HOJE
“We ready”
Por Liga Nacional de Basquete
Coração quente e cabeça fria: Paulistano se inspira no trabalho da temporada, destaca aspecto psicológico e se diz “pronto para vencer”
Antes de entrar em quadra nas partidas do NBB CAIXA, o Paulistano/Corpore ecoou o refrão da música “We Ready”, música do rapper Archie Eversole. O ritual ganhou ainda mais notoriedade nos playoffs, hora em que a garotada alvirrubra mostrou que realmente estava “pronta” para enfrentar os momentos de decisão (confira o vídeo da classificação do CAP às Finais abaixo)
Foi exatamente assim, superando cada obstáculo e se provando a cada passo dado, que o time de Gustavo De Conti chegou às Finais da competição de maneira incrível. Agora, esse será o espírito para a decisão deste sábado (17/06), que será no Ginásio Gigantão, em Araraquara (SP), às 14h30, com transmissão ao vivo da Band e do SporTV.
“Estamos prontos, sem dúvida nenhuma. Nos dois últimos jogos não estivemos prontos para ser campeão. Falei, em determinados momentos, para eles jogarem como campeões, isso nos faltou um pouco. Agora terá que ser diferente”, disse Gustavo De Conti. “Não sei de onde surgiu essa música, mas com certeza estamos prontos para jogar e vencer esse jogo”.
O trecho da música virou “tema” da garotada Paulistano e se encaixa perfeitamente na trajetória do clube da capital paulista na atual temporada. Com elenco de média de idade de 21,9 anos, os alvirrubros se tornaram a mais jovem equipe a chegar à decisão do NBB CAIXA na história.
“Estamos prontos, obviamente. Estamos concentrados e focados em tudo que fizemos o ano inteiro. Tudo se resumirá nesse jogo, que será o último da temporada. Temos que estar confiantes em nós mesmos, porque esse trabalho nos trouxe até aqui e será importante trabalharmos em equipe, juntos, para terminar o campeonato da melhor maneira”, disse o ala/pivô argentino Daniel Hure, o mais experiente do elenco, com 32 anos.
Apesar da juventude, o elenco do Paulistano se “mostrou pronto” em diversos momentos do campeonato. O time da capital teve grande desempenho na reta final da fase de classificação e garantiu o sexto lugar, depois de vencer oito das nove últimas partidas. Já nos playoffs, em duas oportunidades, a equipe disputou e venceu Jogos 5, nas oitavas contra Solar Cearense e nas quartas diante do Franca
“O aspecto psicológico, na minha opinião, influencia muito durante o jogo na verificação do desempenho das duas equipes. Depende muito de como se encaminha o jogo. Com os acontecimentos da série, podemos analisar a pressão de diferentes maneiras e que ela existe para os dois lados. Os jogadores estão tranquilos. Pilhados também, mas sabendo lidar. A pressão se dá em casos de uma equipe abrir 10 a 0, por exemplo. Tudo depende de como as coisas vão acontecer”, analisou De Conti.
O principal desafio do jovem elenco do Paulstano foi diante do Franca. Após ser derrotado no Jogo 4 daquela série em casa, com larga desvantagem no placar (105 a 87), a equipe triunfou no Jogo 5 em pleno Ginásio Pedrocão completamente lotado.
“O mais importante de tudo é o aspecto mental, entrar em quadra com cabeça fria. Coração quente e cabeça fria. Chegamos ao Jogo 5 e as duas equipes são muito parelhas, então os pequenos detalhes farão a diferença, principalmente na defesa. Em qualquer momento alguma equipe pode tomar o controle do jogo, isso pode ser determinante. A parte mental seria decisiva para chegar bem no final do jogo”, concluiu o ‘hermano’ do Paulistano, Hure.