Os últimos MVPs do Super 8!

Para todo grande time conquistar um título, é necessário uma estrela que chame a responsabilidade no momento mais necessário do jogo. Na Copa Super 8, onde você pode ganhar ou perder a qualquer arremesso, esse nível de atenção, decisão e experiência precisa ser redobrado nos jogadores, caso você queira levantar o troféu. Hoje, vamos relembrar todos os MVPs das últimas temporadas da Copa Super 8: Marquinhos, Hettsheimer, Olivinha e Gui Deodato.

Marquinhos – Flamengo (2018) 

Na primeira edição da Copa Super 8, nada mais justo do que o primeiro MVP fosse o cara que mais vezes conquistou esse prêmio na história do NBB, o Marquinhos. O ala, que na época jogava pelo Flamengo, conseguiu médias incríveis de 20,3 pontos, 4,6 rebotes e 21,3 de eficiência, com atuações decisivas e assertivas em todos os jogos do campeonato.

Marquinhos conseguiu 29 pontos logo na estreia do Flamengo na Copa Super 8 SKY (João Pires/LNB)

No primeiro duelo, frente o Minas, Marquinhos conseguiu uma das maiores pontuações da história do torneio: 29 pontos, com sete bolas de três pontos e 100% nos lances livres. Na semifinal, contra o rival Botafogo, ele deixou a pontuação de lado e reforçou outros pontos muito importantes, como o garrafão, com seis rebotes, e a armação, com cinco assistências. Já na final, ele foi essêncial no momento mais importante do jogo, quando o Sesi Franca começou a crescer na partida e ensaiar uma reação. Com muitos méritos, Marquinhos conquistou o prêmio de MVP e ergueu o troféu junto com Olivinha, o outro capitão do Flamengo,

Hettsheimer (2020)

Dono do garrafão francano em 2020, Hettsheimer, com seu estilo de jogo versátil, dominando os rebotes e atacando muito do perímetro, conseguiu o merecido prêmio de MVP. Durante o campeonato, o pivozão conseguiu médias de 19,3 pontos, 6,3 rebotes e 20,3 de eficiência, além de uma atuação espetacular no jogo decisivo.

Hett conseguiu 30 de eficiência na partida decisiva do Sesi Franca (João Pires/LNB)

A estreia do pivô na Copa não foi das melhores, o brilho ficou por conta de outros jogadores, como Parodi e David Jackson, mas nas partidas seguintes, Hettsheimer mostrou a que veio. Na semifinal, contra o Minas, teve um atuação dominante na defesa, com 8 rebotes e 2 tocos, além de anotar mais 22 pontos, sendo o cestinha da partida. No jogo decisivo, Hett conseguiu a partida mais eficiente da história de um MVP do Super 8, com 28 pontos, sete rebotes e 30 de eficiência.

Olivinha (2021)

Um dos atletas mais vencedores da história do basquete brasileiro com certeza precisava ter no seu currículo um prêmio da MVP da Copa Super 8! Olivinha é o jogador que está a mais tempo em um único clube, com 11 temporadas no Flamengo e participações importantíssimas em diversos títulos. Durante o Super 8 de 2021, ele terminou com médias de 15,3 pontos, 8,3 rebotes e 17 de eficiência.

Na final, Olivinha foi o principal cestinha do Flamengo com 19 pontos (João Pires/LNB)

O primeiro duelo foi logo de cara com um velho conhecido, o Sesi Franca, rival do Flamengo nas duas primeiras finais de Super 8. O “Deus da Raça” terminou essa partida com um duplo-duplo, com 17 pontos e 11 rebotes, e foi o segundo cestinha na partida que lev0u os cariocas à semifinal. Na semifinal, contra o Bauru, o ala/pivô teve uma atuação ligeiramente mais discreta, mas também contou com a ajuda de quatro companheiros que passaram dos dois dígitos de pontuação. Na final, contra o São Paulo, além de ser o cestinha com 19 pontos, Olivinha teve uma atuação decisiva, com 14 pontos no último quarto, sendo a principal chave da mudança de postura do Flamengo na partida e do bicampeonato rubro-negro.

Gui Deodato (2022)

O “batman” foi uma das peças essenciais e decisivas no esquema implantado pelo Léo Costa no 123 Minas, que contava com um estilo de jogo focado na defesa e muito obediente taticamente. Gui Deodato era o grande pontuador desse elenco e a peça chave para quando a bola precisava de alguém que decidisse. No campeonato, o ala minatenista conseguiu médias de 21 pontos, 6,6 rebotes e 22 de eficiência.

Gui já conquistou o prêmio de maior evolução do NBB e em 2022 foi eleito o MVP da Copa Super 8 (João Pires/LNB)

O primeiro duelo foi contra a Unifacisa, em um jogo extremamente disputado e que contou com uma atuação clutch de Gui para garantir a vitória, com 23 pontos, cinco rebotes e cinco assistências. Contra o Flamengo, até então o atual campeão da competição, o ala foi essêncial com um jogo muito consistente no ataque (18 pontos) e muito efetivo na defesa, derrotando o rubro-negro em solo carioca. Já na final, foram as bolas de Deodato que criaram uma boa gordura para o 123 Minas na liderança do placar. Gui ainda protagonizou um dos lances mais bonitos da história das finais do Super 8, ao acertar um crossover que deixou Shamell, o maior cestinha da história do NBB, no chão.

2023

Para a edição desse ano, nós contamos com diversos jogadores que possuem experiência em momentos decisivos ou que vivem fases fenomenais. Entre os participantes, estão o Sesi Franca, Flamengo, São Paulo, 123 Minas, Corinthians, Pinheiros, Paulistano e Bauru. O mata-mata começa nesse sábado (21), com um duelo de alto nível entre São Paulo e Pinheiros, às 11h, direto do Ginásio do Morumbi. Todas as informações de transmissões e partidas você pode encontrar em nosso site e nas nossas redes sociais.

O NBB é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), com chancela da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) e em parceria com a NBA e o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), e conta com os patrocínios oficiais da Sportsbet.io, Penalty, EY, Whirlpool, UMP e apoio da IMG Arena, Genius Sports e Accor.