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NBB Caixa

Vitória Alucinante

Vitória VIT 82
x
80 Desk Manager Mogi Basquete MOG
20
1ºQ
X
17
23
2ºQ
X
14
9
3ºQ
X
23
19
4ºQ
X
17
11
5ºQ
X
9

Gin. Poliesportivo de Cajazeiras

3 de maio de 2017
Por

André Goés converte dois lances livres com o cronômetro zerado, Vitória vence Mogi na prorrogação e leva decisão para o Jogo 5

DOCUMENTOS:
Súmula
82
X
80
82
PTS
80
9
A3C
13
20
A2C
9
15
LLC
23
40
RT
45
20
ASS
17

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

Foi um jogo dramático e com um final alucinante. A decisão veio com o cronômetro zerado na prorrogação e o Universo/Vitória forçou a realização do Jogo 5. Com dois lances livres de André Goés, a equipe baiana venceu o Mogi das Cruzes/Helbor, por 82 a 80, nesta terça-feira (02/05), e empatou a série válida pelas quartas de final do NBB CAIXA 2016/2017 em 2 a 2.

E agora? A quinta e decisiva partida acontecerá neste sábado (06/05), às 14 horas, com transmissão ao vivo da Band. Por ter feito melhor campanha na fase de classificação, o Mogi atuará em casa, no Ginásio Hugo Ramos.
Da outra vez me tem gente que não tem a chance de fechar

No último suspiro, mesmo: O jogo estava empatado em 80 a 80 e Mogi das Cruzes/Helbor tinha a bola nas mãos. Só que Keyron roubou a bola de Shamell, esticou o passe de André Goés, que sofreu falta de Tyrone exatamente no estouro do cronômetro. Já com o tempo zerado e com mais ninguém a seu lado, o camisa 40 não se intimidou, converteu os dois lances livres e garantiu o triunfo do time baiano (veja abaixo).

Fala aí: “Esse é um momento mágico que vou guardar para sempre na minha carreira. Muitos jogadores nunca tiveram a oportunidade de decidir uma partida, e eu fiz de novo. Estou muito feliz e empolgado com tudo isso, mas nada disso surtirá efeito se não vencermos a série. Temos mais um jogo e agora vamos com tudo para Mogi”, disse o herói André, que também foi decisivo no triunfo baiano no Jogo 2 da série anterior, contra Campo Mourão.

A união faz a força: O Vitória teve uma grande atuação coletiva e seis atletas atingiram dígitos duplos na pontuação. Dawkins foi o cestinha com 17 pontos, seguido por Renato (13), André (12), Arthur (12), Kurtz (11) e Edu Mariano (10).

Fala aí: “Não somos um ‘supertime’, mas temos uma união muito forte e mostramos mais uma vez isso hoje. Começamos o jogo muito bem, mas eles nos massacraram no terceiro quarto, mas conseguimos reagir no último período”, disse Renato, fundamental na reação do Vitória na parcial final.

“Vamos entrar ainda mais ligados lá em Mogi. Eles são muito fortes atuando em casa e precisamos jogar com muita intensidade para vencer. Temos que aproveitar essa vibração por conta da maneira que foi esse jogo para ir com tudo no Jogo 5”, completou.

Bem que tentaram: Vindo do banco de reservas, Filipin foi o cestinha do Mogi, com 18 pontos, seguido por Tyrone, que marcou 15 pontos e ainda pegou nove rebotes. Outro bom nome do time paulista no jogo foi o ala/pivô Fabrício, autor de 12 pontos, cinco rebotes e quatro assistências.

Noite para esquecer: Principal cestinha do Mogi na temporada, Shamell teve uma atuação apagada. O norte-americano marcou apenas quatro pontos em 26 tentados (0/6 nos arremessos de três pontos) e ainda contabilizou três erros, sendo um deles decisivo para o revés do time paulista.

Domínio rubro-negro: Depois de passar todo o primeiro quarto na liderança, o Vitória se firmou no comando da partida durante o segundo quarto. Com ótima defesa, a equipe parou o ataque mogiano e, após uma sequência de 19 a 5, levou sua vantagem para a casa dos 17 pontos (39 a 22).

Acordou: Depois de marcar apenas cinco pontos em mais de sete minutos, Mogi viveu um bom momento no final do segundo quarto. Com destaque para Filipin, que marcou cinco pontos seguidos, a equipe visitante baixou o prejuízo para 12 pontos antes da pausa para o intervalo (43 a 31).

Cenário invertido: Mogi voltou dos vestiários com outra postura e o jogo mudou. Dominando o jogo, o time paulista rapidamente reagiu e foi cortando a diferença pouco a pouco durante o terceiro quarto. A virada veio no final da parcial, após dois pontos de Fabrício, e o jogo chegou ao último período com os visitantes na liderança, por 54 a 52.

Foi buscar: Melhor na partida, Mogi foi aumentando pouco a pouco sua vantagem e se estabeleceu na liderança. Restando pouco mais de dois minutos, a equipe vencia por seis pontos (65 a 59), mas Renato converteu duas bolas de três pontos consecutivas e deixou tudo igual em 65 a 65.

Lá e cá: Com o jogo empatado, Tyrone converteu arremesso de três e colocou o Mogi na frente (68 a 65). No lance seguinte, Dawkins deu a resposta na mesma moeda e igualou o placar novamente (68 a 68). Mais duas bolas de três, uma de cada lado, com Edu Mariano e Larry Taylor, mantiveram a partida em igualdade até os segundos finais (71 a 71).

Teve a chance: No último lance do último quarto, Mogi partiu em contra-ataque com vantagem numérica. Em boa condição para arremessar, Shamell optou por passar para Fabrício, mas o camisa 10 não segurou a bola e a decisão foi para a prorrogação.

Nervosismo até o fim: O tempo extra foi uma verdadeira batalha de nervos.Os quatro primeiros pontos de cada lado vieram em lances livres. Depois, o Vitória abriu quatro pontos de frente, mas Mogi reagiu após bola de três convertida por Larry e os instantes finais foram dramáticos.

Teve a chance (2): Após rebote defensivo de Fabrício, Mogi ficou com a posse de bola restando 18 segundos para o fim. Com tudo igual em 80 a 80, o norte-americano segurpou a bola para decidir no fim, mas Keyron roubou a bola e acionou André Goés para o contra-ataque que definiu o alucinante duelo realizado no Ginásio de Cajazeiras.