Vencer, vencer, vencer!

Foram três títulos consecutivos, quatro na história, e o Flamengo é o maior campeão do NBB (Fotojump/LNB)

“Uma vez Flamengo, sempre Flamengo”. O próprio hino do clube já diz: os rubro-negro são predestinados à vitória, seja na terra, seja no mar. No basquete não é diferente. Com o título da sétima edição do NBB, conquistado neste sábado, sobre o Paschoalotto/Bauru, em Marília (SP), o Flamengo ultrapassou o UniCEUB/BRB/Brasília e se tornou o maior campeão da história do maior campeonato do país.

Vencer, vencer, vencer. Fundado em 1895 tendo o remo como único esporte, o Clube de Regatas do Flamengo foi expandindo sua gama modalidades com o passar do anos. Dentre todas, o futebol certamente é seu carro-chefe, mas é com a bola laranja nas mãos que os rubro-negros têm uma das maiores fontes de troféus da entidade.

Entre tantos títulos, foram 41 estaduais, três Sul-Americanos, um Campeonato Brasileiro, uma Liga das Américas, um sensacional Mundial de Clubes em 2014, e agora quatro NBB’s, sendo três deles alcançados nas últimas três temporadas. Todas essas glórias causam furor na torcida do Flamengo, que costuma cantar: “Não é mole não, o basquete é o orgulho da Nação”.

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“O basquete é o segundo esporte clube, não foi a gente que elegeu, não foi a diretoria, é algo que já vem de muitos anos e o Flamengo é o único clube de futebol que mantém uma tradição multiesportiva, o basquete é a ponta do iceberg desse nosso orgulho de ser um clube olímpico. O basquete sempre vai ser forte no Flamengo, mas sempre com responsabilidade, tentando manter os salários em dia, com trabalho em grupo, humildade. Esse clube foi campeão do mundo, jogou tudo. Tivemos uma fase ruim no meio do ano, mas o grupo mostrou ser forte e se recuperou e somos tri do NBB”, declarou o Alexandre Póvoa, vice-presidente de esportes olímpicos do Flamengo.

Benite, Olivinha e Gegê mantiveram os 100% de aproveitamento nas decisões de NBB e conquistaram seu 3º título em 3 anos (Fotojump/LNB)

Marcelinho Machado, Marquinhos, Nico Laprovittola, Olivinha, Jerome Meyinsse, Vitor Benite, Walter Herrmann, Gegê, Cristiano Felício, Daniel Lorio, Mingau e Gigante eternizaram seus nomes na história do clube com mais um título. O ídolo Marcelinho, por sua vez, participou de todos os títulos do Flamengo no NBB e se tornou o maior campeão de todos os tempos do campeonato.

Já Marquinhos, Benite, Olivinha e Gegê mantiveram os 100% de aproveitamento em decisões de NBB desde que chegaram ao clube da Gávea. Do NBB 5 para cá, foram três Finais, com três títulos. Por suas vezes, Jerome Meyinsse, Nico Laprovittola e Felício chegaram ao Flamengo na temporada 2013/2014 e já somaram seu segundo NBB.

Nos últimos três anos, o Flamengo ganhou todos os campeonatos que disputou, com exceção da Liga das Américas 2015, que foi vencida pelo próprio Bauru em pleno Maracanãzinho. Tirando esse, foram três NBB’s, uma Liga das Américas, um Mundial de Clubes e três Campeonatos Cariocas. O clube da Gávea, de fato, é um “papa-títulos”.

“O NBB é dificílimo, esse foi de longe, o mais difícil dos três, ficamos em terceiro (na classificação da temporada regular), os outros times estão de parabéns, Bauru fez um trabalho belíssimo esse ano, ganhou a Liga das Américas, foi talvez o clube com mais vitórias neste ano, Limeira fez um belo trabalho assim como Mogi, Franca, São José. Qualquer um que for ganhar (o NBB), o esforço vai ser muito maior”, completou Póvoa.