HOJE
Teste de fogo
Por Liga Nacional de Basquete
Por recuperação no NBB 7, Brasília mede forças com Mogi das Cruzes em partida isolada nesta sexta-feira, com transmissão ao vivo do SporTV 2
Depois da derrota para o Paulistano/Unimed na última semana, o UniCEUB/BRB/Brasília buscará a recuperação na atual temporada, nesta sexta-feira, novamente no Ginásio da ASCEB, diante do Mogi das Cruzes/Helbor, às 19h30 (de Brasília), com transmissão ao vivo do SporTV 2, em partida adiada da oitava rodada do NBB 7 devido à participação mogiana no Final Four da Liga Sul-Americana 2014.
Como se trata de um jogo remarcado, os dois times terão os desfalques dos atletas que ainda não haviam sido inscritos na data original do confronto. Pela equipe candanga, os norte-americanos Vernon Goodridge e Kyle LaMonte são as baixas, enquanto os mogianos novamente não contarão com o armador Alexandre Pinheiro.
“A expectativa é de buscar a vitória em casa. Vamos tentar dificultar a situação deles e vamos nos preparar para combater os destaques da equipe, como Shamell e Paulão Prestes. Não tem jogo fácil até aqui e vamos jogar pra saber que temos que vencer no último período de jogo”, analisou o técnico do Brasília, José Carlos Vidal, que apesar dos desfalques terá a volta do armador Fúlvio, que não atuou na derrota para o Paulistano.
Atualmente na 11ª posição, com campanha de cinco triunfos em 14 partidas (35,7% de aproveitamento), a equipe do Distrito Federal começou uma boa recuperação depois do péssimo início de campeonato, mas teve sua sequência de três vitórias consecutivas quebrada com a derrota frente aos atuais vice-campeões do NBB.
“Acabamos não atuando bem nos momentos decisivos e esse foi um ponto que falhamos contra o Paulistano. Acho que o time precisa de uma pegada melhor e isso depende de tempo e de que os jogadores estejam em quadra treinando direto. Para o próximo jogo, temos o Arthur e o Isaac. Estamos trabalhando a cabeça do Bruno para armar o time e não deixar de ser agressivo, que é característica dele”, finaliza o treinador.
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Já o Mogi das Cruzes é o contrário, pois estava com três derrotas seguidas diante de sua torcida e vêm de vitória sobre o Basquete Cearense, fora de casa, na última quarta-feira. A equipe do técnico espanhol Paco García está na sétima posição, com rendimento de oito resultados positivos em 14 oportunidades (57,1% de aproveitamento).
“É um jogo importantíssimo para nós. É o nosso último jogo do primeiro turno e queremos nos manter na parte de cima da tabela. Sabemos da qualidade do time do Brasília, mas queremos fechar o primeiro turno com uma boa vitória fora de casa. Acho que vai ser um grande jogo, já que eles também precisam vencer”, comentou o armador Elinho, do Mogi.
Esta não será a primeira vez que Mogi das Cruzes e Brasília se enfrentarão na temporada. As duas equipes foram adversárias na segunda fase da Liga Sul-Americana 2014, no qual os mogianos se sagraram vice-campeões. Na partida, válida pelo Grupo F, os mogianos levaram a melhor, por 92 a 70, com grande atuação de Shamell, que superou uma lesão no joelho no terceiro quarto e foi o cestinha do jogo, com 23 pontos.
“Será um grande jogo, contra uma grande equipe, que está em uma boa classificação e briga no topo da tabela. É um adversário que a gente já conhece. Jogamos contra na Liga Sul-Americana e sabemos da força deles. Mas o nosso time está focado, com uma boa semana de treinamento, para que a gente possa fazer um bom jogo e fechar esse primeiro turno com a vitória”, comenta o pivô Lucas Cipolini, que tem média de 16,92 pontos por partida.
“Já nos enfrentamos esta temporada na Sul-Americana e isso ajuda. Sabemos a forma com que eles jogam, mas ao mesmo tempo não quer dizer nada. Agora será uma nova história e temos que entrar em quadra bastante focados no nosso objetivo”, completou o camisa 5 do Mogi, que ainda não conta com seu companheiro de posição Gustavinho Lima, que segue se recuperando de lesão na região lombar.
Depois de enfrentar o Mogi, o Brasília ainda disputará mais duas partidas diante de seu torcedor, fechando uma série de seis duelos no Ginásio da ASCEB, contra Paschoalotto/Bauru e Franca. Já o Mogi fará, contra os candangos, o segundo de uma maratona de seis confrontos fora de casa, que ainda terá Unitri/Pilhas Energizer, Minas, Palmeiras/Meltex e Pinheiros/SKY como próximos compromissos.
