Time de respeito

No último ano, em Brasília, NBB Mundo foi derrotado pelo NBB Brasil na prorrogação (João Pires/LNB)

O NBB Mundo já esteve em quadra em três oportunidades no Jogo das Estrelas. Mas, para este ano, a equipe que reúne os melhores jogadores estrangeiros que disputam o maior campeonato de basquete do país estará “turbinada” e contará com um plantel de respeito para buscar o empate no histórico do duelo diante do NBB Brasil.

Formado por dez atletas norte-americanos e dois argentinos, o time será dirigido pelo técnico Gustavo De Conti e conta com alguns diferenciais em relação aos elencos dos três últimos Jogos das Estrelas do NBB. Para a partida que será realizada no dia 22/02 (sábado), às 10 horas (de Brasília), no Ginásio Paulo Sarasate, em Fortaleza (CE), com transmissão ao vivo da TV Globo, o selecionado dos “gringos” terá um alto poder ofensivo.

Os quatro alas escolhidos para a equipe figuram entre os seis maiores pontuadores da atual temporada da competição nacional até o momento. Shamell, do Pinheiros/SKY, é o segundo maior cestinha do campeonato, com média de 20,2 pontos por jogo. Robert Day, do Untri/Magazine Luiza, e Desmond Holloway, do Paulistano/Unimed aparecem na terceira e quinta posições, com 19,4 e 19,2 pontos por partida, respectivamente. Para fechar, David Jackson, do Winner/Kabum/Limeira, anota em média 19,1 tentos por duelo e figura no sexto posto da lista.

Mais uma vez no NBB Mundo, Day é o maior cestinha em uma só edição do Jogo das Estrelas: 50 pontos em 2011 (João Pires/LNB)

Para dar ainda mais qualidade, o NBB Mundo contará com dois jogadores que participaram da última edição da Copa América. Selecionados para o time de “gringos”, o armador Nicolás Laprovittola, um dos destaques do líder Flamengo, e o ala/pivô Pablo Espinoza, do Macaé Basquete, ambos estreantes na competição nacional e consequentemente em sua primeira aparição no Jogo das Estrelas, integraram a Seleção Argentina na disputa do torneio continental.

“Nosso time tem um poder ofensivo muito grande. Eu, Holloway, Day e Jackson somos jogadores com um grande potencial para pontuar. Ainda tem o Laprovittola, que está jogando muito bem pelo Flamengo. Acho que temos bons jogadores em todas as posições. Claro que vamos lá para nos divertir e dar um show para a torcida, mas esse ano queremos muito a vitória”, disse Shamell.

Shamell é o único estrangeiro a participar de todas as edições do Jogo das Estrelas do NBB (Luiz Pires/LNB)

Também atuando pela primeira vez em solo brasileiro, os outros estrantes por parte do NBB Mundo no evento serão os pivôs Jerome Meyinsse, do Flamengo, Marcus Goree, do UniCEUB/BRB/Brasília, e DeVon Hardin, do SKY/Basquete Cearense, jogador com mais enterradas no NBB 2013/2014 até o momento.

Ainda fazem parte do elenco do NBB Mundo neste ano: os armadores Joe Smith e Kenny Dawkins, destaques das boas campanhas de do Pinheiros/SKY e Paulistano/Unimed, respectivamente, e o ala/pivô Tyrone Curnell, do Palmeiras/Meltex, que participarão da partida festiva pela segunda vez consecutiva.

“Todos os anos tivemos bons times, mas este anos estamos com um time mais novo e consequentemente mais atlético. Os dois times tem qualidade, mas fisicamente acho que estamos um pouco à frente. Temos o cara que mais deu enterradas do NBB até o momento (DeVon Hardin), que ainda por cima jogará ‘em casa’ e alguns outros jogadores com grande capacidade atlética”, exaltou Shamell, cestinha do NBB Mundo no último Jogo das Estrelas, com 37 pontos.

Com 38 enterradas, norte-americano DeVon Hardin é o “rei das dunks” do NBB 2013/2014 (LC Moreira/Divulgação)

Com seu elenco poderoso, o time de estrangeiros busca empatar o histórico do confronto. Ao todo, foram disputadas três partidas festivas entre NBB Brasil e NBB Mundo e os brasileiros levaram a melhor em duas oportunidades (2012 e 2013) contra um triunfo dos “gringos” (2011).

“Este ano, o NBB Mundo deixará bem claro que quer sair com a vitória desde o pulo bola. Ano passado estivemos muito perto de vencer, mas acabamos derrotados na prorrogação. Agora, iremos com tudo para deixar tudo igual no histórico do confronto”, concluiu Shamell.