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Palavra dos professores
Por Liga Nacional de Basquete
No dia da estreia da BCLA, treinadores de Franca, Flamengo e São Paulo analisam seus grupos e apontam favoritos ao título da principal competição de clubes do continente
A edição 2023/24 da Basketball Champions League Americas (BCLA), a principal competição de clubes do continente, começa nesta quarta-feira com três equipes brasileiras em busca do bicampeonato: Franca, Flamengo e São Paulo. Todas as partidas serão transmitidas no canal do YouTube da BCLA.
+ Confira a tabela de jogos dos brasileiros
A primeira equipe a entrar em quadra é justamente o atual campeão, Franca, que recebe nesta quarta-feira, às 18h40, no Pedrocão, a Universidad de Concepción, mais conhecida como UdeC, representante do Chile na competição. O Grupo D também conta com o Obras Sanitarias, da Argentina, que enfrenta Franca na sexta-feira (15/12), no mesmo local e horário.
A chave é exatamente a mesma que a equipe francana teve na primeira fase da BCLA do ano passado. Por já conhecer os adversários, o técnico Helinho prevê dificuldades para os atuais campeões.
“É um grupo que foi muito equilibrado na temporada passada. Apesar de nós termos ganhado todos os jogos, nós vencemos a BCLA de forma invicta, sem dúvida foi equilibrado. Jogar na casa do adversário sempre traz um pouco mais de dificuldade, por isso temos que focar jogo a jogo”, analisou o treinador, que vê a disputa pelo título continental bastante aberta.
“Eu acredito que geralmente as equipes do Brasil e da Argentina são as favoritas. Tem outras equipes, do México, da Nicarágua, que têm feito grandes campeonatos, com chance também. Eu diria que tem de seis a oito equipes que se vencerem o título pode ser considerado um resultado natural”, concluiu.
Flamengo aposta na tradição
Quem também estreia nesta quarta-feira (13/12) é o Flamengo, que às 21h10, no Maracanãzinho, recebe o atual campeão uruguaio, Hebraica y Macabi. Na sexta-feira, o rival do rubro-negro, também em casa, é o Boca Juniors, da Argentina. O treinador Gustavo de Conti analisou os adversários da equipe no Grupo C.
+ Conheça os adversários dos brasileiros na BCLA
“A Champions League é sempre uma competição muito dura e a cada ano o nível sobe. Neste ano, a gente está num grupo com o Hebraica y Macabi, que é o campeão uruguaio, com muitos jogadores internacionais. O Boca Juniors também tem muitos jogadores internacionais e vários jogadores de seleção argentina. Nós também estamos competitivos mais uma vez, a expectativa é sempre fazer o melhor possível e brigar pelo título”, disse o treinador.
Além do elenco competitivo, Gustavinho também destaca a tradição na BCLA como um dos trunfos do Flamengo. Em quatro anos de competição, a equipe carioca foi campeã em 2021/22 e ficou com o vice em 2019/20 e 2022/23.
“É a maior competição das Américas e o Flamengo tem muita tradição. Foram quatro edições até agora e nós conseguimos chegar em três finais. Fomos campeões em uma e depois levamos o título intercontinental, então a nossa expectativa é sempre a melhor possível porque a gente tem muita tradição nesta competição”, completou.
São Paulo estreia fora
O último brasileiro a estrear na competição é o São Paulo, que inicia sua participação neste sábado (16/12), às 20h40, contra o Quimsa, na Argentina. O Grupo B é o único da BCLA que conta com dois clubes que já foram campeões: o Tricolor, vencedor em 2021/22, e o próprio Quimsa, que ganhou a primeira edição do torneio, em 2019/20. Além deles, o Nacional completa a chave – o SPFC enfrenta os uruguaios no domingo (17/12), também às 20h40.
Ao analisar o grupo do São Paulo, o técnico Bruno Mortari destacou a importância da partida de estreia na Argentina.
“Nosso grupo é bem forte, então temos que fazer bons jogos, principalmente jogando na casa do adversário, para termos sucesso. O time do Quimsa vem muito forte esse ano e o Nacional também se fortaleceu bem. Será um grupo bastante disputado onde o fator casa pode ser determinante”, afirmou.
Em relação à briga pelo título, Mortari acredita que os maiores rivais do São Paulo são justamente Franca e Flamengo.
Os favoritos são os times brasileiros, que estão jogando um NBB muito forte e competitivo. Isso é uma vantagem para os times que chegam mais calejados para essa competição”, concluiu.