#JOGAJUNTO

NBB Caixa

Tudo igual

Paulistano CAP 70
x
84 Mogi MOG
10
1ºQ
X
21
17
2ºQ
X
17
28
3ºQ
X
34
15
4ºQ
X
12

Ginásio Wlamir Marques

24 de maio de 2018
Por Liga Nacional de Basquete

Dominante desde o início, Mogi vence Paulistano no Ginásio Wlamir Marques e iguala decisão do NBB CAIXA em 1 a 1

DOCUMENTOS:
Súmula Borderô Relatório +/- Análise de Quntetos
70
X
84
70
PTS
84
12
A3C
12
11
A2C
20
12
LLC
8
41
RT
38
17
ASS
18

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

Está tudo igual na série das Finais do NBB CAIXA 2017/2018. Na noite desta quinta-feira, no Ginásio Wlamir Marques (Corinthians), o Mogi das Cruzes/Helbor foi dominante desde o primeiro quarto, segurou a boa vantagem durante toda a partida e superou o Paulistano/Corpore fora de casa, por 84 a 70.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, os patrocínios da SKY, INFRAERO, Avianca, Nike, Penalty e Wewi e os apoios do Açúcar Guarani e do Ministério do Esporte.

E agora: Com empate de 1 a 1, a série entre Paulistano e Mogi será desempatada neste sábado (26/05), novamente no Ginásio Wlamir Marques, às 12h35 (de Brasília), com transmissão ao vivo dos canais Band e SporTV. Já o Jogo 4 acontecerá no outro sábado (02/06), no Hugo Ramos, às 14 horas, também ao vivo na Band e no SporTV.

Outra postura: Parecia até outro time. Diferente do apresentado no Jogo 1, o Mogi tomou as rédeas da partida desde o início e mostrou uma pegada insana, tanto no ataque quanto na defesa. Foi assim que a equipe dominou o placar durante os 40 minutos de jogo e abriu mais de 20 pontos no último quarto.

Fala aí, Alienígena: “Pensamos a semana inteira que deixamos o Jogo 1 ser decidido no primeiro quarto e falamos que hoje isso não iria acontecer. Falamos que iríamos entrar com intensidade, que todos fariam aquilo que fosse preciso. Um cansa, é substituído, o outro entra e mantém a mesma coisa. A gente conseguiu começar o jogo com uma pegada diferente do Jogo 1 e, com isso, abrimos vantagem e não deixamos escapar”, disse Larry Taylor.

Fala aí, comandante: “Trabalhamos muito sobre o início de partida no Jogo 1. Também tem o mérito do adversário. O Paulistano fez uma primeira partida incrível, defensiva e ofensivamente, jogando em um ginásio lotado. Hoje fomos nós. Entramos muito focados, mesmo na defesa, sabendo da qualidade do nosso adversário, viemos aqui e conquistamos uma vitória que nos coloca de novo na série, não só numericamente, mas mentalmente, principalmente”, analisou o técnico Guerrinha.

Fez de tudo: Para sair de quadra com a vitória, o Mogi contou com um formidável jogo coletivo, mas não há como não destacar a atuação de Tyrone. Com “sangue nos olhos” e mão quente, o ala/pivô norte-americano fez de tudo em quadra e registrou 18 pontos, seis rebotes, seis assistências e três roubos de bola (27 de eficiência).

Fala aí, Ty: “Viemos para esse jogo como se fosse um Jogo 5, em clima de vida ou morte. Sabíamos que se perdêssemos, sábado poderia ser nosso último jogo. Fizemos tudo o que foi possível para ganhar hoje. Esta 1 a 1 e a série começou de novo. Nossos times são parecidos e quem começa melhor provavelmente vai ganhar o jogo. É isso que nós tentamos fazer hoje e conseguimos sair com a vitória”, falou Tyrone.

Todos juntos: Junto de Tyrone, o time vencedor contou com grandes desempenhos do ala Jimmy, que errou somente dois arremessos no jogo todo e fez 18 pontos (7/9 nos arremessos de quadra), do armador Larry Taylor, autor de 12 pontos e nove rebotes, e do pivô Caio Torres, que deixou a quadra com dez pontos, sendo oito no primeiro tempo, e cinco rebotes.


Bem que tentaram: A grande atuação do primeiro jogo da série definitivamente não se repetiu no duelo desta quinta-feira, e o Paulistano teve no pivô Guilherme Hubner, que saiu do banco e anotou 18 pontos (5/11 nas bolas de 3 pontos), sua principal referência ofensiva. Com 12 pontos, o ala/armador Deryk Ramos foi outro que iniciou a partida entre os reservas e contribuiu para a produção alvirrubra.

Fala aí, Deryk: “Primeiro é tirar a lição desse jogo. Não podemos começar da forma que começamos, principalmente defender como defendemos. Jogamos muito bem quando imprime uma defesa muito forte. Hoje não estávamos tão confiantes na defesa e isso acabou pesando no ataque. Mas já passou e está 1 a 1 a série. Não tem jogo fora e jogo dentro de casa, vamos melhorar para o próximo jogo”, declarou Deryk.

Que primeiro quarto: A exemplo do que o Paulistano fez no Jogo 1 no Hugo Ramos, o Mogi começou a partida com ritmo altíssimo dos dois lados da quadra e abriu uma importante vantagem. Nos primeiros minutos, os mogianos fizeram 10 a 2 em um momento em que o CAP teve desempenho de 1/11 nos arremessos de quadra. Em seguida, os visitantes seguiram superiores e ampliaram a diferença para 11 pontos ao final da parcial: 21 a 10.

Segurou: No segundo quarto, a equipe alvirrubra até começou melhor e cortou o prejuízo para quatro pontos (23 a 19). Mas, logo em seguida, o Mogi se recuperou, encaixou uma excelente sequência de bons ataques e colocou a diferença na casa dos dez pontos novamente. Sob o comando das ações de Tyrone, o time do técnico Guerrinha foi para o intervalo com os mesmos 11 pontos de diferença do período anterior: 38 a 27.

Deslanchou: Assim como no período anterior, o Paulistano até teve um início positivo e esboçou uma reação após boa sequência de Eddy, mas o Mogi não deixou a empolgação alvirrubra crescer e tratou de jogar um balde de água na equipe da casa. Com seis bolas de 3 pontos em 11 tentativas, o esquadrão do Alto Tietê não só evitou uma reação do CAP como ainda abriu expressivos 19 pontos pouco antes da ida ao último quarto (72 a 53).

Só administrou: Já nos dez minutos finais, o Mogi somente administrou sua larga vantagem, que chegou a ser de 24 pontos (82 a 58). Com larga vantagem no marcador, o Paulistano pouco pôde fazer para mudar o cenário da partida. Desta forma, os dois times colocaram em ação todos os seus garotos do banco e terminaram a partida com placar de 84 a 70.

Fala aí, Jhonatan: “Mogi trabalhou muito bem a bola, soube ler a nossa defesa e teve bom aproveitamento. A gente não teve o aproveitamento que temos normalmente e é isso que precisamos trabalhar isso para sábado. Temos um dia para descansar, voltar com o foco que tivemos no Jogo 1”, disse Jhonatan, capitão do Paulistano.