Trono disponível

Nesta sexta-feira (06/03), direto do Ginásio Pedrocão, em Franca (SP), quatro dos jogadores mais atléticos e melhores saltadores do NBB, disputarão o Super Desafio BRA de Enterradas, talvez o torneio mais aguardado pelos fãs de basquete. A disputa terá transmissão ao vivo dos canais SporTV, a partir das 19 horas (horário de Brasília).

O Jogo das Estrelas 2015 tem o patrocínio do Bradesco e os apoios da Prefeitura de Franca, Spalding, Adidas e TAM.

Pela primeira vez na história do NBB o Torneio de Enterradas não conterá com seu atual campeão, já que o pivô norte-americano DeVon Hardin, vencedor da disputa no Jogo das Estrelas 2014, não atua mais no NBB. Com isso, teremos um campeão inédito no desafio das cravadas.

Por falar em inédito, os quatro atletas que vão participar do torneio desta temporada nunca sequer chegaram a disputar outras edições do torneiro.  participantes nunca sequer participaram do Torneio de Enterradas, são eles os pivôs André Coimbra, do Franca Basquete, e Gerson, do Mogi das Cruzes/Helbor, o ala Maxwell, do UniCEUB/BRB/Brasília, e o ala/pivô O’Neal Mims, do Unitri/ Pilhas Energizer.

– O anfitrão

Principal atleta de seu time no fundamento enterrada, o pivô André Coimbra, do Franca, espera repetir a história da última edição do Torneio de enterradas, quando Devon foi campeão, ainda quando atuava no Basquete Cearense,  e vencer a competição atuando diante de sua torcida.

Porém, para Coimbra conseguir repetir o feito de Devon, o pivô francano precisa primeiro reverter um histórico não muito bom de atletas de seu time no campeonato de enterradas. Das seis edições da história do torneio, apenas uma vez, em 2011 com o pivô Lucas Mariano, um atleta do Franca conseguiu passar da primeira fase.

“Nós jogamos basquete todos os dias, então estamos sempre praticando enterradas. É claro que ali na hora vai dar um friozinho na barriga, mas espero ir bem e representar muito bem o Franca nessa grande espetáculo. Espero que o representante da casa possa continuar, vou entrar para ganhar”, comentou André Coimbra, do Franca.

– Único norte-americano

Em sua primeira temporada no NBB, o pivô norte-americano O’Neal Mims, do Uberlândia, é o único representante dos Estados Unidos no Torneio de Enterradas do NBB. Mims se destaca muito mais por suas cravadas fortes e plásticas do que na frequência das enterradas, já que cravou 11 vezes em 21 partidas no NBB 7.

Apesar dos norte-americanos não possuírem um histórico muito bom nos torneios de enterrada, apenas um título em seis edições, o pivô do Uberlândia tenta ser o segundo norte-americano seguido a vencer o desafio de enterradas, já que na última edição o troféu ficou com o também pivô Devon Hardin.

“Vim para Franca disputar o Torneio de Enterradas procurando vencer, porém isso é algo secundário. O grande propósito dessa festa e a descontração, o contado entre os atletas, e fazer a festa dos fãs. É meu primeiro ano e fico feliz em poder participar da disputa, treino muito enterradas no dia a dia e espero fazer bonito durante o torneio”, declarou Mims, o único representante norte-americano do Torneio de Enterradas.

– Novidade

Também em sua primeira temporada no NBB, o jovem pivô Gerson, de 23 anos, impressiona a torcida do Mogi das Cruzes a cada jogo. Com praticamente uma cravada por partida, média de 0,87 por jogo (20 enterradas em 23 partida), Gerson é outro jogador não poupa esforços na hora de cravar.

Além de ser o atleta com mais cravadas entre os jogadores que estão participando do torneio, Gerson é o oitavo jogador que mais crava em toda a sétima edição do NBB.

“É minha primeira temporada aqui no NBB, vim para Franca para entreter os fãs e viver cada momento aqui, seja tendo contato com outros jogadores ou até mesmo analisando como o evento funciona. Sou o jogador com mais cravadas entre os participantes, porém é meu estilo de jogo, enterro como uma forma de atalho para meu jogo, fiz um treino tranquilo e espero entreter a torcida durante o torneio”, disse Gerson, jovem pivô do Mogi das Cruzes.

– Pode aprontar

Com os mesmos 23 anos de seu adversário mogiano, o ala Maxwell, do Brasília, tem média de pouco mais de dois minutos por jogo, assim sendo, é o que menos cravou no NBB 7 entre todos os participantes do Torneio de Enterradas, apenas uma cravada durante a sétima edição do NBB 7.

Porém, mesmo o ala sendo o atleta mais baixo entre os competidores deste ano e o que menos cravou, Maxwell possui um belo currículo de enterradas, principalmente na última edição da LDB, quando fechou o campeonato Sub-22 com mais de uma cravada por jogo, média de 1,25 (30 enterradas em 24 jogos).

“Enterrar é uma coisa que eu gosto muito de fazer, até por ser uma das minhas características princias. Treinei bastante e a minha expectativa é muito boa. Os concorrentes são mais altos, fortes e possuem mais cravadas no NBB, porém eu treinei algumas coisas legais e espero que dê tudo certo”, disse Maxwell, jovem ala do Brasília.

O torneio será dividido em duas rodadas. Na primeira, cada atleta fará duas enterradas, uma com estilo livre e outra com ajuda de outro jogador. Cada cravada será julgada por um júri de cinco pessoas escolhidas pela Liga Nacional de Basquete. O júri poderá avaliar as acrobacias com notas de 6 a 10.

Os dois competidores com maior pontuação total seguirão para a rodada final. Nesta, eles farão mais uma enterrada em estilo livre e vence quem conseguir a melhor nota, sendo que o atleta que obteve a melhor nota na primeira rodada executa sua enterrada por último. Em caso de empate, novas rodadas serão feitas até que se defina um ganhador.