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Tudoaberto
Por Liga Nacional de Basquete
Pela primeira vez sem nenhum representante do G-4, semifinal do NBB CAIXA 16/17 é marcada pelo equilíbrio e imprevisibilidade
Pela primeira vez na história do NBB CAIXA nenhum dos quatro primeiros colocados da fase de classificação alcançou as semifinais dos playoffs. Em uma temporada marcada pelo equilíbrio, a imprevisibilidade sobre o que irá ocorrer motiva todos os times restantes, que buscam o título inédito da competição.
“Acho que mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer. A cada ano as equipes se reforçam mais e desde o começo dessa temporada esse equilíbrio apareceu. Teremos um campeão inédito para o NBB CAIXA e isso é ótimo para o campeonato, faz com que os times se reforcem ainda mais. O fato de os quatro primeiros colocados serem eliminados nas quartas de final prova esse equilíbrio e mostra que nem sempre o mando de quadra é tudo na competição”, declarou Jefferson, ala/pivô do Bauru.
Foram oito edições do NBB CAIXA sendo vencidas por Flamengo (cinco títulos) e UniCEUB/BRBCARD/Brasília (três títulos). Com a eliminação destes dois times na fase quartas de final, a competição conhecerá um novo vencedor: Gocil Bauru/Basket, Paulistano/Corpore, Universo/Vitória ou EC Pinheiros.
Em todas as quatro primeiras temporadas os representantes do G-4 foram os quatro semifinalistas. A primeira vez que a fase teve um “intruso” foi no NBB CAIXA 12/13, quando o São José, sétimo colocado na fase de classificação, eliminou o Brasília, segundo lugar, nas quartas de final, por 3 a 2.
“Realmente esse ano não foram para as semifinais os quatro primeiros colocados na fase de classificação, mas os quatro times que passaram fizeram jus ao revés. os quatro não se intimidaram com o favoritismo, nem com jogos fora de casa, e não trouxeram para os playoffs a irregularidade da fase de classificação”, disse Arthur Belchor, ala do Vitória.
Nas três temporadas seguintes, apenas no NBB CAIXA 14/15 o G-4 inteiro chegou às semifinais. Na temporada 13/14, a fase teve novamente o São José, sexto colocado, e o Mogi das Cruzes/Helbor, 12º colocado, até hoje o time com pior posicionamento na fase de classificação a chegar entre os quatro melhores.
Na temporada passada, o Mogi, quinto lugar na fase de classificação, e o Brasília, sexto colocado, foram os times de fora do G-4 que adentraram às semifinais. Outra coisa que marcará o NBB CAIXA 16/17 é o fato de até hoje nenhum time de fora do G-4 ter chegado às Finais. De quebra serão dois. As decisões sempre tiveram o primeiro colocado contra o segundo ou terceiro lugar da fase de classificação.
“Depois dessa loucura que foi as semifinais, a gente percebeu que está tudo aberto, realmente, e que nós temos chances de brigar pelo título. Então vamos entrar em todos os jogos preparados, visando isso”, afirmou Georginho, armador do Paulistano.
Nestas semifinais, Pinheiros e Paulistano começaram na frente diante de Bauru e Vitória, respectivamente. Porém, tudo segue aberto. O Jogo 2 da série entre alvirrubros e rubro-negros é nesta sexta (12/05), às 19h30 (de Brasília), na capital paulista, com transmissão dos canais SporTV. Já a segunda partida entre os dois times paulistas é no sábado, às 14 horas (de Brasília), no Ginásio Panela de Pressão, com transmissões da Band e dos canais SporTV.
“Eu acredito que o que está acontecendo é reflexo do que foi a competição. O NBB CAIXA 16/17 foi o campeonato mais equilibrado de todos. Para mim isso é um motivo de orgulho, é importantíssimo para o basquete. Isso valoriza toda modalidade, atrai público, patrocinadores. Além do fato de que continua tudo imprevisível. Já houve o Jogo 1, mas ele não garantiu nada para ninguém. Quaisquer que sejam os finalistas e o campeão vai ser merecido”, analisou César Guidetti, técnico do Pinheiros.
O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, os patrocínios da SKY, Nike e Avianca e o apoio do Ministério do Esporte.