HOJE
Caminho pavimentado
Por Marcius Azevedo
AmeriCup 2025 pode ter sido, em retrospecto, o ensaio geral para uma história maior; Seleção mira Mundial do Catar, em 2027, e os Jogos Olímpicos de 2028, em Los Angeles
O título da AmeriCup devolveu ao basquete brasileiro algo que andava em falta: a sensação de que é possível competir de igual para igual com as principais forças do continente e construir um caminho sólido em direção aos grandes palcos internacionais. Mais do que um troféu, a conquista em Manágua, capital da Nicarágua, diante da Argentina, foi um ponto de virada, que pode redefinir a confiança e a preparação da seleção para os próximos anos.
O primeiro reflexo imediato vem no Pré-Mundial, etapa crucial para garantir presença na próxima Copa do Mundo, que acontece no Catar, em 2027. As eliminatórias começarão em novembro deste ano e se estenderão até março de 2027, com 80 países lutando pelas 32 vagas disponíveis.

A AmeriCup de 2025 pode ter sido, em retrospecto, o ensaio geral para uma história maior. Foto: AmeriCup
A campanha vitoriosa mostrou que o grupo comandado pelo técnico Aleksandar Petrovic tem alternativas, resiliência e, sobretudo, um núcleo de atletas que já demonstram maturidade em jogos decisivos. Essa experiência pesa quando o jogo fica tenso e cada posse de bola conta.
+ Yago é eleito MVP da AmeriCup, e Bruno Caboclo entra no quinteto ideal
O Brasil forma uma geração que começa a consolidar identidade. Jogadores como Yago, Lucas Dias, Georginho de Paula e Bruno Caboclo mostraram na AmeriCup que podem assumir papéis de protagonismo. Se conseguirem manter a evolução, o país terá condições de brigar por algo maior do que simples participações. O torneio na Nicarágua funcionou como um laboratório bem-sucedido, em que confiança e química de grupo se tornaram armas tão importantes quanto tática e talento.
No horizonte mais distante, os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028 aparecem como um objetivo realista para colher os frutos de todo esse processo. A seleção terá, então, uma geração no auge da maturidade e com experiência internacional acumulada. A conquista da AmeriCup pode ser lembrada, no futuro, como o momento em que esse ciclo começou de verdade, marcando o início de uma caminhada ambiciosa e bem planejada.
+ Lucas Dias desabafa após conquista da AmeriCup: “Meu lugar é aqui”
É claro que o caminho não será fácil. Mas o Brasil mostrou, em quadra, que tem talento, mentalidade e competitividade para sonhar alto. O desafio agora é transformar o título em combustível contínuo, sem deixar que ele seja apenas um lampejo. A AmeriCup de 2025 pode ter sido, em retrospecto, o ensaio geral para uma história maior. Cabe ao basquete brasileiro aproveitar o embalo e consolidar um projeto que leve o país de volta ao lugar de destaque que sua tradição merece.
Bauru Basket
Botafogo
CAIXA/Brasília Basquete
Caxias do Sul Basquete
Corinthians
Flamengo
Fortaleza B. C. / CFO
Sesi Franca
KTO Minas
Desk Manager Mogi Basquete
Pato Basquete
Paulistano/CORPe
Pinheiros
Farma Conde/São José Basketball
São Paulo
Ceisc/União Corinthians
UNIFACISA
R10 Score Vasco da Gama
Basket Osasco
Cruzeiro
E.C. Pinheiros (B)
Vitória (BA)
L. Sorocabana
Minas Tênis Clube (B)
ADRM
B.Cearense
Botafogo
Caixa Brasília Basquete
Campo Mourão
Caxias
IVV/CETAF
Flamengo
Minas
Paulistano
Pinheiros
São José Basketball
SESI Franca
Thalia/PH.D Esportes
Vasco/Tijuca