 16/17. Depois de perder para o Flamengo, por 96 a 87, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 14 de fevereiro, a equipe paulista não parou mais de vencer: Macaé Basquete (90 a 69), Solar Cearense (85 a 77), Universo/Vitória (63 a 60), todos fora de casa, e Brasília (84 a 58), Minas Tênis Clube (87 a 64), Campo Mourão Basquete (74 a 71) e EC Pinheiros (90 a 78), todos em casa.

Infelizmente para os mogianos, as chances do time terminar na liderança da fase de classificação e ter o mando de quadra ao longo de todo playoffs acabaram. Com a vitória do Flamengo em cima do Minas, por 108 a 74, nesta quarta (29/03), a equipe paulista não consegue mais alcançar o rubro-negro carioca.

“A gente espera um bom jogo. A nossa equipe não está completa. O ideal seria estar com o Caio treinando e jogando, mas nós temos que nos superar e nos reinventar para poder conseguir a classificação, ter os 15 ou 20 dias para treinar e recuperá-lo para começar os playoffs . A gente sabe que essas duas partidas (contra Bauru e Franca) serão difíceis, mas temos condições de vencer. Precisamos ser inteligentes e saber jogar”, disse o comandante mogiano Guerrinha.

Além do clássico paulista, a partida marcará o duelo das equipes que mais convertem bolas de 3 pontos e com melhores defesas no NBB CAIXA 16/17. Ambos os quesitos tem o Mogi à frente, com média de 11,08 tiros de fora perímetro convertidos por partida, contra 74,81 do Bauru, e de 74,08 pontos sofridos por jogo, enquanto os bauruenses sofrem 74,81 na estatística.

No primeiro turno, o clássico tão equilibrado ao longo dos últimos anos foi atípico. Com atuações arrasadoras no primeiro e último quarto, o Mogi fez a festa ao lado de sua torcida, com vitória expressiva, por 89 a 66. Destaque para Tyrone (21 pontos e seis rebotes), Jimmy (18 pontos) e Shamell (15 pontos, sete rebotes e seis assistências).

O confronto desta quinta ainda marcará o retorno de Guerrinha ao Ginásio Panela de Pressão. Técnico do Bauru ao longo de sete edições do NBB CAIXA, o treinador esteve ao lado da torcida bauruense primeiramente no Ginásio da LUSO, por quatro temporadas, depois no Panela, pelas outras três, e agora reencontrará os fãs da equipe do interior paulista pela primeira vez após sua saída.