Confira mais informações e curiosidades sobre a partida entre Brasília e Mogi:
Faltam duas
Jogador que mais deu enterradas na história do NBB, o pivô Cipolini, do Brasília, precisa de mais duas cravadas para atingir a expressiva marca de 250 em sua trajetória no campeonato nacional.
Sem trincas
Com a derrota sofrida para o Paulistano na última sexta-feira, o Brasília teve sua sequência de três vitórias seguidas quebrada. Já Mogi interrompeu uma série de três derrotas consecutivas ao bater o Basquete Cearense na última rodada.
Nível internacional
O duelo desta sexta-feira colocará frente a frente dois finalistas das últimas edições da Liga Sul-Americana. Em 2013, o Brasília ficou com o título, já em 2014, o Mogi foi o vice-campeão.
Não faz tempo
Por falar em Liga Sul-Americana, as duas equipes foram adversárias na segunda fase da última edição da competição da América do Sul, vencida pelo Bauru. No dia 12 de novembro de 2014, Mogi e Brasília se enfrentaram no Ginásio Hugo Ramos, em Mogi das Cruzes (SP), e os donos da casa levaram a melhor, por 92 a 70, resultado que classificou os paulistas ao Final Four.
Na conta dele
O ala norte-americano Shamell foi um dos grandes responsáveis pela vitória mogiana sobre o Brasília na Sul-Americana 2014. Depois de uma lesão no joelho sofrida no terceiro quarto, o camisa 24 não se abalou, voltou para a quadra e terminou a partida como cestinha, com 23 pontos. Outros destaques foram Tyrone e Filipin, ambos com 19 pontos.
Foi lá
Brasília e Mogi já se enfrentaram quatro vezes na história do NBB, com três vitórias dos candangos e apenas um dos paulistas. O único triunfo mogiano no confronto aconteceu na temporada passada, fora de casa, curiosamente no mesmo Ginásio da ASCEB, palco do duelo desta sexta-feira.
Duelo de cestinhas
A partida colocará frente a frente os dois maiores cestinhas da sétima edição do NBB: Shamell, do Mogi, dono da média de 20,29 pontos por jogo, e Guilherme Giovannoni, do Brasília, que registra em média 18,4 tentos por duelo.
Vai bem
Por falar em Giovannoni, o capitão do Brasília tem média de 18,0 pontos nos quatro duelos contra o Mogi já realizados no NBB. Pelo lado paulista, Guilherme Filipin é o maior pontuador, com média de 16,0 pontos contra os candangos pelo campeonato nacional.
Quase perfeito
Filipin, por sua vez, alcançou sua maior pontuação em toda sua trajetória no NBB em uma partida contra o Brasília, na temporada 2012/2013. Em jogo quase perfeito, o atleta anotou 32 pontos em 36 tentados (88,9% de aproveitamento), com direito a 9/9 nas bolas de 3 pontos, errando apenas um arremesso de 3 e um lance livre em toda a partida, que acabou com triunfo candango, fora de casa, por 96 a 91.
Muito parecidos
Brasília e Mogi das Cruzes podem até estar em posições diferentes na tabela de classificação (11º e 7º, respectivamente), mas são extremamente equilibrados nas médias das estatísticas do NBB 7:
Ataque:
Mogi – 82,07 pontos por jogo (5º melhor)
Brasília – 80,31 pontos por jogo (7º melhor)
Defesa:
Mogi – 81,14 pontos sofridos por jogo (8ª melhor)
Brasília – 82,08 pontos sofridos por jogo (10ª melhor)
Rebotes:
Mogi – 38,64 por jogo (2º melhor)
Brasília – 37,31 por jogo (4º melhor)
Bolas de 3 pontos:
Mogi – 7,71 convertidas por jogo (10º melhor)
Brasília – 7,69 convertidas por jogo (11º melhor)
Eficiência:
Brasília – 94,85 por jogo (4º melhor)
Mogi – 93,64 por jogo (5º melhor)
Fechados
O Mogi das Cruzes é o time que menos sofre bolas de 2 pontos no NBB 7, com média de apenas 16,64 tiros curtos permitidos aos adversários. Por outro lado, a equipe mogiana é a que mais toma arremessos de 3 pontos no campeonato, com média de 10,71 sofridos.
Cautelosos
O Brasília, por sua vez, é o time que menos rouba bolas na atual temporada do NBB, com média de 7,7 desarmes por jogo. Desta forma, a equipe do Distrito Federal é a que menos força erros de seus adversários, que cometem apenas 8,7 violações ou passes errados contra os brasilienses.
Ponto a melhorar
Do outro lado, o Mogi é a equipe que mais comete erros na sétima edição do NBB, com média de 12,64 bolas desperdiçadas por confronto.