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Tudopara trás

30-03-2017 | 05:46
Por Liga Nacional de Basquete

Com oito derrotas consecutivas, Minas tenta esquecer o que passou e foca no confronto direto pelos playoffs contra Macaé no sábado

Com oito derrotas consecutivas, Minas precisa encerrar o jejum diante do Macaé se quiser se classificar aos playoffs (Orlando Bento/MTC)

É hora de esquecer os últimos jogos e só concentrar no próximo. Nunca está frase comum fez tanto sentido para o Minas Tênis Clube. Com oito derrotas consecutivas na temporada, a equipe mineira jogará seu futuro no NBB CAIXA 16/17 no próximo sábado (01/04), às 14 horas, diante do Macaé Basquete, fora de casa.

Com campanhas exatamente iguais, sete vitórias e 20 derrotas, os dois times chegam para a última rodada da fase de classificação dividindo a 12ª posição. Quem vencer conquista a última vaga aos playoffs, quem perder volta para casa e só atuará pelo NBB CAIXA de novo na temporada 17/18.

“Vamos encarar como uma final. Quem ganhar está nos playoffs. Com a vitória do Macaé sobre o Brasília, eles tiraram qualquer vantagem que a gente tinha no critério de desempate, por nós termos ganho deles no primeiro turno. Agora nada mais é do que uma final, um jogo que terá um resultado determinante para nossa sequência no campeonato. Já é o início dos playoffs para gente”, disse Pedro Macedo, do Minas.

Se a fase não é das melhores, o Minas terá do outro lado um time muito motivado. Com quatro vitórias nos últimos seis jogos, o Macaé igualou a campanha mineira, algo que parecia no mínimo improvável há um mês. No dia 23 de fevereiro, antes do time norte fluminense vencer a LSB/Uniso, os macaenses tinham três vitórias e 18 derrotas, enquanto o rival mineiro sete resultados positivos e 14 negativos.

“Eles vêm em uma sequência muito boa, com quatro vitórias nos últimos seis jogos, e nós com oito derrotas seguidas. Porém, nosso foco é que este jogo vai mudar isso. É a nossa única opção, reverter este quadro, para chegar aos playoffs com a energia renovada. Usar este jogo para ser nossa reviravolta”, declarou o ala mineiro.

Com grandes atuações individuais, Minas venceu Macaé, por 86 a 78, no primeiro turno (Orlando Bento/MTC)

Para chegar ao objetivo, o Minas terá que no mínimo limitar a produção de Kendall Anthony. O armador do Macaé vive um segundo turno excepcional, com médias de 23,0 pontos e 6,6 assistências, que lhe transformaram no cestinha (19,9 ppj) e no segundo principal passador do NBB CAIXA 16/17 (5,6 apj).

“O Kendall realmente está fazendo a diferença e nós precisamos fazer uma defesa boa em cima dele. Se anularmos ele, provavelmente vamos dar responsabilidade para outros jogadores que talvez não estejam tão acostumados a ter um volume de jogo como o dele. Então vamos estudar e analisar a melhor forma que a gente achar de parar ele, deixando-o o mais desconfortável possível durante o jogo”, completou o camisa 8 do Minas.

No primeiro turno, o Minas recebeu o time macaense e fez bonito ao lado de sua torcida. Com ótimas atuações individuais, como de Maynard (24 pontos e dez rebotes), Scott Rodgers (23 pontos e seis assistências) e Danilo Siqueira (21 pontos), a equipe mineira venceu o Macaé, por 86 a 78, e ainda conseguiu controlar Kendall, que deixou a quadra com 12 pontos (segunda pior marca dele na temporada) e seis assistências.